Resumo do capítulo Capítulo Vinte e Quatro - Ana e Matteo do livro O Amor de Um CEO de Ninha Cardoso
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo Vinte e Quatro - Ana e Matteo, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Amor de Um CEO. Com a escrita envolvente de Ninha Cardoso, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Parte 1...
Depois que saímos da clínica, Ana me deu algumas explicações sobre os problemas de saúde que Acácia tem e realmente não sei como ela conseguiu ainda levar por tanto tempo, sem ajuda de outras pessoas. É muito difícil ser sozinha nos tempos de hoje. Até mesmo para mim que sou homem e que já nasci com previlégios, de vez em quando fico empacado em alguma situação.
Bem, agora mesmo. Se não fosse por ela ter aceitado entrar nesse plano para me ajudar, eu nem sei se teria chance de ficar com a propriedade. Olhei para ela ao meu lado no carro.
— Ana... - ela me olhou — Caso eu esqueça ou então não mostre isso... Eu agradeço muito o que está fazendo, ficando ao meu lado nessa loucura toda que Otávio e Sandro criaram.
Ela respirou fundo e depois sorriu de leve.
— Não vai me chamar de interesseira ou então de aproveitadora? - ergueu a sobrancelha.
— Hum... - eu torci a boca — Não mais - dei um risinho cínico — Mas eu pensei mesmo isso antes.
— Eu sabia! - ela apontou o dedo para mim — Quando seus amigos me falaram do plano eu já sabia que você falaria tal coisa.
— Sabia nada - neguei com a cabeça.
— Matteo, você é muito crítico.
— Ah, não é assim, Ana.
Ela riu e balançou o dedo na minha frente.
— Você nem percebe o quanto tem um comportamento tóxico. Isso já está dentro de você.
— Tóxico? - franzi os olhos e ri alto — Tóxico para mim são substâncias que podem nos matar.
— Ah... E você acha que julgamentos e críticas não podem matar alguém? - cruzou os braços.
— Eu não sou assim tão letal, Ana - brinquei.
Eu nem sei como, mas a conversa fluiu para temas mais profundos. Suspirei ouvindo ela me contar que até mesmo em uma escola onde estudava, quando pequena, os próprios colegas a tratavam com deboche por ela não ter pais e viver em lares adotivos. Realmente, bem cruel, ainda mais vindo de crianças que sipostamente são limpas de preconceito.
— Matteo, às vezes fico pensando o quanto pode ser prejudicial quando as pessoas simplesmente criam ideias sobre os outros e as julgam sem realmente entender o que estão passando - ela suspirou longo — Você sabia que é ruim até para quem julga? Eu vi um psiquiatra falando sobre isso e concordei com tudo o que ele dizia.
— Como assim? - fiquei curioso.
— Quem é alvo da crítica e do julgamento sofre muito, isso é claro... Mas quem faz isso também sofre e muitas vezes nem percebe. A vida é amarga, vazia. A pessoa se engana que tem uma vida boa, mas no fundo, ela só é tipo um zumbi, sabe?
— Não... Eu não entendi isso de zumbi.
— Não senhor, é medo de perder o emprego mesmo - gargalhou de novo — Matteo, você já gritou comigo duas vezes por causa de coisas que nem eram de minha competência.
— Sério? - franzi a testa pensativo — Nossa, me desculpe, com sinceridade. Eu talvez estivese em um dia ruim.
— E porque seria? - inclinou a cabeça de lado.
— Não sei mesmo - balancei a cabeça torcendo a boca — Talvez algo que não saiu como eu queria.
— Se você analisar, pode descobrir o motivo pelo qual você se aborrece e perde a cabeça.
Suspirei e entrei na avenida chique. É a rua mais cara de toda cidade. Aqui só tem lojas de alto nível.
— Não sei, não vou me lembrar agora - gesticulei perdido — Mas sei que teve uma época que estava bem chateado com os negócios e também com meu irmão.
— Bem, agora você pode fazer uma avaliação antes de ter uma atitude desagradável. Pode ao menos tentar - ela mexeu o ombro — Isso me ajuda.
Olhei para ela. Realmente Ana não tem nada a ver com o que eu imaginei que seria. Sorri.
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