O Amor de Um CEO romance Capítulo 74

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Parte 1...

Ana

Durante o trajeto até a casa do irmão dele, Matteo compartilhou comigo algumas lembranças de sua infância e adolescência, assim como o momento em que Lucas se afastou da família. Era evidente que Matteo ainda guardava ressentimentos em relação a essa situação, embora parecesse não estar totalmente ciente disso. Ele expressava suas opiniões como se Lucas fosse o único culpado pelo afastamento, mas eu sabia que cada pessoa tem seus motivos para se distanciar de entes queridos, mesmo que sejam parentes.

No entanto, percebi que esse não era o momento apropriado para discutir isso com Matteo. Ele parecia ansioso e nervoso com o encontro iminente com seu irmão. Nesse momento, a melhor atitude era cumprir o papel que ele esperava de mim, o de uma noiva carinhosa e apaixonada. Dessa forma, todos ao nosso redor teriam a certeza de que nosso relacionamento era genuíno, baseado no amor, e não em algum acordo pragmático para benefício mútuo.

Afinal, o que importava agora era mostrar a todos que nossa união era tão real e profunda quanto a de qualquer outro casal apaixonado. E pelo que ele me disse, o irmão também se casou com a intenção de encobrir uma outra vida, seja lá porque motivos ele escolheu isso.

Uma das recordações mais vívidas de Matteo com seu irmão mais velho, e que ele me contou, acho que para que eu entendesse mais o Lucas, remonta à infância deles, quando viviam em uma casa moderna no clima frio de Londres. Era uma tarde sombria de inverno, e os dois estavam brincando na sala de estar, quando de repente ouviram vozes alteradas vindas da cozinha.

Curiosos, eles se aproximaram e entraram na cozinha moderna, com seus eletrodomésticos de aço inoxidável brilhando sob a luz fluorescente e dava até um ar mais forte a cena de briga. O ambiente estava frio, não apenas devido à temperatura do lado de fora, mas também por causa da tensão que pairava no ar. Para os dois, ainda pequenos, isso deve ter marcado mesmo.

Naquela cozinha, os pais estavam envolvidos em uma discussão acalorada. Matteo disse que os olhos de Lucas estavam cheios de raiva enquanto observava o pai gritando com a mãe. Matteo parecia um pouco emocionado ao me contar. Fiquei quieta, apenas ouvindo.

Os dois não entendiam completamente o que estava acontecendo. A mãe deles havia saído de casa sem avisar e ficado fora por dois dias, o que deixou seu pai preocupado e nervoso.

Lucas, ainda muito jovem para compreender totalmente a complexidade dos relacionamentos e das emoções adultas, interpretou a situação de uma forma simplista. Para ele só tinha um lado certo e o outro, claro, estaria errado. Ele via seu pai como o herói preocupado, enquanto sua mãe era a causadora da confusão ao sair de casa sem dizer nada.

Matteo, por outro lado, sentia uma mistura de confusão e preocupação. Ele não entendia completamente a razão da briga, mas sabia que não era algo bom. Naquela cozinha moderna e fria, os dois se aconchegaram juntos, tristes com o que ouviam os pais gritarem um com o outro e tentando se confortar enquanto observavam os adultos discutindo.

Apesar do vínculo dos dois como irmãos, Matteo não pensava como o irmão mais velho. Lucas criticou a mãe, mas Matteo achava que a culpa era do pai e que talvez, a mãe tivesse uma certa culpa também, mas não queria acusar os dois sem entender. Os dois ainda eram muito novos para entender esse tipo de coisa, mas pelo que ele me disse, acho que os dois escolheram os lados nesse dia. Matteo me disse que foi confuso para ele, ficar com o irmão depois, porque Lucas queria que ele ficasse com raiva da mãe também, mas ele só conseguia sentir tristeza e até um pouco de medo.

— Estamos chegando, Ana - ele disse sério — Por favor, tente recordar do que eu disse sobre o Lucas e não ache que ele é bobinho. Vai fazer perguntas que vão te colocar em uma saia justa. Conheço meu irmão.

— Ok, eu vou ficar ligada, mesmo fingindo estar relaxada - apertei os dedos forte — Eu detesto mentir, mas se é pra fazer um trabalho bem feito, que seja.

Ele me olhou e riu, balançando a cabeça.

— O que foi? Isso é um trabalho afinal de contas - gesticulei — Você está me pagando, não está?

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