O Amor de Um CEO romance Capítulo 81

Resumo de Capítulo Vinte e Seis - Ana e Matteo: O Amor de Um CEO

Resumo de Capítulo Vinte e Seis - Ana e Matteo – Capítulo essencial de O Amor de Um CEO por Ninha Cardoso

O capítulo Capítulo Vinte e Seis - Ana e Matteo é um dos momentos mais intensos da obra O Amor de Um CEO, escrita por Ninha Cardoso. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Parte 1...

Ana

Parece que as coisas se juntam para criar um ambiente estranho. Assim que entramos no carro para sair, começou uma chuva fina. O rosto de Matteo está tenso e mostra sua frustração pelo jantar.

Até que depois de um tempo os convidados cosneguiram mudar o rumo da conversa e Matteo parou de enfrentar o irmão, ainda que ambos estivessem com as defesas de pé. Dava para perceber isso e até quase sentir a tensão entre eles. Coisa que Jules até ajudava a aumentar.

A mulher parecia estar muito aborrecida e não acho que tenha a ver apenas com a questão de Matteo ter discutido brevemente com Lucas. Antes disso ela já mostrava que não estava muito à vontade, mesmo sendo a dona da casa e anfitriã.

Quase nem falei com os convidados, fiquei mais ao lado de Sandro e Otávio, que são meus únicos conhecidos mesmo. O tal de Mark me deu a impressão de estar pisando em ovos. Não sei, mas acho que tem algo esquisito acontecendo com esse trio.

Ele dirige rápido e isso me deixa nervosa.

— Matteo, você está irritado... - ele me olhou de cara fechada — E nem tente negar, está bem marcado em seu rosto. Só que dirigir assim rápido quando está chovendo não é uma coisa boa. Pode tirar um pouco o pé do acelerador, por favor?

Ele enche o peito de ar e dá uma batidinha no volante. Sim, está bem irritado, eu sabia disso. Mas pelo menos ele faz o que peço e diminui a velocidade, o que me ajuda um pouco a relaxar.

Não sei se foi o estresse ou ter ficado muito tempo com esse sapato de salto alto, coisa que não tenho costume, mas minha perna começou a doer. Assim que chegar em casa eu vou tomar um comprimido para me ajudar a diminuir a dor e poder dormir. A noite já foi bem estressante para ainda ficar com dor o resto da madrugada.

— Eu não acredito que Lucas queira mesmo a casa na Toscana. Ele nem ficou lá tempo suficiente - apertou o volante — Vivia fora ou então viajando e logo que pôde, foi embora da propriedade. Agora vem com essa ideia de ficar com a propriedade? - sorriu de modo esquisito e balançou a cabeça — Não mesmo. Eu não vou deixar - elevou a voz.

— Eu sei que isso aborrece, mas não deixe que estrague seu humor - toquei em seu braço, querendo lhe dar conforto para que se acalmasse — Mas brigar não é uma boa opção. Ele nem sabe o que você já sabe. Por isso me contratou, lembra-se? Para te ajudar a conseguir a propriedade de vez.

Ele solta um longo suspiro e passa o sinal vermelho. Olhei em volta e não vi nenhum outro carro. Tudo bem, não vou falar nada. Nesse horário é permitido passar os sinais fechados e até mesmo é recomendado, para não ficar parado à mercê de um roubo.

— Matteo, não perca mais tempo se estressando com isso. Lucas só vai saber mesmo o que diz o testamento, no dia em que vocês forem lá.

— Você também vai comigo.

— Eu? - me surpreendi — Mas e porquê?

— Ora, eu já estou espalhando por aí que somos noivos e em breve casados. É claro que o pessoal do escritório vai querer conhecer você melhor.

Eu torci a boca. Realmente, não me toquei nisso. Mas não tem problema. Eu já sei como levar.

— Tudo bem - suspirei e mexi no colar — Quando chegarmos vou tomar meu remédio.

— Está sentindo dor na perna?

Ele pareceu preocupado. Parou em frente ao portão do condomínio e buzinou para o porteiro.

— Está me incomodando um pouco - esfreguei a coxa — Mas estou bem. Acho que foi a falta de costume com o salto alto. Assim que tomar o remédio eu começo a relaxar.

— Enfia a mão no meu bolso e pega a chave da porta.

Fiz como ele disse. De novo está o Matteo mandão de antes. Enfiei a chave na porta e empurrei. Ele entrou me carregando e não vou mentir, eu até que gostei disso.

— Onde está seu remédio? - ele me deixou sentada no sofá.

— Em uma caixinha, na minha bolsinha de medicamentos. Está no banheiro.

Ele saiu rápido e voltou depois já com um copo com água e minha bolsinha.

— Não sei qual é - mexeu o ombro — Tem coisa demais aqui - esticou a bolsinha para mim — Trouxe água. Tome logo o remédio. Detesto gente com dor perto de mim.

Eu achei isso estranho e engraçado. Peguei a bolsinha procurando o remédio.

— Não gosta de gente com dor perto de você? - questionei curiosa.

— É... - ele fez uma cara dolorida — Minha avó ficou doente e tinha muitas dores - passou os dedos pelo cabelo — E minha mãe não tinha paciência com ela - fez uma cara séria — Nas poucas vezes em que ainda ligava, eu avisei da doença de minha avó e ela disse que não tinha condições de cuidar da própria mãe... Então eu fazia isso, junto com meu avô Pietro.

Eu entendo isso.

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