O Cafajeste já tem Dona romance Capítulo 29

Resumo de Capítulo 29: O Cafajeste já tem Dona

Resumo do capítulo Capítulo 29 de O Cafajeste já tem Dona

Neste capítulo de destaque do romance Romance O Cafajeste já tem Dona, Érica Mayumi apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Estávamos sentados na mesa, observando os gêmeos dormirem no sofá da futura sala de brinquedos, quando Eduardo falou:

- Agora que você entregou a empresa para Richard, como pretende sustentar a sua família? Se quiser eu posso...

- Pai, – Thiago o interrompeu – eu não vou pegar o seu dinheiro.

- Filho, agora que as coisas estão bem entre vocês dois, não precisa ficar aqui na França. – Lisa falou – Voltem para casa, quero os meus netos perto de mim. Podemos cuidar de tudo até que você encontre outra coisa para se dedicar! Ou então pode trabalhar na empresa do seu pai, com certeza tem algum cargo lá...

- Não, mãe. – Thiago disse. – Eu estarei onde Elena estiver, e se é aqui onde ela quer ficar, é aqui onde vamos ficar. Ela tem um emprego aqui. E vocês não precisam se preocupar com dinheiro. Eu vou abrir um escritório e começar a trabalhar de casa mesmo, assim posso ajudar Elena com as crianças quando precisar.

- Mas abrir um escritório de quê?

- Oras, mãe! Eu sou formado em arquitetura, você acha que eu vou abrir um escritório do que?

- Ah, é que como a antiga empresa foi para Richard, eu achei que você tentaria outra coisa agora.

- Não. Vou recomeçar do zero, sim, mas não penso em mudar de área. Além disso, não vai ser muito complicado conseguir clientes como foi da primeira vez. Agora eu tenho um nome no mercado.

- Sim, isso é verdade. – Eduardo disse – Todos já sabem que você passou a empresa para Richard, e os repórteres estão ansiosos para saberem o que você fará agora. Ouvi dizer que nada anda bem desde que você saiu da presidência e largou tudo nas mãos do seu sócio.

- Não é culpa de Richard. As coisas não andavam bem já fazia um tempo. Desde... – Ele se interrompeu.

- Desde que Jéssica não investiu mais na empresa? – Arrisquei.

- Exatamente.

- Então já que você quer mesmo fazer isso – Eduardo disse – Vou começar a espalhar a notícia. Vai facilitar as coisas para você.

- Obrigado, pai.

- Eu ainda preferia que vocês voltassem. – Lisa falou – Pode abrir o seu escritório lá.

- Já falei, mãe. Não vou mudar. Uma vez Elena teve que largar tudo o que tinha e vir para cá. Não é justo que agora peça para que abandone a vida que construiu aqui só porque queremos.

- Ele tem razão, Lisa. Deixe as coisas como estão. Talvez aqui estejam melhores. Lá na Inglaterra Thiago tem... – Eduardo fez uma pausa – Muitas influências negativas.

Eu sabia que por “influências negativas” ele se referia à Jéssica, embora estivesse mais do que óbvio que ele não queria trazer aquele nome para estragar um dia tão agradável.

No final do dia, quando já estava anoitecendo, Lisa e Eduardo foram embora, prometendo retornar no fim de semana para verem as crianças. E a partir daquele momento seria sempre assim, se vendo só de fim de semana mesmo.

Eu poderia ter concordado em nos mudarmos de volta para a Inglaterra, mas sabia que se fizesse isso seria questão de tempo até encontrar meu pai, e não sabia se queria esse encontro nesse momento da minha vida. Fora outras pessoas com quem também não queria me encontrar, e que eu sabia que seria inevitável.

Eu estava tão feliz e realizada, vivendo o amor que sempre quis. Tinha medo que o passado voltasse para estragar tudo. E eu tinha o terrível pressentimento de que isso aconteceria em algum momento. Afinal, eu sabia por experiência própria que os problemas deviam ser confrontados e não enfiados no fundo da gaveta para serem esquecidos porque, quando a gente menos espera, a bomba explode na nossa cara.

Na semana seguinte, Thiago já tinha o escritório pronto. E penso que Eduardo manteve sua palavra já que não demorou muito para o primeiro cliente aparecer.

O dinheiro continuava entrando para pagar as despesas daquela casa que eu não conseguiria bancar sozinha. O que era um alívio para nós dois. E, Thiago, tendo o que fazer e conseguindo manter a cabeça ocupada, estava menos tenso. Realmente se divertia nos projetos que fazia e tinha que entregar. As vezes chegava a pedirá minha opinião para algumas coisas, e eu dava, mesmo que não entendesse quase nada daquilo.

Algum tempo se passou, e Elizabeth e Alexander cresciam. Já não choravam por qualquer coisa e dormiam grande parte da noite sem acordarem.

Eu me sentia menos cansada e mais disposta a fazer as coisas durante o dia, mesmo que as vezes passasse grande parte da noite acordada por causa de Thiago.

Eu ainda tinha alguns meses de licença-maternidade, quando Jean me ligou.

- Oi, Jean. Lembrou da minha existência, foi?

- Me desculpe. As coisas estão um pouco corridas na boate. E foi para falar disso mesmo que eu liguei. Está um pouco complicado sabe, a Stéphanie sofreu um acidente e eu estou com uma pessoa a menos trabalhando. – Stéphanie era a garçonete que servia as mesas na área VIP da boate. – Então eu queria saber se você não pode voltar a trabalhar. Eu sei que a sua licença ainda não acabou, mas eu realmente estou precisando de gente e não pediria isso se não fosse urgente, além disso também pensei que poderíamos fazer uns arranjos para que Lizie e Alex fiquem na minha sala enquanto você trabalha.

- Tudo bem. Quando quer que eu comece?

- Poderia ser hoje?

- Claro. Só espero ainda lembrar de como fazer os drinks.

- Não. De jeito nenhum vou te deixar fazendo os drinks.

Thiago tinha plena convicção de que ele precisava comprar uma arma antes que Lizie fizesse 12 anos. Eu concordava que ela seria uma beldade, mas não tinha certeza se gostava da ideia de que Thiago espantasse seus namoricos a tiros.

Entrei em casa sem fazer barulho. As luzes estavam apagadas e já era muito tarde. Thiago devia estar dormindo. Os gêmeos nos meus braços dormiam profundamente.

Subi e os coloquei no berço. Depois fui para o meu quarto.

- Até que enfim você chegou. Alguém precisa dar um jeito nisso. – Ouvi a voz de Thiago dizer da cama. Diferente do que eu pensava, ele estava acordado, muito bem acordado na verdade.

“Isso”, como Thiago se referiu, era uma ereção monstruosa. Como nossos horários de trabalho não estavam coincidindo, não eram todas as noites que conseguíamos ter alguma atividade.

A visão que ele me brindava era tremendamente apetitosa. Estava escuro, mas conforme meus olhos se adaptavam à escuridão, conseguia ver mais do que sombras. Thiago estava nu, deitado na cama por cima dos lençóis e acariciando o próprio membro ereto.

Então eu tive uma ideia. Fui até o guarda-roupa e peguei duas gravatas dele. Voltei para perto da cama.

- O que você vai fazer com isso? – Ele perguntou.

- Coloque os dois braços acima da cabeça. – Ele fez o que eu pedi e eu amarrei seus pulsos na cabeceira da cama o mais forte que consegui.

- Você sabe que pegou as duas gravatas mais caras? Não podia ter pego as duas mais vagabundas?

- Não. Talvez assim você colabore e tente não se mover. – Falei, tirando a roupa e subindo em cima dele, com uma perna de cada lado de seu corpo, e depois, distribuindo beijos por seu pescoço.

- Não sei se consigo. – Ele arfou.

Minha boca trilhou um caminho de beijos úmidos por todo seu pescoço, descendo pelo peito. Mordisquei seus mamilos, sugando levemente. Minha língua circundou seu umbigo e finalmente minha boca chegou em sua virilha.

Desviando de onde eu tinha certeza que ele ansiava para que minha boca estivesse, continuei distribuindo beijos pela parte interna de suas coxas. Tão perto de seu membro que meu nariz gelado roçou em suas bolas. Então eu ouvi:

- Ai cacete...

Então eu fiz uma pausa. Involuntariamente, suas pernas se afastaram mais e seu quadril levantou do colchão, como se soubesse o que aconteceria logo em seguida.

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