Resumo de Capítulo 6 - Elena – O Cafajeste já tem Dona por Érica Mayumi
Em Capítulo 6 - Elena, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Cafajeste já tem Dona, escrito por Érica Mayumi, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Cafajeste já tem Dona.
- Você contou para a minha mãe. – Ele me acusou.
Não foi uma pergunta. Ele já sabia, é claro. O olhar que ela lançou a ele foi gélido.
- Na verdade, ela descobriu sozinha. – contestei. – Não vou dormir aqui com você.
- Sim, você vai. Só assim saberá que não haverá ninguém mais na cama comigo. – Ele estava tentando me provocar ou era do uma tentativa de suicídio?
Seria melhor ignorar ou devolver na mesma moeda? Optei pela segunda opção. Disse:
- Não faço mais questão de saber com quem você dorme. Pode dormir com qualquer uma. Assim como eu.
Mas mesmo assim, entrei no nosso quarto. Como afinal, poderia seduzi-lo se não dormíssemos na mesma cama? Ele ficaria de quatro por mim.
Ele não disse mais nada. Até que deitei e apaguei.
Quando acordei novamente, já era de manhã. Eu não tinha dormido, tinha praticamente morrido.
Thiago não estava no quarto, então tive liberdade para me arrumar sozinha, sem ninguém por perto.
Meu pai havia me pedido para ir até a empresa, esperava que não fosse só para discutir sobre a lua de mel, pois já havia dito que não falaria mais sobre aquilo.
Fui tomar café da manhã.
Já estavam todos na mesa. Thiago, de terno e gravata, pronto para ir trabalhar também. Ele foi o primeiro que me viu.
- Onde você vai? – Perguntou.
- Sair com o Hector, provavelmente. – Lisa comentou.
- Hector? Que Hector?!
- O vizinho gostosão que mora ao lado. – Ela piscou para mim. Puxa vida, eu ainda nem havia dito meu plano para ela, e ela já havia sacado tudo! – Só porque você não se importa com a sua esposa, não significa que ninguém mais a queira!
Vi como Thiago ficou vermelho com a indireta que Lisa deu. Tive vontade de rir, mas antes que eles se matassem, resolvi interferir.
Sentei à mesa e disse:
- Na verdade, não vou sair com Hector, o gostosão. Vou até a empresa do meu pai. Ele quer falar comigo.
- Eu te dou uma carona. – Thiago disse. Acho que ele ainda não estava muito convencido de que eu não fosse sair com o Hector, quem quer que seja ele.
Trinta minutos depois, já estava entrando no escritório do meu pai.
- O que você quer pai?
- O seu treinamento começa hoje.
- Treinamento? Para que?
- Para assumir o meu lugar, é claro. Vou designar uma pessoa para te auxiliar e, a partir de hoje, você será responsável por tudo aqui, ou quase tudo.
- O QUE?! – Gritei – Como assim? Não pode fazer isso comigo! Até parece que não me conhece! Em três horas já vou ter feito tanta merda que terei falido todas as filiais.
- Isso não vai acontecer, Elena. Eu sei que você está nervosa, mas um dia tudo isso será seu, e depois do que você me contou por telefone, não posso permitir que o seu marido tome todas as decisões quando quem deveria estar à frente disso tudo é você.
- Mas, não pode largar tudo isso assim na minha mão. Onde está a parte do treinamento?!
- As pessoas só aprendem na prática, Elena. Vou designar alguém que conheça a empresa tão bem quanto eu e que possa ajudá-la. Eu diria que o mais indicado para essa função é Thiago, mas em vista do que andou acontecendo, vou pedir ao Henry. Ele é jovem como você, mas eu o ensinei tudo o que sabe, e aprendeu muito bem.
Eu ainda estava em choque. Henry nenhum poderia salvar a empresa quando eu fizesse alguma merda. Eu tinha um dom para cagar nas coisas mais simples.
Richard apertou um botão no telefone e falou com a secretária:
- Mande Henry vir até a minha sala.
- Responda, Elena! – Esse era Thiago gritando de novo. Acho que ele realmente se ofendeu por causa do sobrenome... – Saia daqui Henry, quero falar com a minha esposa a sós!
- Tá bom, estou indo. Eu só queria dizer que... – ele fez uma pausa – Sua esposa é muita areia para a sua bicicleta. – Então ele disparou para fora, encostando a porta, antes que o grampeador que voava em sua direção o acertasse.
Ficamos sozinhos, num silêncio tenso. Então ele se aproximou de mim, me encurralando contra a parede, apoiando seus braços na parede ao lado do meu rosto. Seus olhos travados nos meus, então ele abriu a boca, dizendo:
- Você me estragou, esposa. Eu não consigo ter uma ereção de verdade desde que nos casamos. Fico o tempo todo pensando em você. – não sei porque resolveu vir com essa para cima de mim logo agora, mas era muito óbvio que eu não acreditaria naquela mentira deslavada.
- Isso é mais uma mentira. Eu vi você na praia! – Afirmei.
- EU BROXEI, PORRA! – Ele gritou, fora de si. – Eu broxei, mas não foi uma broxada qualquer. O problema é que meu pau quer foder uma mulher específica!
- E você quer que eu acredite que de repente seu pau ficou cheio de princípios, é isso? Ele deixou de ser um pau que comia qualquer uma e virou um pau santo?! – Explodi.
- Você me deixa louco! Esse é o problema! E eu estou cansado de ter uma esposa só para discutir! Está na hora de aproveitar as partes boas de um casamento de verdade e não só as ruins.
Eu ia discutir, mas não deu tempo.
Quando percebi, sua boca já estava sobre a minha, e ele aproveitou o fato de que abri a boca para discutir, e aprofundou o beijo, sua língua dominando a minha e fazendo coisas enlouquecedoras dentro da minha boca.
Jesus Cristo, um homem beijando desse jeito deveria ser crime!
Então eu já não estava mais sendo prensada contra a parede. Ele tinha me erguido e depositado em cima da mesa de trabalho, se enfiando no meio das minhas pernas e impedindo que eu fechasse os joelhos.
Eu queria muito poder resistir àquele homem, mas era complicado. Na verdade, complicado nem começava a descrever o que eu sentia. Ele conseguia derrubar todos os muros que eu levantava entre nós com tanto esforço.
Eu estava praticamente deitada em cima da mesa, e o seu corpo cobrindo o meu. Uma de suas mãos segurava meu cabelo e a outra estava em minha coxa, onde a saia tinha subido consideravelmente. Enquanto as minhas mãos passeavam pelos seus músculos do peito e da barriga.
Então, sua mão já não estava mais em meu cabelo. Tocava meu seio, por cima da roupa. Eu gemi, sua boca sugando todos os sons que eu fazia. Seu sexo se esfregou contra o meu, eu o agarrei mais forte, puxando-o para mais perto e cruzando minhas pernas em volta da sua cintura.
Sua mão escorregou um pouco mais para debaixo da minha saia, tocando a borda da minha calcinha de renda. Joguei minha cabeça para trás, arfando. Um homem me tocando em minha entrada me deixava louca, e saber que ele estava tão perto de onde eu o queria me dava vontade de gritar.
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