Resumo de Capítulo 7 - Elena – Uma virada em O Cafajeste já tem Dona de Érica Mayumi
Capítulo 7 - Elena mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O Cafajeste já tem Dona, escrito por Érica Mayumi. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
A essa altura eu já estava completamente deitada na mesa, amassando todos os seus papéis, e as minhas pernas estavam escancaradas para cima. Ele ainda estava entre os meus joelhos.
Seu dedo escorregou para dentro. Me tocando de forma tão íntima que tive vontade de pedir por mais. Seus dedos eram suaves e nem um pouco apressados. Ele me explorava como se tivesse todo o tempo do mundo. Estava me conhecendo mais profundamente. E só Deus sabia quão profundo eu queria que ele me conhecesse nesse momento.
A ponta de seu dedo acariciava minha fenda úmida, me fazendo delirar. Um gemido escapou dos meus lábios, soou como uma súplica por mais, e ele entendeu.
Retirou minha calcinha, enquanto se ajoelhava. Ai Cristo, ele ia mesmo me chupar. Há quanto tempo não sabia o que era ser chupada da forma certa. Na verdade, isso nunca aconteceu. Acho que não haviam muitos homens que soubessem fazer um oral decente. Eu pelo menos nunca havia conseguido um que valesse a pena, motivo pelo qual, provavelmente, eu gostava mais de ser tocada com os dedos.
Sua boca fez contato com aquela parte do meu corpo que latejava de necessidade. Sua língua fazendo os mesmos movimentos que faziam dentro da minha boca, varrendo todos os cantos. Meu corpo se arqueou de prazer. Não pude evitar o grito surpreso que me escapou. Teria alguma coisa que aquele homem não soubesse fazer direito? Me perguntei.
- Shh. – Ele disse. – Não pode gritar ou vão nos ouvir.
- Então é melhor parar, não sei se consigo me controlar!
- Quer mesmo que pare? – Então ele passou a língua por toda a minha fenda, e passou a me chupar forte, com gosto, como se me saboreasse de verdade.
- AH! – Gritei – Não pare... – Arfei.
Comecei a rebolar em sua boca, não acreditando que aquilo estava acontecendo comigo. Nunca havia conseguido chegar ao orgasmo com um oral. Mas eu estava tão perto...
Então a porta do escritório se abriu, e meu pai entrou furioso:
- MAS QUE POUCA VERGONHA É ESSA?! JÁ NÃO BASTA TUDO O QUE FEZ NA LUA DE MELPARA A MINHA FILHA?! NÃO VOU PERMITIR QUE A TRAIA DENTRO DA MINHA EMPRESA! NÃO PERMITIREI TAMANHA HUMILHAÇÃO PARA A MINHA FILHA! – Ele fez uma pausa – Elena?
Foi a coisa mais constrangedora que já me aconteceu.
Lá estava eu, deitada em cima da mesa, com as pernas escancaradas e Thiago ajoelhado ainda com a boca lá, isso mesmo, enquanto eu ainda o agarrava pelo cabelo, congelada. Deveria ser por isso que ele ainda não tinha tirado a boca de lá, eu o estava segurando como se minha vida dependesse disso. Obviamente se eu o soltasse e ele saísse, meu pai teria um vislumbre e a minha humilhação seria maior.
Outra coisa que incrementou a minha vergonha era saber que estava gemendo tão alto que o meu próprio pai foi verificar o que estava acontecendo.
Como o meu orgulho já estava na lama, decidi que não valia a pena me santificar. Ainda segurando Thiago no lugar, eu disse:
- Pai, não está vendo que estamos ocupados? O que você ainda está fazendo parado aí? Saia, por favor.
Como que em choque, meu pai me obedeceu sem pestanejar. Ainda estava em transe pelo que tinha presenciado.
Eu não conseguia acreditar que o meu próprio pai tinha destruído o meu tesão, ainda mais quando eu estava tão perto de...
Suspirei e larguei os cabelos de Thiago.
- Você pode me dizer por que estava tentando me asfixiar na sua boceta? – ele perguntou. Estava nervoso, ou talvez fosse só constrangimento.
Não respondi. Simplesmente saí do escritório, com a cabeça bem erguida. Não era como se eu tivesse feito algo errado. Era meu marido, caramba! Além disso, éramos recém-casados. Ninguém julgaria. Ninguém deveria julgar. Ainda pude ouvi-lo dizer:
- Continuaremos essa conversa em casa! – E que conversa...
No caminho da empresa para casa, peguei carona com Thiago novamente, já que íamos para o mesmo lugar. Então as perguntas começaram:
- O que você fazia com Henry?
- Ele está me ensinando.
- Ensinando o quê?!
- A assumir a presidência. Foram ordens do meu pai.
- E por que ele não veio pedir a mim? Sou seu marido, tenho mais condições de te ensinar do que aquele maricas.
- Depois do que aconteceu na viagem, meu pai achou melhor colocar outro para me ensinar.
- Não existe ninguém melhor do que eu para essa função. – ele estufou o peito como um galo. Parecia um galo. – Você sequer o conhece?
- Quem?
- Henry!
- O conheci hoje. Parece muito legal e competente. Já começamos a trabalhar juntos, nos demos super bem.
- Se deram bem?! Impossível. Aquele cara é o ser mais repugnante que eu conheço!
- Ah, é? Por que?
- Porque... Porque sim! – Houve uma pausa na resposta antes que ele explicasse melhor – Somos amigos desde que Richard decidiu treiná-lo para seguir os seus passos.
- Você tem amigos? Não sabia que você era esse tipo de cara.
- De que tipo?
Não deu tempo de dizer que eu não estava sentindo frio, muito pelo contrário. Logo ele saiu do closet carregando uma manta e me cobriu. Apagou as luzes e deitou do meu lado, poro cima da manta.
Assim ele complicava tudo! Será que ele, com toda a experiência que tinha com mulheres, não percebia que eu queria que voltasse a colocar a boca dele lá?!
Bufei. Eu teria que me esforçar mais então.
- Eu ainda estou com frio, você poderia entrar embaixo da coberta e me esquentar? – Mais óbvia do que isso achei que não conseguiria ser.
Ele prontamente concordou. E se enfiou, ao meu lado, me pegando pela cintura e me puxando para perto, colando nossos corpos. Assim estava melhor.
Então ele ficou sem se mover, como se estivesse tentando dormir. Não poderia deixá-lo dormir. Quem apagaria o meu fogo?!
Então eu fiz algo mais ousado ainda. Disse:
- Espere um pouco.
Me desvencilhei de seus braços e tirei aquela camisola maldita que não surtiu efeito algum. Eu poderia estar usando um cinturão de castidade que o resultado seria o mesmo. Estava muito escuro e tive certeza que ele não viu o que eu estava fazendo.
Voltei para a cama nua como vim ao mundo, e me deitei ao lado dele. Quando ele me puxou dessa vez, ficou paralisado e perguntou:
- O que você está fazendo?
- Eu não consigo dormir direito com roupas. Você se importa se eu não usar? Não há nada aqui que você nunca tenha visto, é igual de todas as outras. – o provoquei.
- Não me importo. – Ele estava tenso, contradizendo suas palavras.
Ele ainda não percebia o que eu queria. Mudei de posição e passei uma perna por cima de seu quadril. Meu sexo acariciou o seu, que estava duro, então percebi que ele só estava se fazendo de idiota. Ele sabia o que eu queria, o que eu precisava.
Balancei meu quadril novamente, conseguindo maior contato, então ele me segurou pela cintura, me imobilizando, e disse:
- Pare, ou eu não vou conseguir me conter por muito mais tempo.
Peguei uma de suas mãos que estavam na minha cintura, e coloquei em meu seio. Ele começou a massageá-lo, sabendo o que eu queria. Então o empurrei de costas para o colchão, subindo em cima dele, e só então disse:
- Será que agora que não seremos interrompidos podemos continuar aquela conversa pendente?
Isso foi a gota d’água.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Cafajeste já tem Dona