O Cafajeste já tem Dona romance Capítulo 8

Ele me puxou para baixo, colando nossos lábios. Com a mão que não estava massageando meu mamilo, ele começou outro tipo de massagem, dessa vez em meu centro de prazer. A carícia começou suave e somente explorava, eu já estava molhada, podia sentir quão fácil seu dedo deslizava por minha entrada, mas sem nunca penetrar. Aquilo era frustrante, e só me fazia desejar que estivesse enterrado profundamente no meu corpo.

Quando seu dedo estava na minha abertura e eu pressionava meu corpo contra ele, dando a entender o que queria, Thiago fingia que não entendia.

Então decidi mudar de tática. Se ele me faria morrer de tesão, ele morreria comigo.

Ainda em cima de seu corpo, fui deslizando para baixo, distribuindo beijos por todo ele, até chegar onde eu queria. Então puxei sua cueca para baixo e peguei sua ereção pela primeira vez. Ele era grande, não sei se mais do que a média normal, mas com certeza maior e mais grosso do que a minha média. Nunca tinha experimentado aquele tamanho, e não via a hora de provar para ver se servia.

Aproximei minha boca e o lambi. Ele arfou e agarrou a cabeceira da cama com força. Percebendo que estava gostando, dediquei toda a minha atenção àquela parte de sua anatomi. E todo o meu esforço em agradá-lo. Ele gemia alto e me agarrava pelas cabelos. O enterrei até o fundo da minha garganta, o que deve ter sido demais para ele, pois gritou:

- Puta que pariu!

Acelerei o ritmo, ansiando experimentar o seu sabor pela primeira vez. Mas então ele me puxou para longe de seu membro e me jogou de costas na cama, subindo em cima de mim e beijando todo o meu corpo.

A tortura que infringiu ao meu corpo no escritório recomeçou. Só que dessa vez o prazer era maior. A sensação de estar corpo a corpo era intensa. E deliciosa.

Ele estava novamente acariciando minha entrada com seus dedos, e então eu o senti. A sensação de estar no paraíso. Seu dedo se enterrou dentro de mim, e começou a entrar e sair, e entrar novamente. E logo haviam dois dedos me alargando, eles entravam e saíam, no começo, de forma delicada, me adaptando, para logo em seguida aumentar o ritmo de forma torturante.

Então ele parou. Eu quis gritar. Antes que pudesse perguntar qualquer coisa, ele falou:

- Vamos brincar um pouquinho. – Ele se moveu e pegou alguma coisa na gaveta do criado mudo. – A primeira vez que eu te ver gozar, quero poder apreciar, e não estar ocupado demais te dando prazer para prestar atenção.

O que aquilo queria dizer? Eu não fazia ideia.

Então senti ele enfiar algo dentro de mim e, puta merda! Era um vibrador aquilo que estava dentro de mim? Estava escuro demais para dizer o que era. Mas tinha quase certeza.

Era grande mas não incomodava. Então ele pegou o que deveria ser um controle remoto e ligou. A partir desse momento eu não era dona de mim mesma.

Eu gemia alto o suficiente para acordar os mortos. E logo em seguida sua boca se juntou à brincadeira. Ele mamava em meus seios como se estivesse faminto, enquanto sua mão mexia no vibrador, fazendo com que tivesse mais fricção.

Eu estava muito perto...

E então, ele colocou na velocidade máxima.

Eu gritei, enquanto seu dedo estimulava meu clitóris. E gozei. Estremeci enquanto ele continuava me enlouquecendo. Quando a última onda de prazer se foi, ele deitou ao meu lado. Eu tentei voltar a segurar sua ereção, querendo dar um pouco de alívio a ele também, mas ele me impediu, dizendo:

- Não vou aguentar ficar só nisso se você me tocar novamente. Só durma, por favor. Eu estou bem.

Ainda estava em dúvida se deveria mesmo dormir e abandoná-lo daquele jeito. Mas algo em sua voz me fez parar. Não era como se eu não quisesse que ele usasse a lança dele em mim. Só achava que era cedo demais ainda. Mal nos conhecíamos. Nos casamos e não sabíamos nada um do outro. Precisávamos aprender a viver juntos, antes de dar um passo tão grande. Mas isso não queria dizer que não poderíamos nos divertir.

Talvez eu estivesse pensando muito para o meu gosto, uma vez que eu fazia mais o tipo de pessoa que agia por impulso. E era por isso que tudo sempre acabava em merda. Mas dessa vez eu tinha certeza do que fazer. Antes de me entregar plenamente a ele eu queria uma prova de que poderia confiar nele, que ele não me trocaria pelo primeiro buraco onde pudesse enfiar o pau.

Com esses pensamentos em mente, adormeci entre seus braços. E descansei como nunca pensei ser possível.

No dia seguinte, não precisei ir até a empresa, pois descobri que às sextas todos trabalhavam como home office. Nessa manhã recebi uma mensagem de Henry no e-mail dizendo que meu pai tinha dado instruções para que eu não trabalhasse como home office, já que eu estaria sem a ajuda de Henry. Talvez eu pudesse pedir ajuda a Thiago, mas como era o meu segundo dia de trabalho, não quis contrariar meu pai. Obviamente ele era um homem inteligente para perceber que trabalhar em casa, sem ajuda e sozinha, iria acabar em merda.

Por isso fiquei na minha e decidi fazer um convite a Lisa.

- Quer sair comigo? – Perguntei a ela enquanto tomávamos o café da manhã. Não havia mais ninguém à mesa conosco.

- Para onde vamos?

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