O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 209

O silêncio da fazenda parece diferente essa manhã. Mais pesado. Mais cheio. Darlene caminha pelos corredores em silencio, com os cabelos ainda úmidos do banho compartilhado, os lábios levemente inchados dos beijos de Eduardo e o corpo... o corpo ainda vibrando com o que viveram. Cada passo ecoa em sua mente os momentos que acabaram de acontecer. Ainda sente o gosto dele. O cheiro dele em sua pele.

Ela senta na beirada da cama, enrolada apenas no lençol, volta ao quarto, palco do espetáculo de amor que viveu há pouco tempo, os olhos fixos na parede. Respira fundo.

— O que foi isso, meu Deus? — sussurra para si mesma, tentando organizar os próprios pensamentos.

Quando Eduardo apareceu no sítio com aquele ar charmoso e sorriso provocador, ela achou que era só mais um daqueles bonitos que passam. Um cara interessante, sim. Olhar profundo, corpo bonito, muito bonito, conversa envolvente. Ela entrou no jogo, riu das brincadeiras, provocou um pouco. Mas nunca imaginou… que acabaria se entregando.

E do jeito que foi…

Com ele.

Eduardo não foi só o primeiro. Foi o primeiro a fazê-la sentir que era mulher. Que era desejada. Que importava. Ele a tocou como se a conhecesse por dentro. Como se cada parte do seu corpo respondesse ao toque dele como uma dança ensaiada há vidas. E ela se entregou. Com vontade. Com fome. Sem medo.

E foi... incrível.

Ela fecha os olhos, mordendo o lábio inferior ao lembrar da boca dele nos seus seios, do calor da pele dele contra a sua, das palavras obscenas que pareciam incendiar seu corpo. E depois, da dor leve e inesperada, da surpresa... e da doçura dele ao perceber. O carinho, o cuidado. Mesmo com toda aquela pegada bruta, ele soube ser homem. Soube ser tudo o que ela não sabia que precisava.

Mas agora... agora tudo parece confuso.

Caio.

O nome dele surge como um vento frio em sua memória.

Ela sempre foi apaixonada por ele. Desde que se entende por mulher. Sempre o olhou com olhos diferentes. Mas Caio? Sempre a tratou como uma menina. Como se ela fosse só a irmã mais nova, a melhor amiga daquela que ele sempre amou.

Marta.

Ele nunca a enxergou de verdade. Nunca a quis. E ela cansou de esperar. Cansou de implorar por olhares que nunca vieram.

E agora que Eduardo surgiu e tudo mudou… Caio parece notar. Olha diferente. Fala diferente. Marca território. Mas por quê? Por orgulho? Por ciúme? Ou finalmente passou a vê-la como mulher?

Darlene deita de costas, olhando para o teto, ainda sentindo o toque quente de Eduardo, ainda ouvindo o som dos gemidos que soltou sem vergonha alguma. Ainda querendo mais.

Mas Eduardo também é um mistério. Ele foi embora dizendo que precisava conversar com Ravi e Jonathan. Foi carinhoso, atencioso… mas ela sabe que ele não é de se amarrar. Ele mesmo disse: “Vamos viver o momento.” E talvez… talvez isso seja tudo o que ela possa esperar.

Viver o momento.

Talvez seja isso.

E se for, ela vai aproveitar. Vai se permitir. Porque pela primeira vez… ela se sentiu desejada. Mulher. E viva.

Darlene vira de lado na cama, os lençóis ainda amassados e o perfume de Eduardo ainda impregnado no travesseiro. Ela sorri sozinha, lembrando do toque dele em cada parte do seu corpo, do jeito como seus olhos ardiam de desejo, das mãos firmes que a exploraram como se a descobrissem pela primeira vez. E de fato descobriram.

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