O silêncio do quarto é denso, carregado de algo que Eduardo nunca sentiu antes, nem mesmo nas situações mais extremas que já viveu. A luz baixa dança pelas paredes, mas é o corpo de Darlene, ainda colado ao dele, que ocupa todos os seus sentidos. O cheiro da pele dela, o gosto ainda em seus lábios, o peso do que fizeram… tudo isso pulsa nele como uma batida descompassada, feroz e inevitável.
Mas, ao invés de se afastar como sempre fez, Eduardo a envolve com o braço firme, puxando-a contra o peito. Sua mão percorre a cintura fina dela num carinho que carrega mais do que desejo, carrega intenção. Ele a olha com algo quase reverente, antes de sussurrar contra os seus cabelos:
— Quero viver isso direito com você… pelo menos por agora.
Darlene o encara com olhos calmos, confiantes, e não diz nada. Não precisa. O corpo dela responde antes da boca. Ela se aninha nele, mas o clima se transforma de novo com a mesma força que incendiou os dois antes. A necessidade fala mais alto. Os instintos gritam. E o tesão, cru, bruto e doce, toma conta deles novamente.
Eduardo a beija com fome. As mãos dele percorrem o corpo de Darlene com devoção e posse. Ele a venera, como se aquele corpo fosse um templo recém-descoberto. Cada curva, cada arrepio, cada gemido é explorado com paciência e luxúria. Ele desce, analisando as reações dela, provocando com toques leves e beijos úmidos, até que Darlene se arqueia em um convite silencioso.
Ele chega ao centro do desejo dela e não espera. Chupa, suga, mordisca, enlouquece. O som do nome dele sendo gemido entre os lábios trêmulos dela é um combustível. Darlene se esfrega contra a boca dele sem pudor, o corpo em espasmos, até g0zar forte, gemendo sem controle. Eduardo não para. Ela tenta fechar as pernas, mas ele a segura com facilidade. Ele quer mais. Quer ouvir mais gemidos, sentir mais tremores.
Quando ela está à beira da rendição total mais uma vez, ele sobe e a beija com gosto, com fome e calma ao mesmo tempo. Sem pressa, penetra nela devagar. Geme ao sentir o calor apertado que o envolve. Beija os seios dela, suga os mamilos duros enquanto se move em um ritmo que mistura ternura e dominação. Ele sussurra no ouvido dela palavras sujas, promessas indecentes, e ela geme mais alto, pedindo, implorando.
— Isso, minha menina… geme para mim… me mostra o quanto tá gostando — ele sussurra, a voz rouca, crua.
Ela g0za de novo, o corpo inteiro contraído, e ele a estoca com força, cada investida profunda e firme até se perder completamente dentro dela, g0zando com um urro abafado entre beijos quentes.
Silêncio.
Agora é outro tipo de silêncio. Um silêncio de paz. Ele a envolve nos braços, puxando-a para o peito. Ela respira contra ele, olhos fechados. Eduardo acaricia o cabelo dela com a ponta dos dedos.
— Tá bem? — pergunta, em voz baixa.
Darlene apenas murmura um "uhum" e sorri, os olhos ainda fechados. Ele beija sua testa e depois seus lábios.
— Eu preciso ir. Preciso conversar com o Ravi e o Jonathan — diz, contrariado, como quem não quer deixar o calor daquele quarto.
— Agora? — ela pergunta, sonolenta, mas não cobra. Não é do tipo que pede explicações.
Ele a leva para o banheiro e os dois tomam um banho juntos. Entre beijos demorados, mãos deslizando por corpos molhados, Eduardo sussurra no ouvido dela:
— Você vai me viciar, sabia?
Ela sorri, os olhos brilhando, e beija o seu peito.
Mas quando ele sai do banho e veste a roupa, os pensamentos voltam com força.
O motor da caminhonete ronrona sob o sol tímido enquanto Eduardo guia sozinho pela estrada de terra que separa a fazenda de Darlene do sítio dos Maia. As mãos firmes no volante contrastam com a mente inquieta.
Darlene.
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