Resumo de Mais um ano – Uma virada em O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino de GoodNovel
Mais um ano mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
O som do despertador ecoa pelo quarto como um lembrete de que mais um dia começou. Mas Jonathan já está desperto há muito tempo. O teto acima dele é apenas uma prova em meio às sombras que nunca o deixam. Luxo, poder, sucesso... Nada disso tem efeito sobre ele. Porque, no fim das contas, nenhum império construído com suor e estratégia consegue preencher o vazio deixado por uma perda irreparável.
Jonathan fechou os olhos, e a lembrança de Aira o envolveu como um abraço invisível. Eles eram perfeitos juntos, duas metades que se encaixavam sem esforço. O riso fácil, as conversas que varavam a madrugada, o simples toque dela incendiando a sua pele.
Ele já havia tido inúmeras mulheres, mas nenhuma como Aira. O amor deles era palpável, intenso, uma força arrebatadora. No sexo, encontravam um refúgio onde tudo desaparecia, só existiam eles, ofegantes, consumidos por um desejo insaciável. Nunca, em toda sua experiência, conheceu algo tão avassalador.
Com ela, conheceu o auge da felicidade. E agora, só restava o vazio.
Aquele acidente brutal não apenas tirou a vida de Aira, mas destruiu Jonathan de um jeito que ninguém jamais percebeu. No dia do enterro, ele vestiu a mesma máscara inabalável que usava em reuniões de negócios, sem lágrimas, sem desmoronar, sem permitir que alguém enxergasse a ruína dentro dele. Mas, por dentro, ainda estava entorpecido, esperando, de alguma forma irracional, que ela acordasse a qualquer momento. Só quando a terra cobriu o caixão, ele entendeu a verdade cruel diante de si, ele morreu ali, junto com a mulher que amava e o filho que nunca teve a chance de segurar nos braços.
Ele não se envolveu com mais ninguém desde então. Não da forma que realmente importa. Amor? Sentimentos? Isso deixou de existir para ele. O sexo se tornou uma necessidade fisiológica, desprovida de qualquer conexão. Em raras ocasiões, uma mulher interessante captura sua atenção em uma boate sofisticada, e ele a leva para uma noite sem promessas. Outras vezes, escolhe uma acompanhante de luxo, uma mulher treinada para não fazer perguntas, para ir embora sem esperar um "até logo". Sempre da mesma forma. De costas. Ele não quer ver seus rostos. Não quer se lembrar. Não quer sentir nada além do alívio momentâneo que logo se dissolve na escuridão que ele habita.
É uma rotina. Um ciclo bem calculado, sem riscos emocionais. Um sistema que funciona... até que algo dentro dele começa a queimar novamente.
Amanhã marca mais um ano. Mais um malldito ano desde que ela se foi. Como faz todos os anos, passará a manhã na igreja. Não que ele acredite em redenção. Mas é a única forma que conhece de enfrentar o peso do passado.
Jonathan se levanta, veste seu terno meticulosamente alinhado e ajusta a gravata no espelho. Seu reflexo é de um homem frio, implacável. O CEO que todos respeitam e temem. Mas a verdade? A verdade é que aquele Jonathan, o homem que um dia foi inteiro, morreu há anos.
Assim que entra no Grupo Schneider, a atmosfera muda. Funcionários o cumprimentam com respeito, e ele responde com a mesma formalidade rígida. Mas não há calor, não há conexão. Ele é um líder, um estrategista, um homem que impõe ordem com uma simples presença. Sua reputação precede qualquer interação. Ele escuta, avalia, decide. E, quando alguém tenta enganá-lo, a cortesia desaparece. Jonathan é implacável. E quem já teve o azar de estar do outro lado da mesa sabe bem disso.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino