O CEO sem coração romance Capítulo 105

Resumo de A namorada que cuida: O CEO sem coração

Resumo de A namorada que cuida – Uma virada em O CEO sem coração de Nikole Santos

A namorada que cuida mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CEO sem coração, escrito por Nikole Santos. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

RÔMULO

Ela não tinha me visto até o meu irmão gritar por ela.

— Cunhada, você por aqui também?!

— Rodrigo? — ela ficou séria e depois seus olhos vieram para mim. Eu dei um gole na cerveja.

Ela queria um tempo sem mim, provavelmente para refletir sobre os últimos acontecimentos e eu apareci bem onde ela estava. Aposto que vai ficar furiosa.

— Acabamos de chegar.

Ela levantou, pedindo licença para as mulheres e veio até nossa mesa. Estava usando uma camiseta temática verde cana, assim como as outras mulheres, e um short jeans curto.

— Gustavo… Caleb… — ela olhou para ele e por fim para mim. — O que aconteceu com vocês? Foram assaltados?

— Não. Estávamos numa competição. — Rodrigo respondeu.

— A sua pele está sangrando. — ela disse olhando para mim e apontando o lugar. — Quem fez isso? — parecia preocupada.

— Caleb.

Ela olhou imediatamente para ele.

— Ele fez pior comigo. Olha só o meu lábio!

Otário. Achando que ela vai ter pena dele…

— Não vamos brigar de novo, né. Como disse o Caleb, Rômulo tem a namorada dele para cuidar do machucado e a gente que se vire. — Gustavo estava conformado com essa realidade. Mal sabe ele…

— Acho que eu tenho alguma coisa na bolsa.

— Não precisa se preocupar com isso. — dispensei tranquilamente. Ela só quis fazer por pressão deles.

— Vai logo! — Rodrigo me apressou.

— Vamos. — ela chamou um pouco tímida.

Então eu levantei e fui com ela.

Eles ficaram rindo de mim. Bando de invejosos. Aposto que se demorasse mais um pouco o Caleb iria se oferecer para ir no meu lugar.

Ela pegou a bolsa no banco que estava sentada e saímos por uma porta do lado, depois entramos num quartinho que tinha algumas cadeiras empilhadas.

— Senta aí. — ela pediu e eu sentei, depois ela abriu a bolsa.

— Você não carrega mesmo coisas de curativo na bolsa, não é?

— Sim. Vai saber quando vai precisar… estamos num lugar não muito perto da cidade.

Ela sempre é sensata nas coisas.

— O que está fazendo aqui? São suas amigas? — fiquei curioso e quando ela se virou para mim com um algodão molhado com alguma coisa eu li o que estava escrito na camiseta dela. "XII torneio de argolas" e tinha um cavalo na frente.

— São do meu bairro. Hoje tinha um evento aqui perto e como eu estava lá com elas nós viemos. — passou o algodão no lugar do machucado e ardeu de um jeito que eu não segurei a expressão.

— Você competiu?

— Não. Só fui assistir. — ela limpava o machucado, toda concentrada. — Essa briga de vocês não faz sentido.

— Foi ideia do meu irmão, mas o machucado valeu.

— Quem ganhou?

— Quem você acha?

Eu respirei fundo e balancei a cabeça.

Ela tem razão.

— Vamos? — ela pegou a bolsa.

— Vamos. — levantei da cadeira. — Linda. — segurei o seu braço antes de ela sair. — Você pode continuar com as suas amigas. Eu não quero atrapalhar o momento de vocês.

Ela assentiu e saiu na frente.

Pelo menos eu já sei o que ela ficou pensando depois daquela conversa.

A pressão que sofri do meu pai não chega aos pés do que fiz com ela e mesmo assim eu vejo que ela quer me perdoar. Eu preciso resolver isso com o meu pai e mostrar para ela que eu sei dar uma segunda chance e que ela também pode me dar.

Voltei para a mesa dos meninos e eles começaram a rir de mim.

— Olha só, voltou com um curativo! — Gustavo zuava com uma voz ridícula.

— Ganhou um pirulito também? Ou foi um beijinho? — Rodrigo perguntou.

Eu sentei e tomei a minha cerveja. — Por que também não vão procurar alguém para curar as feridas de vocês?

— Isso é uma boa ideia. — Gustavo se animou.

Eu fiquei rindo deles. A Linda estava lá na outra mesa, rodeada de senhoras, bebendo.

Eu nem sabia que ela bebia.

O bom é que eu sei que ela não está brava comigo no momento.

Já valeu o encontro.

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