RÔMULO
Sábado.
— Chegamos. Bem vindo ao Clube dos perdedores! — meu irmão anunciou animado.
— Eu odeio perder, Rodrigo. Eu odeio perder. Se a gente perder por sua causa, eu te deixo aqui. — já passei o aviso. O nome do lugar não me animou.
— Mas o carro é meu.
Arrastei a chave. — Agora não é mais. — saí do carro e ele saiu logo depois.
Era uma… era uma roça, sei lá. Tinha mata e uma casinha. Era no interior.
— Onde está o clube?
— Você está pisando nele.
Que decepção.
Ele me tirou 6 horas da manhã para viajar pro meio do mato!
— O que achou? — ele perguntou escorado no carro, com aquele sorriso descarado.
— Na minha cama estava melhor.
— Qual é, Rômulo. Depois que você arranjou essa namorada só pensa em namorar o dia todo! Tem que curtir com os parceiros! A Linda não vai se importar de ficar um dia sem o Rômulozinho dela não!
— Linda não está em casa. Ela tirou folga de mim no fim de semana.
— Ata. Então você ia passar o fim de semana em casa, sozinho?
— Escuta, não vem mais ninguém não? — eu procurei outro sinal de vida que não fosse o chacoalho ambulante do meu irmão.
— Vem sim. Devem estar chegando. Vamos lá no barzinho tomar um café. — ele saiu na frente e eu fui logo em seguida.
Nós chegamos ali na casinha e colocaram uma garrafa de café e copos americanos. Eu lembrei da noite que jantei na casa da Linda. A garrafa era igual.
— Quem mais está vindo?
— O tal Cristiano Gustavo Araújo de Medeiros Costa, vulgo seu amigo.
— Gustavo vem mesmo? — fiquei surpreso.
— Vem ele e mais alguém.
— Ata. — dei um gole no café, que por sinal estava muito bom. — O que a gente vai fazer aqui mesmo?
— Jogos mortais.
— Seu rabo.
Ele ficou rindo. — Vamos fazer luta livre. Tem uma área ali atrás.
— Não tô afim não. Eu tenho literalmente uma imagem a zelar. Não posso aparecer machucado.
— Isso foi muito frase de macho hétero. De verdade. — ele fez careta. — É só não deixar que ninguém toque no seu rosto. Entendeu? Mas não estrague a brincadeira. Hoje é dia de diversão.
Um carro se aproximou e eu logo vi o Gustavo. Ela buzinou, deu um cavalo de pau e parou o carro.
Ficamos rindo. Gustavo é muito amostrado.
Quando saíram do carro eu vi que o outro cara era o Caleb.
Mudança de planos. Eu vou lutar sim, se for pra quebrar a cara desse enxerido.
Levantamos e fomos cumprimentar os dois.
— Pronto pra apanhar, Romerito? — Gustavo perguntou com um sorriso perverso.
— Me diz você quando for nocauteado pelo meu punho. — retruquei.
— Já chegou prometendo… — Caleb se admirou.
— Pois é. Eu me garanto. — lhe dei um aperto de mãos.
— Espero que ainda tenha uma namorada para cuidar de seus machucados depois de hoje.
Eu ri com deboche.
Isso será interessante.
[•••]
A luta foi por etapa. A primeira etapa foi eu contra o Rodrigo e o Caleb contra o Gustavo. Rodrigo até me acertou um soco no rosto e alguns no peito, mas eu o imobilizei e ganhei.
Já o Gustavo foi contra o Caleb. Eu, apesar de amigo, torci para ele perder, pois queria lutar contra o Caleb. Queria ter esse gosto.
E parece que ele estava perdendo de propósito porque deixou o Caleb fazê-lo de gato e sapato. No fim o Caleb ganhou e ainda ficou se achando.
Descansamos por um tempo.
— Vai lá, Rômulo. Defende o nome da família. — Rodrigo me apoiava com suas palavras de encorajamento.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração
Foi maravilhoso esse livro...
Oh meu pai estou chorando 😭😭 aqui coração partido💔, ainda bem que ele se arrependeu , erra e humano,e ter consciência de que errou nos torna super-humano!!!...
Gente Amando esse dois hehehe, que pérola 🦪 e essa história 😍...
Eita lasqueira, hehehe 😁😁...
Mal sabe ela que daqui alguns capítulos estará completamente a mercê do monstro gostosão 🫦...
Coloquem mais capítulos,por favor...
Delícia de livro, adorei...