O CEO sem coração romance Capítulo 104

Resumo de Luta livre: O CEO sem coração

Resumo do capítulo Luta livre de O CEO sem coração

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CEO sem coração, Nikole Santos apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

RÔMULO

Sábado.

— Chegamos. Bem vindo ao Clube dos perdedores! — meu irmão anunciou animado.

— Eu odeio perder, Rodrigo. Eu odeio perder. Se a gente perder por sua causa, eu te deixo aqui. — já passei o aviso. O nome do lugar não me animou.

— Mas o carro é meu.

Arrastei a chave. — Agora não é mais. — saí do carro e ele saiu logo depois.

Era uma… era uma roça, sei lá. Tinha mata e uma casinha. Era no interior.

— Onde está o clube?

— Você está pisando nele.

Que decepção.

Ele me tirou 6 horas da manhã para viajar pro meio do mato!

— O que achou? — ele perguntou escorado no carro, com aquele sorriso descarado.

— Na minha cama estava melhor.

— Qual é, Rômulo. Depois que você arranjou essa namorada só pensa em namorar o dia todo! Tem que curtir com os parceiros! A Linda não vai se importar de ficar um dia sem o Rômulozinho dela não!

— Linda não está em casa. Ela tirou folga de mim no fim de semana.

— Ata. Então você ia passar o fim de semana em casa, sozinho?

— Escuta, não vem mais ninguém não? — eu procurei outro sinal de vida que não fosse o chacoalho ambulante do meu irmão.

— Vem sim. Devem estar chegando. Vamos lá no barzinho tomar um café. — ele saiu na frente e eu fui logo em seguida.

Nós chegamos ali na casinha e colocaram uma garrafa de café e copos americanos. Eu lembrei da noite que jantei na casa da Linda. A garrafa era igual.

— Quem mais está vindo?

— O tal Cristiano Gustavo Araújo de Medeiros Costa, vulgo seu amigo.

— Gustavo vem mesmo? — fiquei surpreso.

— Vem ele e mais alguém.

— Ata. — dei um gole no café, que por sinal estava muito bom. — O que a gente vai fazer aqui mesmo?

— Jogos mortais.

— Seu rabo.

Ele ficou rindo. — Vamos fazer luta livre. Tem uma área ali atrás.

— Não tô afim não. Eu tenho literalmente uma imagem a zelar. Não posso aparecer machucado.

— Isso foi muito frase de macho hétero. De verdade. — ele fez careta. — É só não deixar que ninguém toque no seu rosto. Entendeu? Mas não estrague a brincadeira. Hoje é dia de diversão.

Um carro se aproximou e eu logo vi o Gustavo. Ela buzinou, deu um cavalo de pau e parou o carro.

Ficamos rindo. Gustavo é muito amostrado.

Quando saíram do carro eu vi que o outro cara era o Caleb.

Mudança de planos. Eu vou lutar sim, se for pra quebrar a cara desse enxerido.

Levantamos e fomos cumprimentar os dois.

— Pronto pra apanhar, Romerito? — Gustavo perguntou com um sorriso perverso.

— Me diz você quando for nocauteado pelo meu punho. — retruquei.

— Já chegou prometendo… — Caleb se admirou.

— Pois é. Eu me garanto. — lhe dei um aperto de mãos.

— Espero que ainda tenha uma namorada para cuidar de seus machucados depois de hoje.

Eu ri com deboche.

Isso será interessante.

[•••]

A luta foi por etapa. A primeira etapa foi eu contra o Rodrigo e o Caleb contra o Gustavo. Rodrigo até me acertou um soco no rosto e alguns no peito, mas eu o imobilizei e ganhei.

Já o Gustavo foi contra o Caleb. Eu, apesar de amigo, torci para ele perder, pois queria lutar contra o Caleb. Queria ter esse gosto.

E parece que ele estava perdendo de propósito porque deixou o Caleb fazê-lo de gato e sapato. No fim o Caleb ganhou e ainda ficou se achando.

Descansamos por um tempo.

— Vai lá, Rômulo. Defende o nome da família. — Rodrigo me apoiava com suas palavras de encorajamento.

— Meu irmão voltou a ser o meu irmão. — ele estava orgulhoso.

Pegamos o carro do Gustavo e fomos para o tal restaurante.

Cada um com uma cerveja.

— Enfia essa cerveja pra dentro, Caleb. Para ajudar a curar o sangramento que eu deixei na sua cara.

— Vai ter revanche, Rômulo. Vai ter revanche. — ele prometeu.

Eu ri.

Quando nos aproximamos do tal restaurante, vimos uma grande movimentação.

— Eita, que tem mulher até umas horas! — Meu irmão se esticou entre os bancos, animado.

— É hoje, Rodrigão! — Gustavo, que dirigia, levantou a mão para bater na mão dele.

— O que tá rolando aí?

— Todo dia é assim, donzelo. As mulheres dos povoados e das roças próximas veem todas para esse restaurante no fim de semana.

Estou curioso, mas não empolgado como eles estão. Não estou procurando ninguém.

Eles pararam o carro ali na frente e então saímos.

As mulheres que estavam ali fora olharam pra gente.

Também, quatro homens com as caras inchadas. Parece que saímos de uma briga.

Tecnicamente saímos.

— Bora. — Gustavo fez a frente, então entramos no restaurante.

O restaurante também tinha um pouco de gente. Nós fomos para uma mesa que estava vazia.

— Aí, Rômulo! Olha ali a minha cunhada! — Rodrigo sacudiu meu braço e me assustei com a sua história.

Eu procurei até que vi a Linda. Ela estava numa mesa cheia de mulheres, rindo e tomando cerveja.

O que ela está fazendo aqui?

Quando eu não a procurei, a encontrei.

Parece que o destino quer mesmo a gente perto o do outro.

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