O CEO sem coração romance Capítulo 58

Resumo de DR e ciúmes: O CEO sem coração

Resumo de DR e ciúmes – Capítulo essencial de O CEO sem coração por Nikole Santos

O capítulo DR e ciúmes é um dos momentos mais intensos da obra O CEO sem coração, escrita por Nikole Santos. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

LINDA

A mãe dele é muito iludida mesmo. De jeito nenhum eu vou querer nada com o Rômulo. Ele é muito arrogante, frio, rude, tudo o que tiver de ruim numa personalidade.

Ele não é capaz de fazer um gesto só de bondade. Eu não me interesso por gente ruim.

Nós saímos daquela sala e fomos para a sala de jantar. O Rômulo estava lá, de pé, de braços cruzados, parado feito uma estátua perto da mesa, enquanto ouvia seu irmão contando alguma coisa.

Ele não tem expressão, então acho que está no automático.

— O jantar está na mesa, vamos comer! — a mãe dele falou toda animada.

— Rômulo senta ali, Linda senta ao seu lado, Rodrigo senta cá e eu na ponta como boa anfitriã.

Nós sentamos e eu fiquei quieta, na minha. Tinha tanto lugar pra sentar, me colocaram ao lado dele.

Começamos a montar os pratos e eu coloquei pouquinha comida, para não acharem que estou morrendo de fome.

Onde eu almocei com o Gustavo foi muito bom. Não era restaurante chique. Era na esquina e tinha comida a quilo e rodízio de carne. A gente comeu tanto! Eu só quero almoçar com o Gustavo. O almoço do Rômulo é caro e pouquíssimo. Nem enche a barriga.

Terminei de montar o prato e ficou até parecendo comida de Pinterest.

— Sério que você vai comer só isso? — Rômulo perguntou de repente.

— Sim.

— Não precisa fingir que come igual modelo quando você come igual um boia-fria.

— Rômulo! — o repreendi com vergonha. A mãe dele e o irmão estavam prestando atenção nesta conversa. — Eu não tô com fome.

Ele discordou com a cabeça e começou a comer a comida dele.

— Linda, querida, fique à vontade. Pode comer o quanto quiser. Rodrigo mesmo, é o mais comilão da casa.

Eu olhei pro prato dele e me identifiquei.

— Eu malho. Preciso comer muito.

— Aham. — Rômulo urrou aparentemente duvidando do irmão.

Comemos em silêncio por uns 2 minutos, e quando estava ficando constrangedor, a mãe dele começou a falar.

— Linda, querida, no meio dessa história toda, você tinha um namorado antes? Eu fiquei me perguntando.

E continua o constrangimento mesmo assim.

— Não. Eu não tinha. — respondi com uma leve risada, enquanto encarava meu prato.

— Sorte do Rômulo. Já pensou em inventar que namora alguém que já tem um namorado?

— Não fui eu quem falou isso pra polícia. Foi o Rodrigo.

— De qualquer forma a fofoca surgiu pelos paparazzi que viram a Linda saindo da sua casa. — Rodrigo se defendeu. — Não tem nada a ver comigo. Eu só limpei a sua barra com a polícia inocentemente. Porque foi a primeira coisa que pensei ao saber que tinha uma garota no quarto e ela não era empregada. Achei um milagre.

— Eu? — ele riu tocando em seu peito. — Eu não confio em você. Você pode ferrar com tudo rapidinho. Por isso que eu fico de olho.

— É, eu vou ficar com o sócio do Gustavo e matar a sua RP. É disso que você tem medo?— indaguei erguendo a sobrancelha.

— Iiiii… — Rodrigo fez cara de espanto. — DR, ciúmes… já são um casal de verdade.

— Cala a boca, Rodrigo! — Rômulo exclamou. — Vai saber se você não vai esquecer do nosso acordo? — ele virou pra mim.

— Tudo bem, eu posso até cair no tapa com a sua RP desgraçada que fica me chamando de golpista, aliás ela é muito interessada em você, mas eu lá tenho cara de gente que fica com alguém? Ainda mais do seu meio? Me poupe, Rômulo. Você mesmo falou que nunca ficaria com uma mulambenta como eu. Você acha que o Caleb iria querer alguma coisa comigo?

— Claro. — Rodrigo se intrometeu de novo.

— Rômulo, você chamou a Linda de mulambenta?— a mãe dele perguntou nada orgulhosa.

— Vocês dois…

— Linda, o meu irmão é um merda mesmo. Acredite, só ele pensa essas coisas de você.

É. Ele é bem um burguês desgraçado.

— Eu espero mesmo que você cumpra o combinado e não fique com ninguém enquanto for minha namorada, mas enquanto esse contrato existir eu ficarei de olho em você sim. — ele garantiu.

— Que seja. Está perdendo seu tempo. — voltei a comer.

Eu nunca namorei com ninguém, não vai ser agora que as coisas vão mudar.

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