O CEO sem coração DR e ciúmes

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LINDA

A mãe dele é muito iludida mesmo. De jeito nenhum eu vou querer nada com o Rômulo. Ele é muito arrogante, frio, rude, tudo o que tiver de ruim numa personalidade.

Ele não é capaz de fazer um gesto só de bondade. Eu não me interesso por gente ruim.

Nós saímos daquela sala e fomos para a sala de jantar. O Rômulo estava lá, de pé, de braços cruzados, parado feito uma estátua perto da mesa, enquanto ouvia seu irmão contando alguma coisa.

Ele não tem expressão, então acho que está no automático.

— O jantar está na mesa, vamos comer! — a mãe dele falou toda animada.

— Rômulo senta ali, Linda senta ao seu lado, Rodrigo senta cá e eu na ponta como boa anfitriã.

Nós sentamos e eu fiquei quieta, na minha. Tinha tanto lugar pra sentar, me colocaram ao lado dele.

Começamos a montar os pratos e eu coloquei pouquinha comida, para não acharem que estou morrendo de fome.

Onde eu almocei com o Gustavo foi muito bom. Não era restaurante chique. Era na esquina e tinha comida a quilo e rodízio de carne. A gente comeu tanto! Eu só quero almoçar com o Gustavo. O almoço do Rômulo é caro e pouquíssimo. Nem enche a barriga.

Terminei de montar o prato e ficou até parecendo comida de Pinterest.

— Sério que você vai comer só isso? — Rômulo perguntou de repente.

— Sim.

— Não precisa fingir que come igual modelo quando você come igual um boia-fria.

— Rômulo! — o repreendi com vergonha. A mãe dele e o irmão estavam prestando atenção nesta conversa. — Eu não tô com fome.

Ele discordou com a cabeça e começou a comer a comida dele.

— Linda, querida, fique à vontade. Pode comer o quanto quiser. Rodrigo mesmo, é o mais comilão da casa.

Eu olhei pro prato dele e me identifiquei.

— Eu malho. Preciso comer muito.

— Aham. — Rômulo urrou aparentemente duvidando do irmão.

Comemos em silêncio por uns 2 minutos, e quando estava ficando constrangedor, a mãe dele começou a falar.

— Linda, querida, no meio dessa história toda, você tinha um namorado antes? Eu fiquei me perguntando.

E continua o constrangimento mesmo assim.

Não. Eu não tinha. — respondi com uma leve risada, enquanto encarava meu

do Rômulo. Já pensou em inventar que namora alguém que já tem um

fui eu quem falou isso pra polícia. Foi o Rodrigo.

— De qualquer forma a fofoca surgiu pelos paparazzi que viram a Linda saindo da sua casa. — Rodrigo se defendeu. — Não tem nada a ver comigo. Eu só limpei a sua barra com a polícia inocentemente. Porque foi a primeira coisa que pensei ao saber que tinha uma garota no quarto e ela não era empregada. Achei um milagre.

Cala a boca, Rodrigo! — ele pediu, franzindo o cenho.

— Mas Linda, querida. — a mãe dele continuou e eu olhei para ela. — Rômulo não está atrapalhando a sua vida não,

Pergunta complicada, senhora.

— Bem… eu não tinha emprego, agora eu tenho, também estou morando num lugar mais confortável. Só isso que eu tenho a dizer de bom.

— Só? Você acha pouco? — Rômulo perguntou.

Não. Eu queria ficar longe de você também, mas não é possível. — acabei sendo sincera demais e a mãe dele e o irmão ficaram um pouco chocados.

— Engraçado, eu queria mais. Não te ver mais depois daquele dia. Mas infelizmente… — ele comentou infeliz.

Olha a reciprocidade aí, mãe! — Rodrigo comentou rindo, enquanto eu e Rômulo trocamos olhares de

posso sentar longe dele? — perguntei a sua mãe.

— Fique à vontade, querida.

Obrigada. — levantei e pulei uma cadeira, com meu prato na mão. Depois me estiquei e peguei o copo. — Olha, Dona Sandra, já que estamos sendo sinceros, eu não aguento o seu

— Eu que não te aguento! Você me dá mais trabalho do que meus funcionários.

que eu fiz pra te dar trabalho? Você decidiu tudo sozinho. Me colocou pra trabalhar pro seu amigo, depois quer ficar me tirando do trabalho pra assistir ele comendo! Tem cabimento? — olhei para seus

deve desempenhar a sua função de namorada primeiro, depois as outras coisas, como foi

Mas o trabalho com o Gustavo é de verdade e ele precisa da minha assistência. E outra coisa, você diz que eu dou trabalho, só se você for paranóico mesmo, porque você cria isso na sua cabeça e fica colocando a sua assistente pra ficar me vigiando. Eu não sou burra, Rômulo!

— ele riu tocando em seu peito. — Eu não confio em você. Você pode ferrar com tudo rapidinho. Por isso que eu fico de

— É, eu vou ficar com o sócio do Gustavo e matar a sua RP. É disso que você tem medo?— indaguei erguendo a sobrancelha.

Iiiii… — Rodrigo fez cara de espanto. — DR, ciúmes… já são um casal de