O CEO sem coração romance Capítulo 57

Resumo de A sala da vergonha: O CEO sem coração

Resumo de A sala da vergonha – O CEO sem coração por Nikole Santos

Em A sala da vergonha, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O CEO sem coração, escrito por Nikole Santos, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O CEO sem coração.

RÔMULO

Foi uma péssima ideia ter vindo. Já me arrependi.

Quando elas saíram o Rodrigo só faltou cair do sofá, se esticando para ver até onde a Linda ia.

Eu lhe arremessei uma almofada na cabeça. — Para de olhar pra ela!

— Caramba, Rômulo! Mal começou esse namoro e já anda com esse ciúmes? Você não disse que não estão juntos? — ele esfregou a orelha fazendo careta.

Eu, com ciúmes daquela… eu não!

— Não é porque não estamos juntos de verdade que você pode ficar comendo a garota com os olhos! Teoricamente ela é minha namorada, então é sua cunhada. Respeita!

— Tenho o maior respeito. Meu respeito é tão grande quanto o seu ciúme.

— Eu não tô com ciúmes dela! — me estressei.

— Não. Magina. — ele levantou do sofá. — Só falta me socar.

— Se continuar eu vou, né!

— Quando termina isso? Talvez eu tente alguma coisa de verdade com ela, porque poxa! Ela faz jus ao nome!

Eu arremessei outra almofada com tudo. — Da próxima vez será esse vaso. — apontei para a mesa de centro.

— Ciumento… — ele saiu da sala zombando de mim.

Não é ciúme. É que teoricamente ela é minha namorada, então todos devem respeitar. Apesar de o meu irmão saber que tudo é mentira, ele não pode dar em cima dela nesse momento.

E em nenhum outro.

Eu não quero a Linda como minha cunhada!

Levantei e fui ouvir o que elas estavam conversando.

Eu me escondi mesmo. Ou tentei. Atrás da parede. A minha mãe a levou para a sala da vergonha. Ou seja, a sala onde ficam os álbuns.

Por que toda mãe tem essa mania?

— Olha aqui o Rômulo e o Rodrigo quando pequenos. — minha mãe falou.

— Nossa! O seu marido deve ser bem bonitão, né? Aí juntou a sua beleza e a dele pra fazer bebês assim.

É. Ela admitiu.

Fazer o que né… a genética é ótima.

— Sim. Modéstia parte, meu marido é bonitão. — minha mãe comentou e eu fiquei rindo. — Olha ele aqui.

— Esse é o seu marido?

— Ah, querida. Eu me envergonho tanto disso. Não imaginei que meu filho seria assim. Acho que a forma rígida como ele foi criado reflete nas suas ações como adulto. Ele te machucou de novo?

Sim. O meu pai fez um belo trabalho comigo.

— Não fisicamente, mas hoje mesmo, ele falou da minha família como se não fosse nada, sabe? Quando ele disse que eu precisava conhecer a família dele, que poderia me falar mais sobre ele, já a minha não existe… e ele falou de um jeito tão fútil, de um jeito tão banal.

Então foi isso. Foi por isso que ela ficou daquele jeito.

Eu não sabia que lhe doía tanto falar da sua família.

Admito que desta vez eu fui muito insensível mesmo. Mas eu não percebi. Foi algo automático. Foi antes de saber mais sobre o pai dela.

— Olha, querida, o Rômulo foi uma criança que cresceu sendo muito cobrada pelo pai, tanto que ele se tornou esse homem frio e muito exigente. Acho que ele nunca se permitiu conhecer alguém, se apaixonar, amar, deixar que as pessoas conheçam o seu lado sensível. Eu sinto que com você isso pode acontecer e talvez já esteja acontecendo, mas ele não quer se abrir e fica fazendo isso. Com o tempo ele vai mudar, eu te garanto. Não é por acaso que as vidas de vocês se cruzaram.

A minha mãe é muito iludida mesmo se acha isso tudo.

Eu até me afastei dali para não ouvir mais desta baboseira.

Eu, me abrindo para a Linda?

Jamais.

Quando eu era criança eu queria tudo isso, mas o meu pai conseguiu construir essa casca dura envolta de mim e agora eu a tomei como minha e nunca vou quebra-la.

@autora_nikole

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