O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 105

Resumo de 105 - EU NÃO VOU COMPETIR COM SEU FILHO: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 105 - EU NÃO VOU COMPETIR COM SEU FILHO – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel

O capítulo 105 - EU NÃO VOU COMPETIR COM SEU FILHO é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

No quarto do hospital, o celular de Thor começou a vibrar sobre a mesinha ao lado da cama de Isabela. Ele havia saído para jantar rapidamente no restaurante do hospital, depois de passar o dia inteiro ali, cuidando de Isabela. Esquecera-se do celular na pressa.

Isabela, que estava deitada, se ergueu rapidamente ao ouvir o toque. Assim que viu o nome "Celina" iluminando a tela, seus olhos brilharam com uma malícia disfarçada. Sem hesitar, estendeu o braço em direção à amiga.

— Atende pra mim, Lívia — pediu, entregando o aparelho à jovem, que a olhou surpresa.

— Tem certeza?

Isabela fez que sim com a cabeça, o sorriso cínico nos lábios.

Lívia, relutante, levou o celular ao ouvido e falou:

— Alô?

Celina ficou paralisada.

A tela do celular brilhava em sua mão, mas a única coisa que ela sentia… era o mundo desabando em seu corpo.

— Alô? — disse Lívia mais uma vez com a voz doce, mas casual, como se fosse algo corriqueiro.

Do outro lado da linha, Celina congelou. Sua respiração travou. Aquela definitivamente não era a voz de Thor.

— Amor, alguém tá te ligando... — completou Lívia, aumentando o tom de voz propositalmente, como se Thor estivesse ali, ao lado dela.

Celina não respondeu. Com os olhos arregalados e o coração disparado, simplesmente desligou a chamada, os dedos trêmulos mal conseguindo apertar o botão. Seu peito se apertou com uma dor fria e sufocante. Ela encarou a tela por alguns segundos, depois abaixou o celular na cama, sentindo a garganta arder. O vazio daquele gesto, o que aquela voz representava... doía mais do que ela gostaria de admitir.

No hospital, Lívia olhou para Isabela, que gargalhou com a expressão satisfeita de quem acaba de vencer uma guerra.

— Amiga, ela caiu direitinho! Seu plano deu certo — disse Lívia, ainda espantada com a encenação.

Isabela sorriu com escárnio.

— Ninguém vai tirar o Thor de mim. Ninguém. Essa vadia da Celina vai sair do meu caminho, por bem ou por mal. — Sua voz assumiu um tom sombrio e determinado. — Esse bebê vai me ajudar a mantê-lo por perto. Ele não queria essa criança, mas olha só... toda vez que faço um escândalo, ele aparece. Eu passo fome feliz, se for preciso. Porque no fim das contas, ele sempre volta.

— Isabela... às vezes eu tenho medo de você — confessou Lívia, sem conseguir esconder o desconforto.

— Tenha mesmo — respondeu Isabela friamente, encarando-a. — Porque eu sou capaz de tudo pra conseguir o que eu quero.

Com um movimento ágil, ela apagou o registro da chamada no celular de Thor e recolocou o aparelho exatamente onde ele havia deixado, como se nada tivesse acontecido.

Algum tempo depois, Thor retornou ao quarto. Ele entrou já fechando a porta, com o semblante exausto, mas ainda firme.

— Como a Lívia tá aqui, vou embora agora. Isabela, você precisa comer. Eu não posso largar a empresa todos os dias pra vir aqui fazer você se alimentar — disse em tom neutro, prático, quase impessoal.

— Mas você vai voltar, né? — perguntou Isabela, a voz tingida de carência.

Thor desviou o olhar, evitando responder diretamente.

— Boa noite — disse apenas, e saiu, sem dar margem para mais uma cena emocional.

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