Resumo de 137 - ELE PERGUNTOU POR VOCÊ SABIA? – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel
137 - ELE PERGUNTOU POR VOCÊ SABIA? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Thor dirigia feito um louco pelas ruas da cidade, os pensamentos se atropelando. Estava desesperado para chegar até a mãe, mas não conseguia evitar que a imagem de Celina invadisse sua mente. Seus braços ainda lembravam o toque dela, e os olhos... Aqueles olhos que pareciam despir sua alma, mesmo sem querer.
Quando chegou à mansão da família, jogou o carro na garagem e correu para dentro. Encontrou Raul na sala, visivelmente abatido.
— Onde ela está? — perguntou sem fôlego.
— No quarto. O médico está lá com ela. Parece que foi apenas um pico de pressão, mas... — Raul pausou. — Ela pediu por você.
Thor não respondeu. Subiu as escadas com pressa e entrou no quarto. Sua mãe, mesmo pálida, sorriu ao vê-lo.
— Meu filho...
Ele se aproximou, pegou a mão dela com delicadeza e se ajoelhou ao lado da cama.
— Você me assustou, mãe.
— Foi só um susto, meu querido. O médico disse que foi emocional. Preciso descansar mais... e me preocupar menos.
Ele respirou fundo, se culpando mentalmente. Sabia que os últimos meses tinham sido intensos para todos.
— Eu estou aqui. E não vou sair do seu lado.
Ela acariciou o rosto dele com os dedos frágeis.
— Eu te amo meu filho... Só quero que seja feliz, Thor. Seu coração está vazio e eu tenho culpa.
Thor abaixou os olhos. A voz da mãe soava como um eco de tudo que ele vinha tentando ignorar. Mas não entendia porque a mãe se culpava, pois tudo que estava passando era por conta de suas escolhas.
E ali, ao lado dela, mesmo entre mil responsabilidades e preocupações, ele percebeu que algumas coisas não podiam mais ser adiadas.
Celina caminhava devagar pelas ruas movimentadas ao redor da empresa. A cabeça girava com lembranças, dúvidas e aquela sensação esquisita no peito que ela fingia não reconhecer. Encontrou uma padaria e confeitaria charmosa numa esquina, daquelas com vitrines repletas de doces tentadores e um aroma de café recém-passado que aquecia a alma. Escolheu uma mesa perto da janela e pediu um milk shake de morango com pão de queijo. Era sua forma de se ancorar na realidade.
Tirou o celular da bolsa e digitou uma mensagem:
“Oi amiga, estive na empresa pra formalizar a demissão. Agora vou fazer hora por aqui até você sair do expediente. A gente vai pra minha casa juntas, tá?”
Não demorou para Zoe responder com a energia de sempre:
“Ebaaa! Tô contando os minutos! Me espera aí, hein!”
Celina sorriu diante da tela. Zoe tinha aquele dom de colocar cor nos dias mais cinzas.
Passado algum tempo, já quase anoitecendo, o celular vibrou novamente. Era Zoe.
“Já saí! Tô indo te encontrar!”
Celina levantou, ajeitou a bolsa e seguiu até o ponto de encontro. Assim que Zoe apareceu, as duas se cumprimentaram animadas e caminharam até o metrô mais próximo. Celina conseguiu entrar pela fila de prioridade e logo se sentou. Zoe entrou logo depois e ficou de frente pra ela, segurando na barra do vagão com uma expressão cansada, mas feliz.
— Enfim... sentada, né? — disse Celina rindo.
— Eu que lute! — respondeu Zoe, fingindo ofegante. — Mas tudo bem, sua alteza. Pelo menos você tá aí confortável.
As duas caíram na risada e foram conversando pelo trajeto, até a baldeação. Pegaram o ônibus que as deixaria no bairro onde moravam e, assim que entraram no apartamento de Celina, Zoe se jogou com tudo no sofá, como se estivesse chegando da maratona de São Silvestre.
— Enfim em casa! — declarou dramaticamente, jogando os braços para o alto.
— Em casa? — Celina arqueou uma sobrancelha. — Olha a folga, Zoe! Isso aqui é meu apartamento, viu?
— Ah, mas é como se fosse meu! — Zoe rebateu, cruzando as pernas no sofá. — Tem até minha xícara preferida no armário. E meu cobertor na poltrona! A única coisa que falta aqui sou eu com um CPF duplicado!
Celina riu alto.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...