Resumo de 149 - MAS NUNCA MAIS VOLTE A RASTEJAR – O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel
Em 149 - MAS NUNCA MAIS VOLTE A RASTEJAR, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR.
As lágrimas de Celina caíam com suavidade, mas seu olhar estava diferente. Havia algo nascendo ali. Um novo brilho, uma centelha, um esboço de força.
Gabriel então se levantou, pegou um copo de água e voltou a se sentar ao lado dela.
— E quer saber outra coisa? Você também é uma ostra. Sabe por quê?
Celina, mesmo emocionada, esboçou um pequeno sorriso pela comparação inusitada. Gabriel sorriu de volta, cúmplice.
— Porque a ostra é um ser delicado. Vive no fundo do mar, protegida por uma concha. Mas às vezes, um grãozinho de areia entra nela. Um corpo estranho. Uma dor. Um incômodo. Algo que fere. E o que a ostra faz?
Ele se aproximou um pouco mais, olhando diretamente nos olhos dela.
— Ela não cospe fora. Ela não tenta se livrar. Ela acolhe a dor. Envolve aquele grãozinho com camadas e camadas de nácar, até que ele se transforma numa das coisas mais preciosas do mundo: uma pérola.
Gabriel tocou o peito dela com a ponta do dedo, com delicadeza.
— Você foi ferida. Um grão de areia entrou em você. Mas agora é hora de transformar essa dor numa pérola. E só você pode fazer isso. Com coragem. Com paciência. Com amor próprio.
Celina apertou os lábios, tentando conter um soluço, mas não conseguiu. Chorou. Chorou como alguém que finalmente estava entendendo que a dor fazia parte de um propósito maior. Chorou como alguém que, depois de tanto tempo, conseguia enxergar sentido no sofrimento.
Gabriel a envolveu num abraço forte, apertado. E ali, no silêncio daquele apartamento, o mundo pareceu parar por um instante. Havia entre eles algo puro, verdadeiro. Não era paixão, não era desejo. Era cuidado. Era amizade da mais rara e genuína. Era amor no sentido mais humano da palavra.
Ele sussurrou, ainda com ela nos braços:
— Seja a borboleta, Celina. Seja a pérola. Mas nunca mais volte a rastejar. Nunca mais
Quando o abraço se desfez, Celina manteve-se perto dele por alguns segundos, como se aquele acolhimento fosse a última âncora que ela ainda tinha para não desabar de vez. Enxugou as lágrimas com as costas da mão e, com a voz embargada, mas cheia de gratidão, disse:
— Obrigada, Gabriel... de verdade. Por cada palavra. Por ter me escutado. Por ter me feito enxergar coisas que eu nem sabia que estavam presas dentro de mim. Por ter sido essa ponte quando eu só enxergava abismos...
Gabriel sorriu, sereno, e pousou a mão sobre a dela.
— Celina, às vezes, tudo o que a gente precisa é de alguém que diga: “eu tô aqui”. Não pra resolver, não pra ter todas as respostas. Mas pra estar presente. Pra dar uma direção quando tudo dentro da gente parece estar girando em círculos. Alguém que estenda a mão. Que seja ponte... e não muro.
Ele falou com firmeza, mas sem dureza, como quem compartilha algo que já viveu.
— Nós precisamos ser mais ponte na vida das pessoas, Celina. Mesmo quando estamos cheios de problemas. Mesmo sem tempo. Às vezes, um simples gesto, um olhar atento, uma escuta verdadeira... pode salvar um coração perdido. Pode mudar a história de alguém.
Celina o ouvia com o olhar fixo, como se absorvesse cada palavra como um bálsamo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...