Resumo de 351 - VOCÊ ESTÁ SEM CALCINHA – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel
351 - VOCÊ ESTÁ SEM CALCINHA mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
A noite avançava em São Paulo, e a chuva que caía desde a tarde se intensificava, transformando ruas em rios e arrancando árvores pelas raízes. A cidade parecia sucumbir à fúria do temporal, enquanto dentro da cobertura de Arthur, outro tipo de tempestade se desenrolava — silenciosa, emocional, íntima.
Zoe observava a água escorrer pelas vidraças do quarto de hóspedes. O vento batia forte, fazendo as janelas tremerem. Estava sozinha. E arrependida.
Como pôde dizer que não tinha preferência de lugar? Se tivesse sido firme, estaria em seu apartamento agora, longe de Arthur, longe daquele furacão de emoções que ele despertava e que ela lutava para controlar.
A campainha de suas lembranças tocava sem parar. Ela havia se recusado a jantar com ele, e quando a empregada foi chamá-la, sua resposta foi seca. Mas Arthur, como sempre teimoso, pediu que Cleide levasse o jantar até ela mesmo assim, junto com um blusão dele e as instruções sobre onde encontrar toalhas e itens de higiene.
Zoe não queria se sentir cuidada. Mas o cuidado dele a desmontava por dentro.
Cleide foi gentil. Mostrou o armário com as toalhas organizadas e lhe entregou o blusão de Arthur — grande, quente, com o perfume dele impregnado no tecido.
Zoe fingiu indiferença.
— Vem muita gente aqui? — perguntou, como quem j**a conversa fora.
Cleide sorriu, com uma pontinha de ironia.
— Desde que ele se mudou, não. Antes, na casa da mãe, vinham os fisioterapeutas. Mas agora, tudo é no hospital. Aqui... só a mãe e o pai dele. E o senhor Thor, por telefone. Ele vive no celular com ele e com o advogado.
Zoe não respondeu de imediato, mas Cleide se aproximou um pouco mais, abaixando a voz:
— Posso falar uma coisa pra senhora? Mas tem que prometer que não conta pro patrão. Tenho cinco filhos pra criar...
Zoe cruzou os braços, intrigada.
— Pode falar. Eu prometo. Não vou contar.
— Eu ouvi, sem querer, uma conversa entre o senhor Arthur e o advogado. Ele vai tirar o filho da mulher que destruiu o casamento de vocês. Disse que o pai dele já fez a transferência dela pra outro hospital, e que o contato entre eles será zero. — Cleide parou um segundo, observando a reação de Zoe. — Senhora... aquele homem cai de quatro por você. E quando soube do filho de vocês, ele decidiu lutar. Porque ele estava definhando na cama. Sério... era de cortar o coração.
Zoe fechou os olhos, lutando contra as lágrimas que ameaçavam cair.
— Se ele me amasse de verdade, não teria me traído — murmurou, como se tentasse convencer a si mesma.
Cleide se aproximou mais.
— Olha, senhora... eu já trabalhei em muita casa de madame, de homem rico, mulherengo... Tem muitos anos que estou com o senhor Arthur. Nunca vi ele mudar por mulher nenhuma. Nem pela última namorada. Ele traía ela sem nem disfarçar. Mas com a senhora... juro pelos meus filhos: ele foi um santo. Pra mim, tudo aquilo foi uma armadilha daquela moça. A senhora tá perdendo um homem que ama de verdade. E vai ter uma hora que ele vai cansar, vai seguir em frente. Pretendente é o que não falta, mesmo nessa cadeira. O senhor Arthur é lindo, jovem, rico e ainda por cima... simpático.
Zoe suspirou fundo e desviou o olhar.
— Vai descansar, Cleide. Eu vou tomar um banho e dormir.
— Tá bom, senhora. Só não esquece o que eu te disse. — E saiu, deixando Zoe sozinha com seus fantasmas.
Zoe ficou parada diante do espelho do banheiro, encarando o próprio reflexo como se buscasse entender a mulher que estava ali. Depois de alguns minutos, tirou a roupa e entrou no chuveiro. A água quente aliviava a tensão, mas não lavava as dores da alma. Depois de escovar os dentes e se enrolar no roupão, voltou para o quarto.
Pegou o blusão dele.
Sentou-se na cama, levou a peça até o rosto e fechou os olhos.
O perfume dele ainda estava ali.
As lágrimas vieram sem permissão.
— Eu te amo, Arthur... e te odeio ao mesmo tempo. E não estou sabendo lidar com isso... — murmurou, a voz quebrada.
Um som suave de batidas na porta a despertou de seu momento íntimo.
Ela secou o rosto rapidamente.
— Entra.
Arthur apareceu, hesitante. Estava com um pequeno embrulho nas mãos.
— Vim te trazer isso. Achei que ia precisar. — Ele estendeu o embrulho. Era uma calcinha. — Mas, se quiser, posso te dar uma boxer minha... nunca usada. — tentou brincar, mas sua voz estava carregada de emoção contida.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...