O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 204

Resumo de 204 - NINGUÉM ME ENFRENTOU COMO VOCÊ: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 204 - NINGUÉM ME ENFRENTOU COMO VOCÊ – O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel

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Ao chegar na porta do quarto, a enfermeira a empurrou com suavidade.

— Aqui está, senhor — disse ela com voz baixa. — Ela está dormindo. O soro já está quase ajustado.

Thor entrou devagar, como se atravessasse a linha tênue entre a tormenta e a paz. Lá estava Celina, deitada, os cabelos espalhados no travesseiro, a expressão cansada, mas serena. O curativo na testa contrastava com sua pele clara. Ao lado, o suporte de soro pendia com o líquido translúcido, o único som no ambiente sendo o gotejar ritmado.

A enfermeira se aproximou do equipamento, ajustou algo com leveza, conferiu os batimentos na tela do monitor e anotou em uma prancheta. Ao virar-se para sair, lançou um olhar gentil para Thor.

— Qualquer alteração, o botão de emergência está ao lado da cama. E… ela está bem. Agora, é repouso, calma… e amor — disse com um sorriso discreto, quase cúmplice, antes de sair do quarto com a discrição típica dos profissionais que sabem o valor do silêncio diante do amor e da fragilidade humana.

No quarto silencioso, apenas o leve gotejar do soro e o som regular dos monitores preenchiam o ar. A luz indireta lançava sombras suaves nas paredes, enquanto Thor, com passos contidos e respiração hesitante, se aproximava da cama onde Celina dormia. Seus olhos percorriam cada traço do rosto dela como se quisesse decorar cada linha, cada curva, como se temesse que, ao piscar, tudo desaparecesse.

Ele puxou uma poltrona e se sentou ao lado da cama, tomando com o máximo de cuidado a mão de Celina entre as suas. Seus dedos a acariciaram devagar, com reverência, como se aquele toque pudesse curá-la de todas as dores do mundo. Os olhos dele marejaram, e as lágrimas começaram a descer sem que ele tentasse contê-las.

Naquele momento, a imagem da mulher forte, intensa e apaixonante que ele conhecera se misturava com a mulher ferida, em repouso, vulnerável. Uma angústia o tomou por completo. O peso da culpa o esmagava.

— Me perdoa, amor — sussurrou, a voz embargada, quase rouca. — Eu não cumpri a minha promessa. Eu disse que ia cuidar de você... mas eu falhei. Eu fui pior que o César. Eu poderia ter perdido você pra sempre.

Ele apertou de leve os dedos dela, como se precisasse daquele contato para não desmoronar de vez.

— Você não tem ideia do quanto eu sou louco por você.

Fez uma pausa, respirando fundo, tentando conter a dor que transbordava do peito.

— Eu tenho tanto ciúmes de você... só de imaginar outro homem te olhando, te tocando... eu saio de mim. Eu enlouqueço. E isso... isso me afasta de você. Me faz cometer erros. Eu preciso mudar isso, Celina. Preciso mudar por você. Por nós.

Ele inclinou o corpo levemente, apoiando o rosto próximo à mão dela. Sentia o calor da pele dela em contato com a sua, e aquilo era tudo que precisava naquele instante.

— Está insuportável dormir sem sentir o perfume dos seus cabelos. Eu sinto falta da sua teimosia, da forma como você me desafiava a cada frase, com aquele olhar que parecia dizer que você nunca ia se render.

Ele sorriu entre as lágrimas.

Thor passou horas ao lado dela. Às vezes falava, às vezes apenas olhava. Em outros momentos, ficava em silêncio, apenas escutando os sons ao redor, como se aquele espaço entre eles fosse sagrado. A noite caiu por completo em Nova Iorque, e o céu de inverno parecia tão frio e distante quanto a ausência que ele sentira nos dias longe de Celina.

Mas agora ela estava ali.

E mesmo que dormindo, mesmo que ferida, ela era o motivo de tudo.

Thor ajeitou o cobertor sobre ela, certificando-se de que estivesse aquecida. Depois, recostou-se na poltrona ao lado, segurando a mão dela. O coração mais calmo, mas ainda dolorido.

Naquele quarto de hospital, o homem que um dia fora impulsivo, controlador e orgulhoso, começava a dar lugar a alguém novo. Alguém disposto a lutar, a mudar, a reconstruir. Não apenas por amor... mas pela promessa silenciosa que agora pulsava naquela mulher, Celina.

A promessa de um recomeço.

E de um amor que, mesmo ferido, ainda era o mais verdadeiro de todos.

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