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O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 220

Depois que Thor saiu para a empresa naquela manhã, Celina ficou alguns minutos sozinha na sala, imersa em seus pensamentos. O sorriso insistia em permanecer em seu rosto, e o coração parecia leve, algo que não sentia há muito tempo. Ela se levantou, pegou o celular e discou o número de Zoe. Bastaram dois toques para a voz animada da amiga surgir do outro lado da linha.

— Quer dizer que você fez o poderoso chefinho me dispensar hoje? — Zoe brincou, a voz carregada de humor.

— Sim, amiga! Eu tinha que te ver hoje de qualquer jeito. E que pena que você não pode ir ontem ao evento. Eu queria tanto ter meus amigos ontem comigo.

— Ah, amiga, estava morrendo de cólicas. Um verdadeiro campo de batalha aqui dentro. Mal conseguia sair da cama. — Zoe respondeu, arrancando uma risada de Celina.

— Depois do evento, ele me levou para jantar. Foi tudo tão... perfeito.

— Eu estou tão feliz que vocês finalmente se acertaram. — Zoe disse, com um sorriso audível. — Nem estou acreditando! Que vocês sejam blindados de toda inveja, de toda maldade alheia, amarrado e selado, viu?

Celina gargalhou, sentindo o calor da amizade sincera da outra.

— Amiga, tenho uma coisa para te contar. Até o dia de você ir embora, você vai ficar aqui em casa. Nada de hotel ou de ficar sozinha. Deveria ter feito isso desde que vim morar nessa mansão.

— De jeito nenhum! Eu não vou estragar a lua de mel do casal. Imagina, eu no meio do ninho de amor? — Zoe falou de forma divertida.

— Para de bobeira! Já está decidido. Arruma tuas coisas e vem logo. E quero que venha almoçar comigo, depois a gente sai para dar umas voltas.

— Sim, senhora! Quem sou eu para desrespeitar as ordens da poderosa chefinha? — Zoe respondeu, fazendo Celina rir ainda mais.

Duas horas depois, Zoe chegou na mansão. A empregada se dirigiu até o quarto de Celina para avisar da chegada da amiga. Celina agradeceu e desceu apressada para recepcioná-la.

— Você quer beber alguma coisa? — Celina perguntou enquanto a abraçava com carinho.

— Não, estou bem, só com fome de dois leões. — Zoe respondeu, bem-humorada.

Celina pediu para o mordomo levar a mala de Zoe para o quarto de hóspedes e, em seguida, as duas subiram para conversar um pouco.

No quarto, Celina sentou-se na cama ao lado da amiga, ambas descalças, em clima de irmandade e cumplicidade.

— Amiga, me diz uma coisa sincera. Você acha que eu fui muito fácil? Tipo, de ter ficado logo com o Thor depois de tudo?

Zoe arregalou os olhos e caiu na risada.

— Jura que você está me fazendo essa pergunta, Celi? Sério mesmo?

Celina ficou um pouco sem graça, mordendo o lábio.

— Fala sério, amiga. Não existe receita pronta para um relacionamento. Vocês ficaram tanto tempo separados, sofreram tanto... E agora que a vida está finalmente contribuindo para juntar vocês, você quer dar uma de difícil? Fazer ele se rastejar aos seus pés como aquelas mulheres que adoram joguinhos? Isso é tão desnecessário, tão infantil.

— Amiga, que poder! — Zoe exclamou, passando a mão carinhosamente pela lataria brilhante. — Você vai fazer sucesso nesse carrão com esse corpo que continua lindo, mesmo estando grávida e esses olhos verdes. Você está pronta para causar!

Celina riu, balçando a cabeça.

— Thor me deu ele hoje de manhã. Fiquei sem palavras, nem sabia como reagir. Sei lá...

— Amiga, você queria andar de ônibus tendo um marido bilionário? Me poupe!

— Ele ainda não é meu marido...

— Não vou nem te responder, querida. Vocês já moram juntos, dormem juntos, almoçam juntos... Isso é o quê? Ah, me respeita!

Celina gargalhou, entrando no carro enquanto Zoe continuava a brincar, enchendo o ambiente de alegria.

— Vamos causar hoje, poderosa chefinha! Vou te fazer gastar!

— Já me arrependi de ter te chamado. Você dirige hoje. Vai com calma...

— Tarde demais, minha querida. Agora sou sua sombra. Aceita que dói menos! E só para você não esquecer... Sou perita no volante...

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