O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 29

Resumo de 29 - PARABÉNS PELA SUA PERFORMANCE: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 29 - PARABÉNS PELA SUA PERFORMANCE – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

29 - PARABÉNS PELA SUA PERFORMANCE mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Atravessando o imponente saguão do restaurante reservado no Jumeirah Burj Al Arab, Celina caminhava ao lado de Thor com a elegância de quem sabia que todos os olhares estavam sobre ela. E estavam. Cada passo, cada movimento suave, cada balanço sutil dos cabelos castanhos perfeitamente escovados deixava um rastro de silêncio admirado e pescoços se virando discretamente.

Thor Miller, à frente, percebia os olhares masculinos que se voltavam para ela. A percepção era incômoda, como uma irritação constante debaixo da pele. Aquilo o contrariava, embora ele mesmo não compreendesse por quê. Sua expressão mantinha-se fria, os olhos como gelo, e o maxilar contraído denunciava a tensão.

Ao entrarem no espaço reservado, uma mesa com quatro acionistas estrangeiros e uma mulher os aguardava. Homens poderosos, acostumados com ambientes de luxo e negociações bilionárias. Levantaram-se para cumprimentar Thor, que retribuiu com um aceno seco e firme. Em seguida, apresentou Celina com poucas palavras:

— Senhores — disse ele, com a voz firme e seca. — Esta é Celina, minha secretária executiva.

Celina, por outro lado, sorriu educadamente e apertou a mão de cada um. Seus olhos firmes e postura segura chamaram a atenção imediata, principalmente de um dos acionistas, Louis Davenport, homem de meia-idade, elegância britânica e olhar atento, detiveram-se por tempo demais sobre Celina. Um leve sorriso surgiu em seus lábios, mas ele logo retomou a postura profissional.

— Encantado, senhorita Celina — disse ele, com um inglês impecável, estendendo a mão.

Ela correspondeu ao cumprimento com firmeza e um sorriso cordial. Thor observava tudo em silêncio, mas seus olhos se estreitaram. Ele sentou-se na cabeceira, Celina ao lado, como haviam combinado e já foi dizendo para irem logo ao ponto.

Durante os primeiros minutos, a tensão reinava apenas no silêncio de Thor, que dava direcionamentos rápidos, sem rodeios. Celina abriu seu tablet e começou a repassar os relatórios financeiros, os fluxos de investimento e as projeções para os novos mercados. A cada dado apresentado, sua voz firme e clara surpreendia os acionistas, que esperavam pouco dela além da aparência impecável.

— Como podem ver — disse Celina, com segurança — o crescimento da filial asiática segue em curva ascendente, superando em 14% as projeções do trimestre passado.

Um dos acionistas, francês, interrompeu:

— E a previsão para o terceiro trimestre?

Antes que Thor pudesse responder, Celina deslizou a tela do tablet e respondeu com precisão:

— Estimamos um crescimento de 9,8%, levando em conta a nova parceria logística firmada na última semana. Todos os contratos estão documentados e já foram repassados para o setor jurídico.

Thor a observava de perfil. A frieza que o caracterizava parecia vacilar por um segundo. Aquela mulher que, para ele, seria um estorvo passageiro, estava ali, com postura impecável, argumentando com competência, encantando os acionistas não apenas com a beleza, mas com a inteligência afiada.

Louis Davenport não disfarçava o interesse crescente. Seus olhos, antes analíticos, tornaram-se mais pessoais. A cada vez que Celina falava, ele a observava como se estivesse decifrando um código.

— Srta. Celina — disse ele, em um tom levemente mais baixo, quando houve uma pausa na apresentação. — Com todo respeito, sua presença aqui é uma das surpresas mais agradáveis da minha visita.

Celina manteve o sorriso profissional, mas seus olhos recuaram um centímetro. Thor apoiou o cotovelo na mesa e se inclinou levemente à frente.

— Estamos aqui para tratar de negócios, Davenport — disse Thor, com a voz baixa e cortante como uma navalha. — Vamos manter o foco.

Um silêncio incômodo pairou por um segundo. Davenport apenas sorriu, ajeitando os punhos da camisa como se nada tivesse acontecido.

Celina retomou a apresentação com naturalidade, mas por dentro sentia o coração acelerado. Não pelo elogio disfarçado de Davenport, mas pela reação de Thor. Havia algo naquele tom que carregava mais que profissionalismo. Era como se ele a defendesse. Ou a reivindicasse.

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