Resumo do capítulo 30 - MAS AGORA É TARDE DEMAIS PRA ARREPENDIMENTOS do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de 30 - MAS AGORA É TARDE DEMAIS PRA ARREPENDIMENTOS, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Celina se virou com um susto, os olhos encontrando os dele, que estavam tão próximos, tão intensos, tão perigosamente contidos.
— Você acha que pode me provocar daquele jeito e simplesmente me ignorar? — Thor sussurrou, a voz grave e baixa, mas repleta de algo que ela não soube identificar de imediato. Raiva? Desejo? Um misto enlouquecedor dos dois?
Celina tentou soltar o braço, o coração disparado, mas estava paralisada. Pelo toque. Pelo olhar. Pela tensão que se acumulava feito tempestade prestes a romper.
E foi ali, naquele exato momento, que ela percebeu: algo entre eles estava prestes a explodir.
A porta da suíte ainda balançava suavemente atrás deles quando o silêncio pesado voltou a tomar conta do ambiente. A tensão, antes contida no olhar trocado na reunião, agora tomava forma na distância entre os dois, como uma tempestade prestes a desabar.
Thor ainda segurava o braço de Celina com firmeza, como se quisesse extrair alguma resposta daquela pele quente sob seus dedos. O olhar dele era um campo de batalha — entre o desejo que o queimava e a raiva que ele se recusava a nomear.
— Solta — disse ela, em voz baixa, firme, mas com o coração acelerado.
Ele hesitou por um segundo, depois a soltou bruscamente, como se ela queimasse. Celina deu um passo para trás, ajeitou o braço e ergueu o queixo.
— O que foi aquilo lá embaixo? — ele começou, a voz ainda mais grave que o habitual, com o sotaque carregado pelas emoções que ele mal conseguia conter. — Você se comportando daquele jeito... aquele sorriso para Louis Davenport... como se estivesse se oferecendo.
Ela piscou, incrédula.
— Me oferecendo? — riu, amarga. — Eu estava sendo educada, Thor. Algo que você deveria experimentar um dia.
— Não banque a ingênua. Você sabe muito bem o efeito que causa. Por onde passa, deixa homens babando. Você estava me provocando — rosnou, os olhos escuros como a noite do deserto.
Celina cruzou os braços, o sarcasmo já armado.
— Claro, porque tudo é sobre você, não é? Eu não estava provocando ninguém, Thor. Eu estava trabalhando. Trabalhando! Aquilo, o que você viu, é o que uma secretária executiva faz. Mas você parece ter perdido a noção do que é profissionalismo.
Ele deu um passo em direção a ela, e ela recuou.
— Se não queria provocar, não devia ter vestido aquilo. Não devia ter sorrido daquele jeito. Não devia ter olhado como olhou — ele disse entre os dentes.
— Eu não vou me desculpar por ser quem eu sou. Se os homens gostam do que veem em mim, não é problema meu. Não tenho culpa se você não consegue lidar com o próprio ego ferido — rebateu, afiada.
Thor riu, sem humor, e se afastou alguns passos, passando a mão pelos cabelos.
— Você gostou. Gostou do interesse dele.
— Louis Davenport é um cavalheiro. Algo raro nos dias de hoje — ela alfinetou, o tom carregado de veneno doce. — E ao contrário de você, ele sabe conversar com uma mulher sem atacá-la.
Thor parou de andar. Virou-se de volta para ela com os olhos faiscando.
Thor respirou fundo, virou de costas para ela. A frieza tomou conta do corpo dele como uma armadura.
— Não se preocupe. A partir de agora, serei exatamente quem você merece. Frio. Implacável. E profissional. — ele disse, com a voz cortante como lâmina.
Celina ficou parada no meio da suíte. A dor no peito era aguda, mas ela não deixaria ele ver.
Um silêncio denso preencheu o ambiente por um instante antes que ela desse um passo à frente, erguendo o queixo com altivez.
— Ótimo — ela respondeu, com uma calma venenosa. — Assim como na empresa, aqui também serei só mais uma sombra. Invisível. Indiferente. E, principalmente, inatingível.
Seus olhos queimavam, mas a voz era firme, impecável.
— Então, Sr. Miller, boa sorte tentando provar para si mesmo que ainda tem controle sobre alguma coisa. Porque, comigo, você perdeu faz tempo.
Ela se virou, caminhou até o quarto sem dizer mais nada. E enquanto fechava a porta atrás de si, ouviu o som abafado de um copo sendo colocado com força demais na mesa da sala.
Era assim que seria?
Ou estavam apenas começando a cair num abismo que nenhum dos dois sabia como evitar?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...