O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 34

Resumo de 34 - ELA SABE MANIPULAR BEM: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 34 - ELA SABE MANIPULAR BEM – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

34 - ELA SABE MANIPULAR BEM mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

A noite caía lentamente sobre Dubai, tingindo o céu de tons dourados e púrpura. A suíte de luxo parecia mais fria do que o ar-condicionado poderia justificar. Thor estava de pé na varanda, com uma nova garrafa de uísque em cima da mesa. Ele ainda sentia o gosto amargo da discussão com Celina, a conversa que ouviu dela com Gabriel e daquilo que se recusava a nomear: dor.

Quando o celular vibrou em cima do aparador, ele respirou fundo. Estava pronto para ignorar de novo, mas ao ver o nome da mãe na tela, hesitou.

"Mãe"

Atendeu, limpando a garganta e tentando soar menos destruído do que estava.

— Oi, mãe.

— Oi, meu filho… você está bem?

Thor fechou os olhos por um segundo. A voz dela era um afago, mas também um gatilho. Ela sempre soube quando ele não estava bem.

— Estou... — mentiu. — Um pouco cansado. Muitas reuniões.

— Você não parece cansado, parece abatido. — disse com leveza. — O que está acontecendo, Thor?

Ele andou até a poltrona e sentou-se, apoiando o cotovelo no joelho, a testa na mão.

— Não é nada que a senhora precise se preocupar.

Angélica ficou em silêncio por um momento, então falou com firmeza suave:

— Eu falei com a Isabela.

Thor imediatamente fechou os olhos e suspirou pesadamente.

— Mãe…

— Ela está magoada. Disse que você viajou e mal falou com ela. Que não a convidou, que não dá notícias... e que não marca a data do casamento.

— Porque não tem data, mãe. — respondeu com frieza. — Porque não vai haver casamento.

Silêncio.

— Thor... você está dizendo isso de cabeça quente?

— Não, mãe. Tô dizendo com clareza. Não consigo mais levar isso adiante com a Isabela. Eu tentei... tentei mesmo. Mas não é ela.

Angélica suspirou do outro lado da linha, seu tom sempre amoroso, mas agora preocupado.

— Ela disse que está ficando deprimida, filho. Que sente que está sendo deixada de lado. Você sabe como ela se dedicou a você depois que a Karina morreu…

Ao ouvir o nome da falecida esposa, Thor se levantou abruptamente, como se aquilo o atingisse fisicamente.

— Eu sei. Eu não sou ingrato, mãe. Mas não dá pra compensar uma ausência com culpa. A Karina… ela era minha esposa. Eu a amava. Isabela… é outra coisa. Eu tentei gostar dela de verdade, mas tem algo que me trava. E agora… — ele parou antes de mencionar Celina.

— Agora o quê?

— Nada. Só... agora eu percebi que continuar fingindo que isso vai dar certo só vai fazer mal pra nós dois.

Do outro lado da linha, Angélica respirou fundo.

— Você precisa conversar com ela, Thor. Ser honesto, mas gentil. Eu entendo o que está dizendo, mas também vejo uma mulher que está se perdendo por você. Ela chorou ao telefone, meu filho. E me pediu ajuda.

— Ela sabe manipular bem. — ele soltou, sem pensar.

— Thor!

— Desculpa, mãe. É que... — ele passou a mão pelo cabelo. — Eu só tô cansado disso tudo. Não sou o homem que ela quer que eu seja.

— Mas é o homem que você quer ser?

A pergunta ficou no ar como um soco no estômago. Thor não respondeu. Sua mente foi invadida pela imagem de Celina — seu olhar de raiva, de desafio, de dor. A lembrança da forma como ela o enfrentou naquela suíte ainda queimava dentro dele.

— Eu não sei, mãe.

— Então descubra, meu filho. Descubra antes que magoe alguém além de você mesmo.

Eles se despediram com carinho. Thor desligou o telefone, mas não se moveu. Ficou ali, olhando o nada, sentindo o gosto do uísque misturado à amargura de tudo que estava desmoronando.

— Do seu amigo — ele respondeu, em um tom passivo-agressivo. — Aquele da ligação mais cedo. Gabriel, certo?

Ela engoliu seco, mas manteve a postura.

— E o que tem ele?

— Nada demais — deu de ombros. — Só achei interessante como o seu humor mudou depois da ligação. Parecia... animada.

Celina soltou os talheres, irritada.

— Você estava ouvindo minha conversa?

— Não fui eu quem deixou a porta entreaberta — rebateu seco com uma mentira. — Eu estava descendo quando ouvi. Acredite, não foi por querer.

Ela se recostou na cadeira e cruzou os braços.

— E isso te incomoda por quê, exatamente?

Thor não respondeu de imediato. Tomou outro gole do uísque e desviou o olhar por um instante. Quando voltou a encará-la, sua expressão era dura.

— Não me incomoda. Só me faz questionar algumas coisas.

— Como o quê?

— Como o fato de você estar aqui a trabalho, e ainda assim parecer tão conectada a... outras prioridades.

Celina balançou a cabeça, incrédula.

— Isso não é da sua conta, Thor.

— Talvez não seja — ele murmurou. — Mas é curioso. Você evita contato, fica no quarto o tempo todo, mal troca duas palavras comigo... e de repente está toda sorrisos num telefonema com alguém que claramente tem espaço demais na sua vida.

— Esqueceu do que você fez mais cedo, ou o álcool subiu a cabeça e fez você ter amnésia? Você realmente acha que pode me julgar por quem eu converso ou como me sinto? — disse ela, mantendo a voz controlada. — A gente mal se conhece.

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