O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 38

Resumo de 38 - VOCÊ TÁ CAIDINHA POR ELE: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 38 - VOCÊ TÁ CAIDINHA POR ELE de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Depois do café da manhã que Thor havia mandado preparar, Celina voltou para o quarto sentindo-se leve, mas também tomada por um turbilhão de pensamentos. Abriu o closet e ficou parada ali, encarando os dois vestidos que tinha separado para o jantar daquela noite: o preto clássico de tecido leve, justo na medida certa, ou o verde esmeralda que destacava ainda mais seus olhos.

Ela passou os dedos pelo cabide do vestido verde, mas logo seus olhos voltaram ao preto.

— Hoje vai ser o preto — murmurou para si mesma, decidida. Era elegante, sóbrio, intenso… como a noite que ela pressentia que teria.

O som do celular interrompeu seus devaneios. Ela olhou a tela e sorriu ao ver o nome de Gabriel piscando ali.

— Gabriel? — atendeu com a voz suave.

— Oi, moça bonita — disse ele com aquele tom sempre encantador. — Só queria saber como você está… acabei de chegar em casa agora, saí pra cantar num bar aqui perto. Foi incrível, mas confesso que fiquei pensando em você a noite toda.

— Ah, Gabriel… Hoje estou bem, graças a Deus. Dubai é linda, diferente, mas é tanta coisa acontecendo que mal tô tendo tempo de respirar, dirá pra conhecer a cidade. E você? Cansado?

— Um pouco, mas creio que você já deve ter percebido… música é o que me faz viver. Só queria mesmo ouvir sua voz um pouquinho antes de dormir.

— Você é um doce, sabia? — disse ela, com carinho. — Descansa, tá? Prometo que a gente se fala com calma depois.

Depois da ligação, Celina ainda ficou com o celular na mão quando chegou outra mensagem. Era Thor.

"Reservei um horário de spa pra você às 14h. Acho que vai te fazer bem. É no hotel mesmo. Aproveite."

Um sorriso escapou de seus lábios. O cuidado dele, os detalhes, a forma como, mesmo em silêncio, mostrava que estava atento a ela… tudo isso mexia com Celina de um jeito novo, inesperado, perigoso até.

Ela almoçou na suíte, apreciando um prato leve, e quando deu 13h45, já estava de saída para o spa. Mas antes de cruzar a porta, lembrou-se.

— As vitaminas e o remédio, Celina… — murmurou. Voltou até o quarto, tomou tudo com um copo d'água e agradeceu mentalmente por estar se sentindo bem naquele dia, sem enjoos ou mal-estar. Pelo menos isso estava a seu favor.

O ambiente do spa era um refúgio: aromas suaves de lavanda, música ambiente e um atendimento impecável. Enquanto recebia uma massagem relaxante, seu celular vibrou. Ela viu na tela o nome de Tatiana. Atendeu rindo.

— Sabia que você ia ligar.

— Claro que sim! — respondeu Tati do outro lado da linha, já empolgada. — Me conta todas as novidades! Preciso ficar atualizada, mulher!

Celina respirou fundo e começou:

— A reunião com os acionistas foi um sucesso. Fui apresentada como executiva, todo mundo muito educado, mas aí… teve a crise de ciúmes do Thor por causa do Louis Davenport.

— Ai, ai… conta essa parte com detalhes, por favor — disse Tatiana, já animada.

— Conheci o Louis Davenport lá na reunião.

Ele foi muito simpático. No fim do almoço, veio falar comigo… disse que esperava que a gente pudesse trabalhar juntos e… se possível, jantar juntos também — contou Celina, com um sorrisinho sem graça.

— E o Thor estava por perto, né? — Tatiana já imaginava onde aquilo ia dar.

— Estava. Ele ouviu. E ficou visivelmente incomodado, disse para Louis que eu tinha uma agenda cheia e que respondia diretamente pra ele. Aí quando Louis foi embora, o desentendimento começou no restaurante mesmo. Eu fiquei tão irada que dei as costas e voltei para a suíte e foi justamente lá que a discussão se intencificou. Thor explodiu, a tensão ficou ainda maior. Ele me bombardeou.

Celina mordeu o lábio inferior, em silêncio.

— E… você vai contar pra ele sobre a gravidez? — Tatiana perguntou com um tom mais sério.

Celina ficou em silêncio por um momento, olhando o teto branco da sala de relaxamento.

— Ainda não. Não agora. Sinto que ainda não é o momento certo. Tem muita coisa acontecendo. Não quero colocar mais uma bomba no meio disso tudo. Se eu contar agora, posso assustá-lo, afastá-lo… ou pior, fazer com que ele fique por obrigação.

— Só não demore demais, amiga. Esse tipo de coisa… o tempo certo faz diferença. E essa história tem tudo pra ser linda, mas precisa de verdade. — Tatiana falou com sinceridade.

— Eu sei. Mas por enquanto… deixa eu aproveitar esse cuidado dele. Nem que seja só por hoje.

— Tá bom. Mas qualquer coisa, tô aqui, viu? — disse Tatiana. — Agora aproveita esse spa maravilhoso e depois arrasa com aquele vestido preto!

— Como você sabe que escolhi o preto? — Celina riu.

— Eu te conheço, mulher!

As duas riram juntas. Celina desligou e voltou a relaxar, com a alma mais leve, mas o coração ainda em guerra. Porque mesmo envolta em óleos essenciais e massagens revigorantes, nenhuma terapia no mundo conseguiria silenciar a voz dentro dela que dizia:

"Cuidado, Celina. Ele ainda pode te machucar."

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