O Padrasto 1 romance Capítulo 15

Resumo de Capítulo Onze: O Padrasto 1

Resumo de Capítulo Onze – O Padrasto 1 por Deane Ramos

Em Capítulo Onze, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico O Padrasto 1, escrito por Deane Ramos, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Padrasto 1.

E que gozo sentir-me em plena liberdade,

longe do julgo atroz dos homens

e da ronda da velha sociedade.

Rosa Mater

Fecho a porta atrás de mim com a respiração ofegante e a pulsação acelerada. Eu tenho a ligeira impressão de que o meu coração vai sair pela boca a qualquer momento. Ao colar as minhas costas quente como brasa na porta fria, fico toda arrepiada. Esse é o efeito que Christopher causa em mim. É algo devastador, como um vulcão em erupção que derrete tudo que atravessa o seu caminho. As minhas pernas estão trêmulas, meu sexo pulsante e úmido ansiando loucamente por senti-lo duro e forte dentro de mim. Foi por pouco que eu não me entreguei a ele. Não é uma tarefa fácil o manter distante como imaginei que seria.

Ao me dar conta que estou atrasada para o meu compromisso com Felipe, caminho lentamente até o banheiro. Precisando ter um pouco mais de privacidade, eu tranco a porta com a chave antes de soltar o ar com força para tentar controlar a excitação que insiste em me dominar, como se isso fosse possível. Só duas pessoas poderiam me aliviar nesse momento e uma é Christopher Cloney, mas ele está fora de cogitação, e a outra sou eu. No início, até reluto um pouco para me masturbar, mas estou excitada demais para continuar negando o que o meu corpo deseja.

Eu tiro a roupa, que desliza por minha pele quente, e a jogo no chão do banheiro. Ainda estou com o seu gosto em minha boca e o cheiro impregnado em meu corpo. Os meus mamilos ainda estão enrijecidos, sensíveis, pesados e doloridos. Com o corpo aquecido, sigo para o boxe e ligo o chuveiro, colocando-me embaixo da água fria e deixando que ela caia pelo meu corpo, aliviando a minha alma, mas não surtindo efeito quanto ao desejo que sinto. Depois de deixar a temperatura da água mais agradável, passo um bom tempo tentando recuperar o controle sobre o meu corpo, mas meus pensamentos volta e meia levam a uma única pessoa — Christopher Cloney.

Uma brisa quente entra pela janela do banheiro e os meus mamilos ficam ainda mais duros com a diferença de temperatura. A água continua tomando forma em minha mente, sobre meu corpo, quase como dedos acariciando cada dobra, entrando em mim, limpando-me, beijando-me, lambendo-me como uma língua faminta.

Intencionalmente, as pontas dos dedos acompanham o movimento da água que escorre pelo meu corpo, acariciando o meu pescoço e descendo por minha barriga, com uma gentileza que eu só havia recebido de Christopher. Completamente excitada e entregue ao desejo de ser possuída, levo uma mão ao meu seio e acaricio, puxando a sua carne firma para perto da minha boca para só então deslizar levemente a língua pelo mamilo. Faço movimentos circulares, como se eu estivesse ali querendo me possuir. Deslizo um dos meus dedos para dentro da minha intimidade, sem culpa e com força. Minhas pernas vacilam, mas eu me equilíbrio ao espalmar as mãos no azulejo frio.

Ofegante e com a pulsação acelerada, eu desligo o chuveiro e deslizo as costas pelo azulejo, sentando-me no chão do boxe. Depois de abrir bem as pernas, deixando o meu sexo completamente exposto, sou agraciada por um vento refrescante lambendo a minha carne úmida, fazendo com que eu ofegue. Entregue ao desejo de me possuir e ser dona de mim, deslizo a mão pela minha barriga lisa e acaricio lentamente a minha virilha, sentindo a minha boceta ficar quente e latejar imediatamente. Com o dedo trêmulo, acaricio o meu clitóris e fico ainda mais molhada, excitada. Uma sensação gostosa toma posse do meu corpo quando inicio movimentos de vai e vem com meu dedo para dentro de mim. Mais um dedo entra na jogada e eu gemo, tirando e colocando, sentindo todo o prazer que foi me negado. Eu estou muito molhada e isso facilita a invasão dos meus dedos, enquanto brinco com meu clitóris, preparando o meu o corpo para ir cada vez mais fundo. Eu me masturbo pensando em Christopher, o quanto excitante seria ele se ele estivesse aqui, dentro boxe, observando-me e se tocando, pronto para gozar junto comigo.

— Puta merda — gemo, enquanto aumento a intensidade dos movimentos.

Inclino a cabeça para trás, encostando-a no azulejo frio, enquanto penetro os dedos com mais força, acariciando os lábios por fora, brincando e sentindo cada centímetro meu. Estou redescobrindo o meu corpo, apertando a minha pele. Oh Deus, essa sensação é única, gostosa. Começo a mover o meu quadril conforme meus dedos entram e saem com força e ao mesmo tempo com carinho.

— Ahhhh. Caralho. Christopher! — Quando finalmente o meu corpo estremece e eu gemo chamando o seu nome, tudo fica incontrolável. Uma sensação inunda o meu corpo e eu solto outro gemido rouco assim que chego ao orgasmo. Um orgasmo maravilhoso, diga-se de passagem. Nada comparado ao que já tive com o meu deus grego, mas gostoso também.

Após controlar a minha respiração e o tremor do meu corpo se dissipar, eu tomo um banho rápido. Depois de vestida, volto ao banheiro para começar a arrumar o meu cabelo e fazer uma maquiagem leve. Assim que estou pronta e perfumada, pego a minha bolsa e decido descer para esperar o Felipe.

Atravesso o corredor que divide os quartos e tudo está em um perfeito silêncio. Olho de soslaio ao passar em frente à porta do elegante quarto do casal que está com a porta aberta, mas, para a minha decepção, o ambiente está vazio. Toda a armadura da qual me revesti fingindo obter controle dos sentimentos que sinto pelo marido da minha mãe, caso eu o encontrasse, é jogado por terra. Frustrada, eu respiro fundo e sigo o me caminho.

Que patética. Zomba meu demônio interior.

Desço lentamente a escada e percebo que a sala está igual ao andar de cima, um silêncio total. Não há sinal de nenhum ser vivente. E como Felipe não chegou ainda, tudo que tenho para fazer é esperá-lo e farei isso no cômodo da casa que eu mais gosto. Vou para a cozinha com a intenção de pegar uma fruta ou qualquer coisa que possa enganar o meu estômago até a hora do almoço. Assim que entro, paro bruscamente ao me deparar com a visão perfeita do paraíso. Christopher está sentado à mesa, sem camisa, apenas com um short tactel preto, comendo um generoso pedaço de bolo de chocolate.

Fico estática, sem conseguir dar mais nenhum passo. Intencionalmente, eu umedeço os meus lábios ao ansiar estar no lugar daquele garfo que ele coloca dentro da boca carregando um pedaço de bolo antes de retirar o objeto lentamente, deslizando entre os seus lábios. Minha boca saliva. Eu quero sentir os seus lábios me chupando, distribuindo beijos molhados antes de mordiscar a minha pele que agora está mais sensível, ansiando por seu toque. Minha boceta fica molhada, enquanto meu clitóris palpita. O ar me falta e a sensação de que minhas pernas vão fraquejar volta com força.

— Gosta do que vê? — ele diz, sem desviar os olhos do prato e sem desfazer o sorriso safado nos lábios.

Sinto as maçãs do meu rosto aquecerem ao ser pega cobiçando-o descaradamente, mas não respondo, recupero o fôlego que seu delicioso corpo havia me roubado e vou até a fruteira, ignorando, ou tentando ignorar, a sua presença. Pego uma maçã e quando estou voltando para a sala, sem nem saber em que momento ele se levantou, eu o encontro à minha frente.

— Meu Deus, Christopher, que susto — digo, dando um passo para trás.

— Não faça drama, baby. — Ele passa a mão em meu queixo em um gesto carinhoso enquanto olha dentro dos meus olhos como se pudesse ver através deles. Ao aproximar seus lábios dos meus, sussurra: — Você está linda e muito gostosa com esta roupa, Julha. Olha como você me deixa. — Christopher segura a minha mão e a leva ao seu membro duro feito uma barra de ferro.

Engulo em seco e sinto minha boceta volta a dar sinal de vida, formigando, pulsando.

— Meu desejo é te colocar sobre aquela bancada — ele aponta para o balcão da cozinha — e te foder com força. — Ele me puxa para mais perto, colando o seu corpo ao meu, e roça o seu pau duro na minha boceta por cima da roupa.

— Ah, Christopher — gemo, estremecendo.

— Isso. Geme pra mim, gostosa. Geme cavalgando no meu pau enquanto eu te como gostoso. — Ele agarra o meu lábio inferior e dá uma leve mordida e, em seguida, desliza sua língua sobre os meus lábios para pedir passagem. A mistura do sabor do bolo de chocolate com seus lábios é perfeita.

Entrelaço os meus braços em volta do seu pescoço e me entrego à luxúria e ao desejo de tê-lo para mim pelo menos nesse momento. Minha boceta palpita enquanto ele me mordisca, chupa e lambe a minha boca com gana, como se precisasse disso para viver. Após alguns minutos, nós paramos o beijo dando selinhos estalados.

— Seja lá para onde for com aquele idiota que você chama de namorado...

Eu reviro os olhos, não gosto de ouvir a maneira como Christopher se refere ao Felipe. Eu tenho um grande carinho por ele e me sinto culpada por trair sua confiança.

— Não revire os olhos para mim, eu só fico com mais tesão ainda. — Ele mordisca o meu lábio inferior e puxa, me deixando ainda mais excitada.

— Hum! — gemo e isso o faz dar um sorriso safado.

— Como eu ia dizendo, não demore, minha pequena, eu quero te levar para um lugar especial.

Sorrio ao ouvir as suas palavras, então eu roubo outro beijo quente, demorado e apaixonado.

— Julha, eu... Meu Deus.

Minhas lágrimas caem sem cessar. As palavras de Ada mais parecem uma faca sendo enfiada em meu peito, mas não posso deixar de concordar com tudo o que ela disse. Sou uma traidora maldita. Os soluços saem do fundo da minha garganta, então coloco as mãos sobre os lábios na tentativa de os conter, mas é em vão.

— Meu amor, não fique assim — Christopher diz enquanto se aproxima.

Dou um passo para trás enquanto encaro os olhos incrédulos do meu padrasto, sob o olhar enojado de Ada. Um silêncio insuportável se instala entre nós. Ada está pálida, as mãos trêmulas. A minha vontade é de a abraçar e pedir perdão. Ela me vê como uma filha e dói saber que eu a decepcionei.

— Vou ter que contar pra sua mãe, Julha. Eu amo você, mas não posso compactuar com isso — diz entre lágrimas.

O mundo desaba sobre a minha cabeça. Sei que estou sendo covarde, mas o que eu mais quero nesse momento é poder fugir. Ir para qualquer lugar onde eu possa me esconder da vergonha que sinto, mas fugir não é a melhor solução.

— Isso não diz respeito a você — Christopher diz de maneira ríspida. Como nunca o vi tratar Ada dessa forma, fico assustada.

— Desculpe-me, sr. Cloney, mas agora me diz respeito sim. Acredito que o senhor não quer ter problemas com a sua mulher, então, eu o aconselho a manter distância da Julha ou terei que contar para a dona Katherine o que vi. — Ada fala sem parar, fazendo com que eu coloque as mãos em meus ouvidos para bloquear essa discussão.

— Cale a boca! — Eu me assusto com o grito que Christopher dá.

Ada o olha com as sobrancelhas erguidas e olhos arregalados, visivelmente assustada. Minutos depois, o soar da campainha quebra o silêncio sepulcral que estava instalado entre nós. Com toda a confusão, eu me esqueci completamente do Felipe.

Christopher segura em meus braços e olha dentro dos meus olhos antes de dizer que preciso sair com o Felipe. Eu simplesmente balanço a cabeça de um lado para o outro, não querendo sair nesse momento.

— Eu estou odiando ter que te ver com aquele moleque, indo sei lá para onde — suas mãos agora estão no meu rosto, o dedo indicador acariciando-o. O seu toque faz com que eu me sinta protegida. — Não se preocupe, quando você voltar tudo estará resolvido. Tudo bem? — Assinto com a cabeça. — Confie em mim, minha pequena. — Ele dá um último selinho estalado, fazendo Ada bufar ao nosso lado.

Suas palavras me passam segurança. Mesmo sem saber qual será a sua maneira de deixar tudo resolvido, tenho que confiar nele. Não tenho outra opção.

— Está bem — digo, ao me recompor.

Eu olho para Ada, que desvia o seu olhar, então vou até a sala de estar. Ao abrir a porta, eu me deparo com o Felipe à minha espera com um largo sorriso em seus lábios. Dou um beijo em seu rosto e quando vou fechar a porta atrás de mim, ouço Christopher gritando para Ada: “Eu amo essa pequena”.

As suas palavras soam como música para os meus ouvidos. A minha vontade é de ir até lá e gritar para que todos ouçam que aceito passar o resto da minha vida com ele, que fugirei para onde ele quiser, que eu o amo e amarei pelo resto dos meus dias. Mas não é tão fácil assim, nada nunca foi fácil para mim.

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