Resumo do capítulo Capítulo Treze do livro O Padrasto 1 de Deane Ramos
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo Treze, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Padrasto 1. Com a escrita envolvente de Deane Ramos, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.
No fim tudo dá certo, e se não deu certo
é porque ainda não chegou ao fim.
Fernando Sabino
— Bom dia — cumprimento o sr. e sra. Clark, que acompanham Ane na mesa do café ao me juntar a eles.
— Bom dia, Julha, dormiu bem? — pergunta gentilmente a sra. Clark, que sempre foi muito solícita comigo.
— Sim, dormi. Obrigada — digo a verdade.
Passar a noite na companhia de Ane fez com que eu me sentisse bem melhor. Conversamos sobre todos os assuntos, inclusive sobre Christopher. Eu contei tudo para a minha amiga, que não digeriu muito bem a notícia da minha partida para Vegas após a nossa formatura. Desde então, ela tem se mantido distante.
— Está tudo bem, Ane? — sua mãe pergunta, desconfiada.
Eu a encaro de soslaio enquanto coloco uma colherada do meu cereal na boca.
— Está tudo bem, mãe. — Sua voz não soa nada convincente, então eu olho dela para a sua mãe, que insiste.
— Quer conversar?
Ane fita o seu relógio de pulso e limpa os lábios no guardanapo antes o jogar sobre a mesa.
— Deixe isso para uma outra hora, mãe, nós estamos atrasadas para a escola.
Eu entendo o seu recado, sei que a minha amiga está fugindo da tentativa de investigação da sua mãe. Rapidamente, eu me levanto e a sigo.
— Mas vocês nem terminaram o café — o sr. Clark diz, após bebericar seu café.
— Não se preocupe, papai, nós comeremos alguma coisa na escola. — Ane se levanta e se despede dos pais com um beijo no rosto de cada um, então faço o mesmo.
— O motorista as levará — ele diz, enquanto caminhamos para a sala para pegarmos as nossas bolsas.
Como algumas peças de roupas de Ane servem em mim, eu me livrei de ter que ir até em casa enfrentar os meus problemas. Covarde, sim, eu sei.
— Bom dia, senhoritas.
Respondemos ao cumprimento do homem com um aceno de cabeça e entramos no carro. Seguimos por alguns minutos do trajeto em silêncio e isso está me matando.
— Vai ficar me evitando por quanto tempo?
Ane encara o movimento da estrada através da janela do carro em silêncio, até que decide responder depois de alguns minutos.
— Lembra quando nós nos conhecemos? — Um sorriso surge em meus lábios. Sim, eu me lembro. — Estávamos no jardim de infância e eu estava com vergonha no nosso primeiro dia de aula. Você, persuasiva como é, se aproximou de mim e me passou confiança. — Com os olhos marejados, ela volta a sua atenção para mim. Eu não contenho a emoção que me toma.
— Como eu poderia esquecer? Desde aquele dia não nos separamos mais, nem um dia sequer — digo, emocionada.
— Sim. Vivemos tantas emoções. Rimos, choramos, tivemos decepções e nunca imaginei que ficaria longe de você. Olhe só para isso, você está partindo.
— É só por um tempo, Ane. Depois nada irá impedir de viajarmos juntas, casarmos no mesmo dia e engravidarmos na mesma época. Eu estarei longe, mas nunca nos afastaremos.
— Não dá no mesmo? — Ela dá de ombros.
— Claro que não. Nós vamos estar longe uma da outra, mas não ficaremos sem nos vermos e nos falarmos todos os dias.
— Você promete?
— Palavra de escoteiro. — Cruzo os dedos em sinal de promessa.
— Fique sabendo que promessa é dívida, srta. Thompson.
Abraçadas, nós rimos e seguimos o restante do trajeto em paz ao dar o assunto resolvido entre nós. Eu não suportaria partir sem que tudo ficasse bem com a Ane. Vou sentir saudades dos nossos momentos.
(... )
Estamos na segunda aula quando meu celular me alerta que uma nova mensagem acaba de chegar. Christopher ainda está usando o celular da mamãe para se comunicar comigo.
“Bom dia, querida, como passou a noite? Senti sua falta.”
“Bom dia, ‘mamãe’ (rsrs), dormi bem,
e também senti saudades.
Como estão as coisas por aí?”
Eu não posso ignorar o assunto que fez com que eu me afastasse de casa por algumas horas. Alguns minutos depois, outra mensagem chega.
“Eu quero te ver. Eu vou passar na escola para te pegar.
Arrume as suas coisas, a diretora já deve estar chegando na sua sala.
Não se preocupe com a Ada, está tudo sob controle.”
“Melhor não, tenho algumas atividades
importantes para entregar ( é perigoso).”
“Eu não aceito não como resposta.
Ou você vem por bem, ou eu vou te buscar em sua sala.
Chego em cinco minutos.”
Quando estou para enviar outra mensagem dizendo que não vou sair, percebo que não dá mais tempo. Meg, uma linda mulher negra de longos cabelos cacheados, uma das secretárias da diretora, bate na porta da sala chamando a atenção de todos para ela. Depois de dizer alguma coisa para o professor, que volta sua atenção diretamente pra mim, ela me encara.
— Senhorita Thompson, pegue o seu material, sua mãe a está aguardando.
Ainda desnorteada, eu assinto com a cabeça para indicar que entendi.
— Sua mãe está aí? O que houve? — Ane pergunta ao se aproximar. Sua voz soa preocupada.
— Eu vou sair para almoçar com a mamãe. — Termino de arrumar o meu material e olho para Ane com um sorriso travesso nos lábios.
Ela me encara com um sorriso irônico, sabendo bem quem é que aguarda.
— Vocês estão brincando com fogo. — Ela balança a cabeça de um lado para o outro.
— Eu sei, mas eu preciso dizer adeus. Não pense que está sendo fácil para mim me despedir das pessoas que eu amo. Eu não desejo que ninguém passe pelo que estou passando — digo com um fio de voz e dou de ombros, não deixando de concordar com as suas palavras. Mas agora eu preciso estar com Christopher, as consequências eu pensarei depois.
— Tudo bem, eu conto para o Felipe que você precisou ir embora.
— Obrigada, amiga. Eu não sei o que seria de mim sem você. — Dou um beijo em seu rosto e jogo a mochila sobre um ombro.
Após me despedir da minha amiga e de Bruno, saio acompanhada de Meg, que faz questão de me levar até o portão. Por sorte, o carro de Christopher já está estacionado do outro lado da rua. Luxuoso e imponente, demonstra bem que é um homem de posse.
Milhares de borboletas que fazem morada em meu estômago, ao sentir a presença de Christopher, uma por uma levanta voo quando me dou conta do que pode acontecer hoje.
— Obrigada, mas sigo sozinha daqui — digo, e saio correndo antes que ela decida me acompanhar até o carro.
— Mas, Julha... — Ela até tenta, mas não dou ouvidos.
Assim que me aproximo do carro, a porta se abre e rapidamente eu entro. Estou ofegante e com a pulsação acelerada. Sem dar tempo de me acomodar corretamente no banco, ele me envolve em seus braços e me puxa para si, fazendo com que eu monte em seu colo com uma perna de cada lado do seu quadril. Um arrepio gostoso percorre toda a minha espinha até a nuca.
— Você é maravilhosa, meu amor.
Suas palavras me deixam ainda mais excitada. Ele cola a sua boca na minha e me dá um beijo quente e intenso. Christopher desliza a boca pelo meu pescoço e volta aos meus lábios enquanto desliza as mãos em minha nuca, alcançando os meus cabelos e os puxando, fazendo o meu corpo arrepiar e estremecer. Meu corpo clama por ele, para sentir mais dele, ansiando insanamente por aquela boca chupando a minha boceta. Ele se afasta por um breve momento e tira a minha blusa do uniforme escolar, deixando-me vestida apenas com o sutiã em renda branco antes de tirar a própria camisa e a jogar no chão.
Suas mãos habilidosas alcançam o fecho do meu sutiã e o abre. Por breves segundos afasta seu corpo do meu para deslizar as alças da minha peça íntima pelos meus braços, deixando-os arrepiados. Christopher descarta a peça no chão e volta o olhar faminto para os meus seios. Umedecendo seus lábios levemente entreabertos, ele fita os meus seios com os mamilos rosados por alguns segundos.
— Gostosa — ele geme roucamente, aproximando os nossos lábios e dando um selinho casto.
Meus mamilos ficam enrijecidos ao sentir a sua pele tocando a minha sensível. Christopher desliza a língua pelos seus lábios, deixando nítida a ânsia em tomar os meus mamilos em sua boca.
— Faça o que quiser comigo, Christopher — digo, encorajando-o e indicando que estou entregue de corpo e alma. Que me submeterei aos seus desejos. — Faça tudo o que quiser comigo.
— Julha, você não imagina o quanto eu a desejo, tenha piedade e não brinque comigo, pequena. — Sua voz soa baixa como um gemido.
— Eu não estou brincando. Eu já disse para me tomar para si e fazer o que quiser de mim — eu o instigo e sinto seu corpo tremer em minhas mãos.
— Ah, pimentinha, eu vou te acariciar com meus lábios bem aqui. — Com a ponta da língua, ele faz movimentos sutis em um mamilo e, em seguida, no outro.
— Por favor — peço, a minha voz com um tom de súplica. Todo o meu corpo treme, estou suada, vermelha e nervosa, esperando loucamente por seu toque.
— Você é perfeita, minha pequena — ele diz em voz baixa e rouca enquanto leva uma de suas mãos ao meu seio, tocando-o com a palma da mão aberta e lentamente se fechando, dando um leve aperto, puxando, beliscando.
Meu corpo aquece e sinto que vou desfalecer, então ele me segura em seus braços e me deixa louca.
— Christopher, alguém... Nós não devíamos...
Antes mesmo que eu conclua a frase, sou arrebatada por seu toque preciso e ao mesmo tempo delicado. Mordo meu lábio inferior com tanta intensidade para reprimir os gemidos que insistem em sair, que sinto um leve gosto ferroso em minha língua. Aproximando seus lábios em um dos meus seios, ele lambe, mordisca e arranca um gemido alto e rouco meu assim que o chupa com firmeza o meu mamilo. Uma de suas mãos desce para dentro da minha calça e a abaixa, revelando a minha calcinha branca em renda. Sua outra mão desliza para a minha boceta ensopada e nos faz estremecer tamanha é a excitação que sentimos.
— Assim você acaba comigo, pimentinha. — Ele morde o meu lábio inferior e dá uma puxada e, em seguida, desliza um dos seus dedos para dentro da minha vagina molhada.
— Ah, Christopher! — gemo e arqueio as costas, impulsionando-me para a frente com a intenção de que o seu dedo me invada ainda mais fundo.
Ele passa o dedo indicador e o do meio entre os meus lábios vaginais, puxando, beliscando e torcendo o meu clitóris, deixando-me ainda mais molhada e me levando à loucura enquanto geme.
— Você é minha, gostosa. Eu não suporto mais, preciso estar dentro de você. — Dois dos seus dedos voltam a me penetrar, iniciando movimentos de vai e vem lentamente. O meu clitóris pulsa no mesmo ritmo em que o meu coração, e não sei por quanto tempo mais eu irei me segurar.
— Christopher, eu vou goz...
Antes que eu termine a frase, ele se afasta e a ausência dos seus dedos faz com que eu me sinta dolorosamente vazia. Ele me vira e cola o seu peitoral nas minhas costas, sussurrando em meu ouvido quando sinto que está abrindo a sua calça.
— Você vai gozar no meu pau, delícia.
Christopher espalma uma de suas mãos na minha barriga e puxa o meu corpo para mais perto do dele, fazendo com que eu empine a minha bunda em sua direção. Eu ouço o barulho do pequeno papel laminado sendo aberto, então olho por cima dos ombros e o observo, excitada e encantada, os movimentos de suas mãos envolvendo o seu mastro duro e pulsante deslizando o látex que molda perfeitamente o seu pênis. Ele coloca as mãos em meus quadris e segura firme, um ardor gostoso percorre o meu corpo enquanto ele desliza lentamente para dentro de mim.
— Oh, oh, meu Deus — gemo, ofegante, sentindo cada centímetro da minha boceta o envolver, moldar em seu mastro pulsante.
Eu estremeço e engulo em seco. Nossas respirações estão aceleradas, sua mão vai direto aos meus lábios, abafando um gemido que tenta fugir dali e nos denunciar. Sua outra mão continua dando atenção para a bochecha da minha bunda, intercalando de uma para outra enquanto se remexe com leves movimentos dentro de mim.
Assim que ouvimos vozes, Christopher para. Eu fico congelada, a sensação de sermos pegos a qualquer momento deixa tudo ainda mais excitante. Ele volta a se mexer lentamente dentro de mim, gemendo baixinho ao sentir meus dentes segurando a carne macia de suas mãos. Quando eu o mordo com um pouco mais de força, ele joga a cabeça para trás, então contraio a minha intimidade, prendendo seu membro dentro de mim.
— Assim eu gozo, pequena — ele sussurra perto do lóbulo da minha orelha, arrepiando o meu corpo.
Ao percebermos que as vozes estão se afastando, ele volta a se movimentar para dentro de mim com mais força, levando-me à loucura. Gradativamente as estocadas vão aumentando e acabo chegando ao orgasmo segundos antes de ele estremecer, seu mastro pulsando dentro de mim. Christopher segura o meu rosto de lado contra a parede e envolve os meus cabelos em suas mãos, aumentando as estocadas até que os meus quadris ganham vida própria, impulsionando-se contra ele para que o seu membro se enterre ainda mais fundo em mim. Sua mão abandona os meus lábios e seguem para o meu seio, beliscando o meu mamilo intumescido, fazendo com que eu estremeça. Com um único movimento, ele me vira de frente e me levanta pela cintura, então entrelaço minhas pernas em seus quadris segundos antes de ele voltar a me penetrar forte e duro. Seus lábios chupam, lambem e mordiscam um mamilo e depois o outro. Gemendo loucamente, não consigo segurar mais nem um minuto e acabo envolvendo os meus braços em seu pescoço e estremeço ao chegar ao orgasmo. Segundos depois, ele estremece e urra como um animal que estava enjaulado e acaba de ganhar a sua liberdade.
— Eu te amo, minha pequena — ele diz e beija a minha boca enquanto me toma em seus braços.
Sonolenta, não sei se foi realmente isso que ele disse ou imaginei, mas não vou negar que mesmo que essas palavras tenham sido fruto da minha imaginação, eu amei ouvir. Exausta, eu adormeço em seus braços enquanto sou levada para dentro do apartamento.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Padrasto 1
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