O PAI DA MINHA AMIGA romance Capítulo 1

Mattias de Luca

— Fabrizia já disse que recordo da festa da Giulia. — Digo irritado.

Minha secretária pode muito bem parecer uma esposa com ela insistência de me ficar no meu pé em relação da minha filha, se ela não fosse tão competente já teria demitido ela.

Continuo olhando todos os documentos que precisam da minha atenção, minha empresa é voltada para produção e distribuição de combustíveis.

Detenho a posse da corporação de toda a costa oeste do pacífico, me tornando um dos maiores CEO em questão de combustível.

Minha vida não é somente a Oil Corporation, há seis anos minha esposa Antonella, faleceu após lutar contra o câncer deixando a mim e Giulia sozinhos, tento fazer o meu melhor, mas olhar para a minha filha é recordar o quanto estou sozinho.

Acabei me afastando quando a enviei para um internato em Washington, sempre nos feriados ela vem para casa e tentamos nos entender.

Ter uma filha de quase vinte anos às vezes me dá mais trabalho que deveria dar. Mas meu amor por ela é incondicional, dou a ela o melhor que posso e tenho consciência de que sou um péssimo pai por estar tão longe assim dela.

Com a sua festa de fim de ano chegando, tenho certeza que a nossa distância vai apenas aumentar. Olhando para o porta retrato da nossa última foto juntos no meu último aniversário faz ter vontade de ir me encontrar com ela logo.

Acho que passarei em uma joalheria para lhe presentear pela formatura. Os papéis que estão na minha mesa terão que esperar.

Me ergo pegando meus pertences e saio da minha sala.

— Fabrízia, estou indo para casa, cancele tudo e volto apenas na segunda. — Digo me afastando.

Passo em uma joalheria e compro um colar duplo para ela com um pingente de coração, acho a peça delicada assim como a minha filha.

Havia enviado uma mensagem para a governanta de casa para preparar uma mala, quero poder passar o fim de semana com a minha filha.

Estou orgulhoso de saber que em poucos anos Giulia estará se formando no que ela ama. Ela pudesse entrou na melhor faculdade de medicina que poderia oferecer a minha única filha.

Ir até a faculdade onde ela estuda me toma algumas horas do meu dia, mas sei que ela ficará feliz por me ver aqui. Ainda mais de surpresa, sei que ela estava sem esperança que aparecesse.

Assim que cheguei no apartamento que havia comprado no início do mês para presentear por mais um ano, concluído com sucesso e principalmente desejando que a minha única filha possa ter um canto somente seu.

Olho no espelho e fico satisfeito em ver a camisa social preta com os primeiros botões abertos deixando a mostra meu peito e alguns pelos a mostra, coloquei o meu cordão, relógio e decidi que já estava com tudo pronto para sair.

Com o carro que estava à minha disposição já a minha espero vou em direção ao campus onde Giulia estuda, como só entregarei o apartamento para ela amanhã, talvez possa trazer alguém para passar a noite comigo essa noite.

De longe já podia ver o alvoroço que estava na entrada do grande salão onde será a festa de fim de ano dos estudantes. O dormitório da Giulia era o lado oposto onde estava. Preciso ligar para ela para poder dizer que estou aqui e nos encontrar com facilidade.

Para o meu azar descobri que estava sem o celular, droga.

Estaciono o carro no local reservado para os familiares, para tentar encontrar a minha filha, espero conseguir encontrá-la com facilidade. Desço do carro e vejo vários estudantes passando.

— Eu, sabe onde posso encontrar os estudantes de medicina? — Pergunto a um garoto que já estava bêbado.

— Devem estar próximo à biblioteca, daquele prédio ali. — Ele indica a direção.

Agradeço a informação e caminho lentamente seguindo o fluxo de todos os estudantes que pareciam ir na mesma direção. Observo quando algumas garotas surgem caminhando na minha frente e uma dela me chamou atenção.

Talvez seja parente de algum estudante, ela parecia mais velha.

Continuo caminhando lentamente atrás das garotas e quando elas são abordadas por outro homem que leva uma delas para o prédio que estávamos passando pela frente. A loira ri para a amiga e vejo quando ela me dá um sorrisinho atrevido.

Sorrio de lado, talvez seja a hora de me divertir um pouquinho antes de me encontrar com a Giulia, isso conseguir me encontrar com ela essa noite. Talvez deva voltar até o apartamento para buscar o celular.

Aproximo da garota loira e ando lado a lado dela.

— Boa tarde, senhorita! — Digo ao ficar ao seu lado.

— Boa tarde! — Ela responde sem dar muita atenção.

— É parente de algum estudante? — Pergunto para puxar assunto.

A observo rindo da minha pergunta quando ela se vira de frente para mim com as mãos no quadril tentando se impor.

— Se quer me fuder é só falar...

Estreito os olhos na direção da loira a minha frente que mesmo com saltos altos não era tão alta.

Quando ela umedeceu o lábio fazendo um convite silencioso, dou o último passo para poder experimentar o sabor daqueles lábios.

Passo a mão por sua nuca e aperto para lhe causar tesão, seu gemido é abafado pelo beijo que dou nela. Não tenho interesse em saber quem é a mulher que está agora em meus braços, quero apenas mostrar a ela como é trepar com um italiano.

Interrompi o nosso beijo para recuperarmos o fôlego, seu olhar de quem acaba de decidir o que fazer me excita, talvez seja a primeira vez que ela terá um caso de uma noite.

— Vem... — Ela segura na gola da minha camisa e indica para onde ir.

Caminhamos por um caminho estreito com algumas plantas rasteiras. Caminhamos em silêncio, percebo que o vestido que ela estava usando deixava a sua bunda bem marcada. O decote em suas costas deixava a mostra uma tatuagem de borboleta à mostra.

Entramos em um dos prédios e a vejo colocando o indicador nos lábios e me surpreendo quando percebo que estamos na biblioteca, mas que estava vazia.

— Lá no fundo. — Ela aponta para onde tem interesse de me levar.

Podia levar essa linda mulher para o apartamento ou até mesmo para o melhor hotel da cidade e transar com ela confortavelmente. Depois voltar para procurar a Giulia.

— Vamos para um hotel! — Digo segurando em sua mão.

— O que houve, nunca teve um fetiche? — Sorrio e olho em todas as direções.

Caminho até os últimos corredores de livros, já que ela quer aqui satisfarei seu desejo, assim que chegamos nos fundos do salão a prendo contra os diversos livros que estavam a sua costa e reivindico os lábios macios com um tom vermelho carmesim, a deixando ainda mais linda.

Capítulo 1 Mattia de Luca 1

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O PAI DA MINHA AMIGA