O PAI DA MINHA AMIGA romance Capítulo 11

Resumo de Capítulo 11 Alessa Sullivan: O PAI DA MINHA AMIGA

Resumo do capítulo Capítulo 11 Alessa Sullivan do livro O PAI DA MINHA AMIGA de Anne Vaz

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 11 Alessa Sullivan, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O PAI DA MINHA AMIGA. Com a escrita envolvente de Anne Vaz, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Alessa Sullivan

Não consegui dormir nada durante essa madrugada, fiquei tentando achar uma solução para o que estava sentindo ao lado do Mattia.

O fato de ter escolhido um desconhecido para ser o meu primeiro homem, não fazia ideia que o tal homem é o pai da minha melhor amiga e que agora estava com os meus sentimentos tão confusos.

O pedido de ficar com ele e se um caso casual estava me tirando o meu real foco.

A morte dos meus pais é o motivo de praticamente receber uma bolsa vitalícia para os meus estudos, contanto que me mantenha na média, agora estou aqui pensando em ser um caso de um homem vinte anos mais velho, republicano e pai da Giulia.

Queria pelo menos ter o meu celular comigo, assim poderia saber o que estava acontecendo. Já era bem tarde, talvez a Giulia ainda esteja acordada!

Olho pelo relógio e já é quase o horário de ir para o hospital, tenho certeza que a Giulia usará a primeira oportunidade que tiver para me abordar.

Me arrumo e com a decisão tomada sobre ser voluntária na ONU parece ainda mais certa a cada hora que passa, mesmo eu desejando que de alguma forma consiga ter algo com Mattia.

Saio do dormitório e vou caminhando para o hospital, carregando apenas minha bolsa, já que não iria para o primeiro dia de plantão antes que possa conversar com o Mattia e a Giulia.

Preciso resolver toda essa confusão que existe dentro do meu peito e os sentimentos, que estão confusos em meu coração.

— Madrugou aqui? — Ouço a voz da Giulia atrás de mim.

Estava sentada já tinha algum tempo na entrada do hospital e quando o seu olhar cruzou o meu, ela acelerou os passos para me abraçar com todo amor que sentimos uma pela outra.

— O que houve, por que chorou? — Abraço ainda mais forte a minha amiga e deixo que mais algumas lágrimas escapem.

— Estou confusa, Giulia e...

Ela me afasta e seca as lágrimas que molham a minha bochecha.

— Converse com meu pai, não pense que me chateio se algo aconteceu ou acontecer entre vocês! — O sorriso dela estava tão feliz.

— Não é somente isso, Giulia, me inscrevi para a ONU! — Sinto um aperto no peito e a dor da distância.

A vejo em silêncio, ela suspira e segura a minha mão com ternura, minha amiga sempre soube meus desejos, mas nunca imaginei que uma primeira vez com o homem pudesse mexer tanto com os meus desejos e vontades.

— É o que realmente deseja? — Sua pergunta é gentil como sempre.

— Sim, mas agora preciso lidar com o que Mattia causou no meu coração! — Deixo a tristeza sair em minha voz.

— Faz o seguinte, pelo visto não vai trabalhar, então recomendo que vá para o apartamento e converse com o senhor de Luca. — Começo a gargalhar.

— Você armou tudo isso não é sua safada! — Digo abraçando a minha amiga.

— Apenas a ida até o mercado, o resto foi apenas o que sentiram entre você. — Ela puxa a chave do seu carro e entrega na minha mão.

— Vá para o apartamento, ele disse que iria dormir, leve o meu carro e não se preocupe comigo. — Estreito os olhos para a minha amiga e vejo o professor de genoma se aproximando.

O olhar dela para o professor me chama atenção e começo a rir da atitude dela, pelo visto não sou a única interessada por alguém mais velho.

Não demoro ali, ela me entrega a chave do apartamento e do carro para poder ir fazer uma surpresa para o italiano gostoso que está me deixando sem chão e principalmente excitada apenas em pensar na sua voz quando me chama.

"Mì cara"

Céus, estar nos braços dele agora, depois que ele me fez mulher dele me pedindo para ficar ao seu lado, o descanso que precisava desde que sai desse apartamento ontem se apoderou de mim e consegui realmente dormir por um pouco mais de três horas sentindo o cheiro maravilhoso do seu peito.

Buongiorno, mì cara!

Adoro ouvi-lo falando em italiano, é como se algo dentro de mim se conectasse e me recordasse de algo. Aproveito os nossos corpos nus e me aconchego em seu peito.

— Você vai me visitar? — Pergunto ao ouvir as suas batidas se acelerarem.

— Prometo que estarei o mais presente possível. — Sorrio com a sua confirmação.

— Faremos dar certo, não é? — Ele ergue o meu queixo assim que pergunto.

— Sei que deseja ir e não impedirei, estarei ao seu lado quando tiver sempre de folga. — Começo a rir.

— Sabe que nem sempre terei, não é? — Digo passando a perna por cima do seu quadril.

— Negativo, tesoro, ora sei in punizione!

"Negativo, querida, agora você está de castigo!"

Smettetela, è ora di darvi da mangiare!

— Um assunto complicado, vamos aos pouco tudo bem? — O beijo na minha testa é como se ele findasse essa conversa.

Continuo fazendo algo para comer, enquanto Mattia começa a assistir os noticiários, via que havia uma possível guerra querendo se iniciar. Ele estava preocupado com as consequências que a guerra da Ucrânia podia causar nos seus negócios.

— Me prometa, que se puder evitar zonas de conflito fará isso! — Sua mão aperta a minha cintura com firmeza.

— Prometo que tentarei! — Não adianta dizer algo que talvez não consiga cumprir.

Até porque as convocações estão fora do meu poder.

— Quero ficar por dentro dos seus itinerários e se me enganar mocinha juro que uso os meus contatos para te trazer para casa. — Começo a rir do jeito possessivo dele.

— Tudo bem, vamos manter contato.

Beijo seus lábios e volto para terminar o nosso jantar.

— Mattia, esqueci de te falar, a Giulia não deve voltar para casa hoje, ela disse que ia namorar um pouco. — Ouço-o grunhir baixinho.

Deixo uma gargalhada sair, enquanto o observo coçar a testa nervoso com o fato de saber que a minha amiga em poucas horas estará gemendo de prazer.

— Por favor, nem fale ainda...

— Ela gozará mais tarde, assim como sei que você me fará subir pelas paredes gozando também. — Ele cobre os ouvidos o que me diverte.

Nosso jantar é maravilhoso, assim que terminamos nos sentamos no sofá para conversar um pouco sobre as coisas que preciso organizar para o período que passarei fora.

Mì cara? — Antes que ele terminasse de falar, a campainha toca.

— Esperando alguém? — pergunto e olho para as minhas roupas.

Sento melhor no sofá e observo enquanto ele abrirá a porta.

— O papai, esse é o Erik...

Giulia é louca...

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