O PAI DA MINHA AMIGA romance Capítulo 15

Resumo de Capítulo 15 Alessa Sullivan: O PAI DA MINHA AMIGA

Resumo do capítulo Capítulo 15 Alessa Sullivan de O PAI DA MINHA AMIGA

Neste capítulo de destaque do romance Erótico O PAI DA MINHA AMIGA, Anne Vaz apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Alessa Sullivan

Como estava sendo complicado esse primeiro dia aqui no hospital, ele me tiraram para Judas por ter faltado ontem. Como punição estou entrando em todas as cirurgias de eletivas, coisas simples e que não agregam muito para o meu aprendizado.

Estava na minha terceira cirurgia pediátrica de postectomia, enquanto a minha equipe estavam em um acidente automobilístico que perda de membros.

Quando finalmente consegui um pouco de tempo fui almoçar com a Giulia que me esperava já tinha algum tempo, caminho pelos corredores do hospital na esperança de não ver ninguém conhecido, para não pedir para fazer algo. O hospital estava cheio de pacientes e havia pouco pessoal para trabalhar, então todos estavam sobrecarregados.

Encontramos um lugar tranquilo para sentar e conversar com a minha amiga e me surpreendo quando vejo Erick ao seu lado, oferecendo algo para ela que apenas negava com nojo.

— Consigo ouvir a vaca mugindo! — Começo a rir.

Me sento ao seu lado com um sanduíche na mão para comer e lembro de todas a vezes que passamos por alguma situação embaraçosa por Giulia não gostar de comer carne. O sanduíche dela era de frango e parecia bem satisfeita com o que estava comendo.

— Erick insiste que essa comida faz bem para nosso organismo! — O vejo revirando os olhos.

— Alessa estávamos vendo as notícias ainda pouco. — Me viro na sua direção.

Me surpreendo em olhar para a Giulia e ver a preocupação em seu olhar, com toda certeza aconteceu alguma coisa muito importante para que ela e o Erick achem necessário em me deixar ciente do que estava acontecendo. O olhar dos dois estavam um pouco mais cautelosos que o normal.

— Hoje houve um ataque na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia... — Olho para o Erick apreensiva.

— Alessa, eles devem fazer convocações nas próximas horas! — O olhar a Giulia estava apavorado.

— Vamos nos acalmar, caso aconteça de ser chamada para essa missão não ficaremos no meio do fogo cruzado. — Digo com convicção.

Minha amiga me abraça e sinto todo o seu carinho, é como se ela não acreditasse no que acabei de falar para ela. Não nego que agora com toda a situação que está acontecendo entre mim e o Mattia, fico receosa para negar o chamado, mas se fizer isso talvez nunca me perdoe por não aceitar ir até a zona de conflito.

Não desejo isso, quero muito poder fazer a minha parte como meus pais fizeram, principalmente quando eles foram chamados, sei que essa experiência pode ser um pouco mais arriscada do que esteja imaginando. Mas mesmo assim preciso concluir essa desejo.

— Você pode morrer lá, meu pai pode ter dito todo aquele discurso, mas sou sua amiga, sua irmã e desejo que se torne a esposa do meu pai. — Ela diz meio chorosa.

— Giulia...

Ela aperta as minhas mãos e não consigo terminar de falar.

— Você e mais importante do que imagina, preciso de você e sei que meu pai também, não vá... — Seguro o seu rosto e tento manter uma expressão tranquila.

— Deixe de drama, não combina com você! — Digo ao ouvir a risada ruidosa do Erick.

— Faz quanto tempo que não passam um tempo juntas? — Ele pergunta rindo.

Caímos na gargalhada sentadas no banco enquanto apoio a minha cabeça no ombro da minha amiga que segura a minha mão com muito carinho.

Sei que para a Giulia essa separação é mais dolorosa do que gostaria, ela realmente vê em mim tudo o que ela sempre sentiu falta nos últimos anos.

— Não muito, no dia da festa passamos o dia juntas! — Digo mordendo o meu lanche.

— Alessa, vá ficar com o papai, tenho certeza que será o que precisa para se manter segura. — Suspiro, já que estou realmente pensando sobre.

— Como farei isso? — Pergunto.

Não sou rica como a minha amiga e provavelmente conseguir um voo uma hora dessas deve ser o olho da cara e um rim, sem contar que não tenho carro, mesmo que às vezes use o da Giulia, não deixarei a minha amiga sem carro enquanto faço uma viagem de três horas para a capital.

— Com o jatinho da empresa, tenho certeza que a Fabrízia providencia, ou alugamos um aqui. — Pisco com a facilidade que ela fala.

— Melhor alugar um jatinho, isso se quiser chegar lá até a hora que meu sogro sair do trabalho. — Olho para Erick com a piadinha que ele parece estar fazendo entre eles.

— Acho que seu pai não gostará de saber disso. — Falo mordendo o meu sanduíche.

— Deixe de ser chata e mantenha a boquinha fechada, providenciarei o jatinho, vá para casa e prepare a sua bolsa. — Giulia diz rindo.

Olho para os dois que parecem estar empolgados com a situação, tenho certeza que deseja ficar sozinhos e a oportunidade de ficar mais tempo com Mattia parecer bem melhor do que enfrentar essas cirurgias que não estava me deixando nenhum pouco feliz.

Me despeço da minha amiga e seu namorado, vou para o apartamento e organizo as minhas coisas, Giulia me mandaria mensagem assim que conseguisse o jatinho para ir. Em menos de uma hora estava em uma aeronave sobrevoando a cidade indo em direção a capital do nosso país.

Já havia deixado várias mensagens e antes que desse o horário para que ele saísse do trabalho ia aproveitar que é halloween para ele ficar curioso.

Havia escolhido uma peça de renda apenas para esse momento. Mesmo que tenha o visto ela manhã, o fato do policial tenha atrapalhado a minha diversão me deixou cheia de tesão.

Giulia deixou tudo organizado para a minha chegada a apartamento do Mattia o lugar é lindo, tenho a vista de congresso da sala de estar do apartamento, aproveitei que ainda estava cedo e comprei algumas vejas para deixar o ambiente ainda mais romântico.

Havia tomado banho, colocado a tiara de diabinha e a lingerie preta, agora era só esperar o meu italiano chegar no apartamento.

— Dolcetto o scherzetto?

"Doces as travessuras?"

— Ah! mì ragazza, certeza que é scherzetto...

O seu olhar surpreso se transformou quando me viu de joelhos na sua cama, estava tão excitada apenas em sentir o perfume dele naquele lugar, é como se ele houvesse se arrumado pela manhã ali.

Me posiciono na cama para que ele possa ver as minhas costas e notar a minha escolha de lingerie, sei que não ficarei com ela por muito tempo, mas quero ter certeza que ele vislumbrou cada pedacinho dela em meu corpo antes que ela fosse arrancada do meu corpo.

— Não devia estar no hospital. — Seu olhar estava confuso.

Mas mesmo que não entendesse como fui rápida, as suas mãos não perdiam tempo em retirar a próprias roupas. Meu corpo começou a aquecer com o olhar luxurioso que ele me lançava, era o que senti falta durante o dia inteiro.

Posso não ter experiência, mas de alguma forma sabia que ele faria de tudo que pudesse para me dar prazer, me fazer chegar a beira do abismo do Nirvana, me deixando enebriada ao prazer.

— Adorei saber que sentiu a minha falta ragazza! — Sorrio de canto o vendo subindo na cama apenas de cueca,

Me aproximo sem paciência e exijo o beijo que necessito, o carinho que ele pode me dar ao momento que seus lábios tocarem em minha pele em chama.

— Mi dici cosa vuoi?

"Me diz o que precisa?"

— Fammi tuo...

"Me faça sua..."

Digo deixando um gemido sair no fim da frase, me contorço ao sentir o toque de sua mão nas minhas costas, procurando o fecho do meu sutiã é o suficiente para me deixar a beira de implorar que ele me foda de uma vez.

Inclino a cabeça e sinto os lábios na minha clavícula, sua mão forte entre meus cabelos, causando um pouco de dor e atirando a porra do meu clitóris que já estava na espera de ser chupado, tocado ou que ele decidisse fazer. Deixo que ele me conduza para a cama e beije todo o meu colo.

— Senti saudades...

— Una ragazza molto cattiva

— Erga essa bunda, mì cara! — Sua voz, grossa, causa um efeito devastador em minha buceta.

Fechei os olhos e aproveitei o que orgasmo que ele havia me dado, nossas respirações estavam tentando se acalmar ainda quando ele me puxou para os seus braços.

Mattia é um italiano que já está começando a ter alguns fios grisalhos, deixando ele ainda mais charmoso, os lábios finos mais bem desenhados é o que fazia ele ainda mais lindo. Passo a mão bor sua barba cheia e bem aparada, os olhos brilhantes em cima de mim eram nítidos ver os seus questionamentos.

— O que houve para você está aqui e não ter me esperado? — Não queria ter essa conversa agora.

Mas não poderei fugir dela por muito tempo.

Assim que cheguei no apartamento e olhei a paisagem o meu celular recebi uma ligação, começo a me recordar do momento antes de contar para ele.

"Boa tarde, senhorita Sullivan?"

— Sim, é ela, quem gostaria?

"Sou a responsável pelas convocações da ONU, como deve saber estamos montando um corredor humano próximo às cidades sitiadas, seu nome foi escolhido para fazer parte, o embarque é no domingo"

Faço um carinho em seu rosto, trazendo a mente novamente para o presente, sabia que assim que falasse isso para ele sua reação poderia mudar completamente.

— Minha convocação saiu.

Digo lentamente, seus músculos começam a ficar rígidos e espero que ele absorva o que havia acabado de falar.

Ele se ergue da cama e começa a andar de um lado para o outro com os olhos fixos em mim e suas mãos em seus cabelos, deixando ele ainda mais lindo.

— Sente-se, por favor. — Peço com um sorriso no rosto.

— Por favor, não vá, você ao meu lado, eu levo você onde quiser, mas não vá para uma zona de conflito, enlouquecerei. — Abro os braços e espero que ele voltei para a cama.

— Mattia, são apenas seis meses e prometo que não tentarei ser heroína. — Digo me sentando em seu colo.

— Por favor? — Ele me pede com um olhar triste.

— Cadê aquele homem que defendeu meu sonho para a filha não tem nem uma semana.

— Esse homem virou um covarde ao se deparar com o risco de perder a sua ragazza.

— Preciso que o homem corajoso que conheci na biblioteca assuma o comando, porque tenho apenas três dias ao seu lado.

Ele fica surpreso ao ouvir o que digo, seguro em seu rosto e seco a lágrima que desce.

— Me ame novamente.

Com um pedido calmo, ele me toma em seus braços e me deita novamente.

— Não vai sair do país sem te fazer a minha esposa...

Me assusto e coloco as duas mãos no peito dele tentando entender o que havia acabo de falar.

Jesus...

Isso foi um pedido?

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