Alessa Sullivan
Acordei mais cedo que o meu italiano e fui preparar algo para podermos tomar café, o deixei na cama pelado e lindo.
Mattia é o que dizem sobre o vinho, quanto mais envelhecido mais saboroso ele é, e com essa afirmação só posso dizer a mim mesma o quando estou envolvida e apaixonada pelo homem mais velho que está me dando maravilhosos orgasmos.
Nosso jantar foi ótimo e o orgasmo no carro, céus como esse homem pode saber exatamente o que fazer e como fazer. Claro que os seus anos de experiência é uma vantagem para ele me deixar nas nuvens.
Com um sorriso bobo saio do quarto usando um roupão felpudo, desço para a cozinha enquanto ele continua dormindo, sei que quando acordar vai apenas vai tomar o seu café e sair para o escritório. Preparo um café para nós dois ouvindo uma melodia suave.
Aproveito que ele ainda não havia descido e começo a fazer uma busca rápida pelas lojas de roupas de festa. Afinal de conta, no sábado tenho que fazer companhia ao Mattia ao jantar do comitê.
Arrumo tudo na mesa para o nosso café, fico feliz em ver que estava com a mesa posta, antes que pudesse me virar para ir chamar o meu italiano, sinto as suas mãos entrado pelo meu roupão e apertando o meu seio.
Relaxo a cabeça em seu peito e só então sinto o perfume que ele usava, o cheiro de banho tomado.
— Buongiorno ragazza mia! — Sua voz grossa me deixa tranquila.
— Buongiorno! — Respondo com carinho.
Viro em meio os braços e o sorriso lindo que ele estava me deixa encantada, ainda mais do que estava sentindo. Os seus olhos escuros estavam ainda mais brilhantes.
— Que tal um café antes de ir trabalhar? — Pergunto com uma pontada de dúvida.
— Adoraria. — Seus lábios são convidativos.
Fico na ponta do pé e deixo que ele tome meus lábios, o sabor da pasta dental estava presente, a sua língua pede passagem para dançar com a minha, me rendo aos seus carinhos.
— Senti sua falta na cama! — Ele diz beijando próximo ao lóbulo da minha orelha.
— Vim preparar o nosso café. — Digo me afastando um pouco.
Ele caminha ao meu lado e como um bom cavalheiro puxa a cadeira para poder me sentar ao seu lado. Com um sorriso ladino me sento tranquilamente, o observo enquanto ele nos serve café, escolho algumas frutas para comer e sei que ele precisava trabalhar.
O seu celular estava na mesa enquanto tomávamos nosso café em um silêncio tão gostoso, algo que nem sempre é possível fazer ao lado da Giulia.
— Escolha algo deslumbrante, não poupe em comprar um belo vestido, sapatos e um dia no SPA, se quiser. — Ele diz ao segurar em minha mão.
— Vou escolher algo bem chamativo. — Digo.
Pelo olhar irritado e um tanto possessivo que ele me lança começo a rir do seu desespero.
— Nada de chamativo, eu disse deslumbrante. — Ele trinca os dentes.
— Tudo bem, seu chato. — Mordo um morango enquanto ele continua a trabalhar e puxa a carteira do bolso interno do terno.
Observo enquanto ele deixa o cartão na minha frente e sorrio para o pequeno objeto de plástico preto com as bordas em dourado, provavelmente com limite ilimitado como somente um homem muito rico deve ter.
— Tenho que ir, não posso me atrasar para a reunião agora de manhã. — Ele toma um gole do seu café preto. — Qualquer problema me liga.
Mantenho os olhos nesse homem quente, ele estava apenas com a camisa de botão e uma calça que tenho certeza ser de alta costura, ele se aproxima e deixa um beijo na minha testa.
— Tudo bem, já entendi, algo deslumbrante, se tiver problema, ligar! — Digo me divertindo da forma como ele fala.
— Continuo irritado que não estava na cama. — Sua mão sustenta o meu queixo.
— Vai sobreviver com isso querido…
Beijo no canto da sua boca e suas mãos grandes vem até o meu pescoço para prolongar o nosso momento. Ele se afasta com uma careta que quase me faz rir.
— Que tal almoçar comigo na sede? — Ele pergunta tristonho.
— Ligo para você e confirmo, não faço ideia de quanto tempo vou demorar. — Digo com sinceridade.
— Me avise. — Confirmo com a cabeça.
O vejo sair do apartamento com um sorriso enorme, mas já que deseja almoçar comigo, é melhor acelerar o que tenho para fazer, ou ficarei muito sobrecarregada com tudo que tenho que providenciar.
Levanto da cadeira e vou até a grande varanda que ele tinha conectada com a sala, havia vários jarros com flores decorando o espaço amplo para um apartamento. Olho para a paisagem de capital e fico preocupada, onde poderei comprar algo por aqui.
Acho que terei que pedir ajuda da Giulia, nem que seja com videochamada.
Volto para o quarto, escolho uma roupa leve para poder sair do apartamento, meu celular estava carregando na cabeceira da cama, me sento e ligo para a responsável de toda essa aventura que estou aproveitando.
“Não deveria estar me ligando, tinha que está encomendando um bambino!”
Às vezes acredito que a Giulia aprontou tudo isso de caso pensado, mesmo assim não consigo ficar sem rir.
— Duvido muito que aconteça, já que foi você que me aplicou a injeção trimestral, mas agora preciso de ajuda! — Digo rindo a minha melhor amiga.
“Droga é mesmo, agora me diz o que precisa?” — Ela pergunta rindo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O PAI DA MINHA AMIGA
Gente eu simplesmente amei a história autor de parabéns 💘...
continua...
amei o livro, parabéns, continua quero ler mais👏👏...