O PAI DA MINHA AMIGA romance Capítulo 19

Alessa Sullivan

Acordei mais cedo que o meu italiano e fui preparar algo para podermos tomar café, o deixei na cama pelado e lindo.

Mattia é o que dizem sobre o vinho, quanto mais envelhecido mais saboroso ele é, e com essa afirmação só posso dizer a mim mesma o quando estou envolvida e apaixonada pelo homem mais velho que está me dando maravilhosos orgasmos.

Nosso jantar foi ótimo e o orgasmo no carro, céus como esse homem pode saber exatamente o que fazer e como fazer. Claro que os seus anos de experiência é uma vantagem para ele me deixar nas nuvens.

Com um sorriso bobo saio do quarto usando um roupão felpudo, desço para a cozinha enquanto ele continua dormindo, sei que quando acordar vai apenas vai tomar o seu café e sair para o escritório. Preparo um café para nós dois ouvindo uma melodia suave.

Aproveito que ele ainda não havia descido e começo a fazer uma busca rápida pelas lojas de roupas de festa. Afinal de conta, no sábado tenho que fazer companhia ao Mattia ao jantar do comitê.

Arrumo tudo na mesa para o nosso café, fico feliz em ver que estava com a mesa posta, antes que pudesse me virar para ir chamar o meu italiano, sinto as suas mãos entrado pelo meu roupão e apertando o meu seio.

Relaxo a cabeça em seu peito e só então sinto o perfume que ele usava, o cheiro de banho tomado.

— Buongiorno ragazza mia! — Sua voz grossa me deixa tranquila.

— Buongiorno! — Respondo com carinho.

Viro em meio os braços e o sorriso lindo que ele estava me deixa encantada, ainda mais do que estava sentindo. Os seus olhos escuros estavam ainda mais brilhantes.

— Que tal um café antes de ir trabalhar? — Pergunto com uma pontada de dúvida.

— Adoraria. — Seus lábios são convidativos.

Fico na ponta do pé e deixo que ele tome meus lábios, o sabor da pasta dental estava presente, a sua língua pede passagem para dançar com a minha, me rendo aos seus carinhos.

— Senti sua falta na cama! — Ele diz beijando próximo ao lóbulo da minha orelha.

— Vim preparar o nosso café. — Digo me afastando um pouco.

Ele caminha ao meu lado e como um bom cavalheiro puxa a cadeira para poder me sentar ao seu lado. Com um sorriso ladino me sento tranquilamente, o observo enquanto ele nos serve café, escolho algumas frutas para comer e sei que ele precisava trabalhar.

O seu celular estava na mesa enquanto tomávamos nosso café em um silêncio tão gostoso, algo que nem sempre é possível fazer ao lado da Giulia.

— Escolha algo deslumbrante, não poupe em comprar um belo vestido, sapatos e um dia no SPA, se quiser. — Ele diz ao segurar em minha mão.

— Vou escolher algo bem chamativo. — Digo.

Pelo olhar irritado e um tanto possessivo que ele me lança começo a rir do seu desespero.

— Nada de chamativo, eu disse deslumbrante. — Ele trinca os dentes.

— Tudo bem, seu chato. — Mordo um morango enquanto ele continua a trabalhar e puxa a carteira do bolso interno do terno.

Observo enquanto ele deixa o cartão na minha frente e sorrio para o pequeno objeto de plástico preto com as bordas em dourado, provavelmente com limite ilimitado como somente um homem muito rico deve ter.

— Tenho que ir, não posso me atrasar para a reunião agora de manhã. — Ele toma um gole do seu café preto. — Qualquer problema me liga.

Mantenho os olhos nesse homem quente, ele estava apenas com a camisa de botão e uma calça que tenho certeza ser de alta costura, ele se aproxima e deixa um beijo na minha testa.

— Tudo bem, já entendi, algo deslumbrante, se tiver problema, ligar! — Digo me divertindo da forma como ele fala.

— Continuo irritado que não estava na cama. — Sua mão sustenta o meu queixo.

— Vai sobreviver com isso querido…

Beijo no canto da sua boca e suas mãos grandes vem até o meu pescoço para prolongar o nosso momento. Ele se afasta com uma careta que quase me faz rir.

— Que tal almoçar comigo na sede? — Ele pergunta tristonho.

— Ligo para você e confirmo, não faço ideia de quanto tempo vou demorar. — Digo com sinceridade.

— Me avise. — Confirmo com a cabeça.

O vejo sair do apartamento com um sorriso enorme, mas já que deseja almoçar comigo, é melhor acelerar o que tenho para fazer, ou ficarei muito sobrecarregada com tudo que tenho que providenciar.

Levanto da cadeira e vou até a grande varanda que ele tinha conectada com a sala, havia vários jarros com flores decorando o espaço amplo para um apartamento. Olho para a paisagem de capital e fico preocupada, onde poderei comprar algo por aqui.

Acho que terei que pedir ajuda da Giulia, nem que seja com videochamada.

Volto para o quarto, escolho uma roupa leve para poder sair do apartamento, meu celular estava carregando na cabeceira da cama, me sento e ligo para a responsável de toda essa aventura que estou aproveitando.

“Não deveria estar me ligando, tinha que está encomendando um bambino!”

Às vezes acredito que a Giulia aprontou tudo isso de caso pensado, mesmo assim não consigo ficar sem rir.

— Duvido muito que aconteça, já que foi você que me aplicou a injeção trimestral, mas agora preciso de ajuda! — Digo rindo a minha melhor amiga.

“Droga é mesmo, agora me diz o que precisa?” — Ela pergunta rindo.

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