O PAI DA MINHA AMIGA romance Capítulo 28

O PAI DA MINHA AMIGA Capítulo 28 Alessa Sullivan

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Capítulo 28 Alessa Sullivan

Alessa Sullivan

Assistir e ouvir enquanto o meu italiano se masturbava me deixou queimando de prazer, precisava urgentemente de um banho para esfriar tudo o que estava sentindo naquele momento.

Me aproximo do meu pequeno sobrevivente e deixo um beijo em sua testa com carinho.

— Logo venho te ver meu bambino! — Digo feliz em saber que o Mattia me apoiou.

Mesmo sem saber ao certo o que queria, confiei a ele a minha insegurança, como um casal que somos. Mesmo que ainda não sejamos assumidos publicamente, tenho certeza que não me deixaria preocupada com a segurança dessa criança.

Saio da tenda onde estavam com o pequeno e vou para onde ficam os chuveiros, preciso apagar o calor que estou sentindo entre as minhas pernas, já que não poderei me aliviar com o meu italiano, não ficarei nesse estado durante o dia todo.

Entro em um pequeno box e relaxo no chuveiro quente, meus músculos tensos começam a amolecer, retiro a espuma do meu corpo sorrindo com o perfume que sinto, fiz questão de trazer o sabonete liquido de Mattia.

Não quero esquecer o cheiro do meu homem, ainda mais agora que vamos demorar tanto para nos ver novamente, espero que ele realmente apareça aqui no fim de semana.

Saio do banheiro usando uma calça rajada e um camisa do exército, guardo meus pertences e vou em direção à emergência novamente, já que não paravam de chegar novas vítimas do último atentado.

— Alguém aqui tem experiencia em resgate? — Ouço o Major Stanford gritar no meio da tenda.

Olho para a Carmem que apenas nega com a cabeça e nem me ofereço, já que nunca participei de um resgate na vida. Vemos ele conseguir três pessoas que o acompanham para fora.

— O que será que houve? — Pergunto ajudando a Carmem a conter uma hemorragia femural.

— Não faço ideia, mas me prometa que não tentará bancar a heroína, Alessa? — A olho de relance.

— Por mais que esteja aqui, sou medrosa e sinto que aquele garotinho precisa de mim. — Ela sorri e nega com a cabeça.

— Logo depois que me case e percebemos que não conceberíamos filhos da forma natural, procuramos outros meios, desejava ser mãe. — Carmem começa a contar a sua história.

O paciente estava gemendo de dor enquanto tentávamos mantê-lo vivo mesmo com a hemorragia que não parava em sua perna e pela conduta da médica na minha frente, ela decidiu tentar uma solução temporária antes de levá-lo para uma cirurgia mais complexa.

— Tentamos três rodadas de fertilização in vitro, e todas falharam. — Ela fala triste.

Consigo comprimir a artéria do paciente, e finalmente conseguimos estabilizar os sinais vitais dele.

— Os anos foram se passando e com ele o desejo de ser mãe apenas aumentava, me sentia inútil e isso começou a atrapalhar o casamento. — Pego uma pinça e um fio de sutura para começar a dar pontos nos diversos cortes em sua perna.

— Um dia quando estava indo assumir plantão deram entrada três crianças, a mãe havia morrido de overdose e as crianças estavam desnutridas. — Ergo a cabeça do paciente.

— Acabei adotando as três e meu casamento não durou mais que três anos depois disso. — Dessa vez eu a vejo rir.

— Por que acho que o seu divórcio foi a melhor coisa? — Pergunto.

Ela começa a gargalhar em cima do paciente que estava acordado, já que havíamos usado apenas um anestésico local. Ele parecia entender o que estava acontecendo em cima dele.

— Ele é um otário doutora…

Ficamos em silêncio ouvindo o paciente falando em nosso idioma pesado de sotaque russo.

— Muito bem, prestando atenção na nossa conversa! — Digo me divertindo com homem que parecia interessado no que falávamos.

— Preciso de foco, já que estão mexendo muito próximo do meu saco! — Quem estava perto começa a rir do coitado.

— Não se preocupe, ainda continuará viril! — Digo me divertindo com ele. — Vamos mudar o foco, então, o que aconteceu com o senhor?

— O prédio onde morava foi atingido com o impacto do outro prédio que desmoronou, consegui sair do andar onde morava, mas não há tempo suficiente…

— Muitas pessoas ainda estavam no meu prédio, a sirene soou tarde… minha esposa… nossa filha…

Uma das enfermeiras segura na mão do nosso paciente e tenta consolá-lo por sua perda, o pensamento do pequeno bambino estar sozinho me deixa aflita, ele precisa acordar e nos dizer o que aconteceu com ele.

Capítulo 28 Alessa Sullivan 1

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