O PAI DA MINHA AMIGA romance Capítulo 27

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Senha: O PAI DA MINHA AMIGA Capítulo 27 Mattia de Luca

Mattia de Luca

Meu dia passou tão lentamente, passei o dia esperando por uma ligação da Alessa que parece ter esquecido de mim, isso no seu primeiro dia na guerra.

Ao chegar em casa liguei a TV e vi as notícias aterrorizantes, novos bombardeiros aconteceram durante a madrugada, o que foi o suficiente para me deixar aflito com o que estava acontecendo com aquela ragazza que não conseguia seguir uma simples ordem.

Consegui descansar um pouco, mesmo que estivesse bastante ansioso com a minha mulher incomunicável. Estava tão cansado que mal percebi que acabei cochilando no meio da madrugada.

Fui acordado com o meu celular tocando em cima da cama.

— Bom dia, piccola, o que houve? — Pergunto ainda vendo que era cedo.

“Acabei de falar com a Alessa”

Sento na cama assustado.

— Passei a noite preocupado, teve um novo ataque e ela não me ligou ainda1 — Digo deixando a minha preocupação falar ainda mais alto.

“Estávamos falando por video, ela virou a tela e vi como tudo estava destruído, até que ela focou em um menino que estava ensanguentado”

— Ela não disse mais nada a você, sobre me ligar? — Pergunto meio inseguro.

Afinal ela está em um lugar diferente, com pessoas mais novas e talvez até mesmo mais interessantes. Não posso negar que fico inseguro com algo que não posso administrar.

Alessa está do outro lado do planeta, ajudando quem ela acredita que precisa, enquanto estou aqui sem vê-la e tendo que esperar por uma ligação por ela. O fato de que ela ligou primeiro para a minha filha é sinal que não está tão comprometida assim comigo.

“Pode parar com essa cara e pensamentos, senhor de Luca”

Ouço a voz irritada da minha filha, mas é impossível não me sentir inseguro, afinal a nossa diferença de idade é enorme, Alessa deveria estar se envolvendo com homens na idade dela, não com o pai da sua melhor amiga e o fato de que ela ligou primeiro para ela e não para mim.

— Ela é nova, Giulia, sei que deve estar cheia de dúvidas e com algumas tentações! — Digo esfregando a barba.

“Papà, ela me ligou em um momento de medo, naquele momento ela apenas queria desabafar com uma amiga!”

Ela diz, o que me faz sentir ainda pior com isso.

— Estou preocupado Giulia e não tem nada nesse momento que me faça pensar diferente! — Digo um pouco irritado.

“Pare com essa insegura senhor Mattia de Luca, minha amiga está apaixonada por você, pare de duvidar da minha amiga.”

Pela primeira vez ouço a minha filha praticamente gritar comigo, defendendo a sua melhor amiga. Se a minha filha está fazendo algo do tipo, é porque ela realmente está tentando me fazer enxergar.

— Ela ainda não me disse com todas essas palavras… — Digo surpreso.

Mesmo que deixamos a entender os nossos sentimentos, nunca usamos essas palavras, talvez seja isso que esteja faltando no nosso relacionamento.

“Ela deve lhe ligar, desligou assim que saiu correndo para salvar o garotinho, não duvide dos sentimentos da minha amiga.”

Fico orgulhoso da minha filha, vendo-a defender a sua melhor amiga, até mesmo de mim, o seu pai.

— Desculpe, você sabe que para mim é algo novo, ainda mais depois de sua mãe… — Ainda é difícil falar sobre algumas coisas com a Giulia.

“Alessa, pode ser nova na idade papai, mas ela é muito mais madura do que imagina, precisa conversar com ela.”

Deito novamente na cama e converso com a minha filha sobre mais algumas coisas, com ela defendendo a sua amiga com unhas e dentes.

— Tudo bem, vou esperá-la me ligar. — Digo com um suspiro.

Já que a única coisa a fazer é realmente esperar por alguma notícia da minha ragazza. Depois que me despeço da Giulia, saio da cama para um banho e tentar relaxar a tensão que estou sentindo depois da nossa conversa.

Já de banho tomado, tento ligar para ela, sei que ela pode estar bem ocupada, mas não custa nada tentar, ouvir o seu telefone tocar me deixou ainda mais feliz e quando ela atendeu meu peito explodiu em felicidade.

Mas o seu olhar preocupado me chamou atenção e quando ela disse precisa de ajuda foi o suficiente para a minha atenção ser somente dela.

“Acho que vou pedir a sua ajuda…”

— Me peça, que lutarei para lhe dar até mesmo a lua, mì ragazza. — Digo preocupado com a sua carinha triste.

“Hoje salvei um garotinho e sinto em meu coração que preciso fazer mais por ele.”

Seus olhos estavam marejados, se pudesse a pegaria agora em meus braços e cuidaria de suas necessidades, de seus medos e principalmente do seu doce coração.

— Me diga o que precisa Alessa! — Digo novamente.

“Ele precisa de cuidados permanentes e olhar para esse garotinho mesmo todo machucado faz com que me recorde do meu pai…”

Ela diz com um olhar triste enquanto observa algo longe da tela do celular.

“Ele precisa de um lugar seguro Mattia, gostaria de oferecer para esse menino o melhor lugar que puder para ele, assim que se recuperar”

Pela primeira vez vejo uma decisão no rosto da minha ragazza, só então percebo que a minha filha está certa, Alessa é muito mais madura do que pensava ser.

— Quer adotar uma criança? — Pergunto e a observo.

A adoção é um passo muito grande na vida de qualquer pessoa, ela tem que entender que é uma responsabilidade para o resto da vida, que não é como um bichinho de estimação que pode doar se fizer raiva.

“Não quero pensar ainda nessa hipótese, até porque ele tem pai e mãe, só ainda não apareceram aqui.”

Ela diz com uma tristeza no olhar e sua voz sai embargada com a emoção, mantenho meus olhos em seu rosto.

— Então você quer fazer desse garotinho nosso filho? — Pergunto com todas as palavras.

Espero que ela pense no que acabei de dizer.

“O que você acha?”

Ouço o mesmo sentimento que estava sentindo até ainda pouco.

— Posso ver o bambino? — Peço e um sorriso se abre no seu rosto.

Ela muda a posição da tela do celular e um garotinho cheio que equipamentos em seu corpo estava em uma maca pequena, olho para o rosto dele e realmente ele me lembra muito a Alessa, o tom claro dos cabelos, o nariz afilado e até mesmo o formato dos lábios.

— Mì cara, ele se parece com você, é como se estivesse vendo uma versão sua masculina. — Digo assustado com a semelhança.

“Estou assustada com a semelhança e não quero me apegar, se os pais dele surgirem aqui, sofrerei!”

Capítulo 27 Mattia de Luca 1

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