Alessa Sullivan
Ir com o pai da Giulia, sei lá para onde não era o que estava planejando acima para aquela noite. Na verdade, nem dar a minha virgindade para um homem mais velho.
Mas agora sentada aqui na frente dele, com a sua mão em meu queixo, procurando algum sinal de que estava insegura por estar ali na frente dele.
Não era a insegurança que estava me deixando pensativa, mas estou pensando no que dizer para a Giulia com o meu desaparecimento com o pai dela. Não quero perder a sua amizade, é algo muito importante para mim.
— Aceito a sua proposta... — Seus lábios grudam nos meus e deixo que ele conduza aquela dança sensual com a sua língua quente e envolvente.
Em pouco tempo estava deita embaixo dele no sofá com um tecido cinza e extremamente confortável. Seguro com força a gola de sua camisa, mantendo ele ali preso em meu corpo.
Sinto quando ele se afasta dos meus lábios e quando abro os olhos ele parecia confuso olhando para mim.
— Isso é errado... — Ele não termina a frase.
— Talvez, mas agora é tarde demais. — Abro os primeiros botões da sua camisa.
Adoro ver que ele tem um peitoral malhado com pêlos escuros dando um ar tão másculo, me deixando ainda mais excitada do que fiquei quando o chamei para entrar na biblioteca.
— Você é apenas uma menina! — Ele exclama e sai de cima de mim.
Respiro lentamente para não deixar que o sentimento de rejeição se apodere de mim, afinal ele é um homem bem mais velho e provavelmente, deve ser o típico homem tradicional.
Puxo o vestido que estava embolado no meu quadril, para evitar que ele olhasse ainda mais para a minha intimidade que estava desnuda. O olhar desejoso dele o trai constantemente, mas acredito que ele deve ter um sermão para me dizer.
Me afasto o máximo que posso do corpo do homem que agora estava desejando, cada célula minha implorava para que ele me arrancasse desse vestido e fizesse o mesmo que fez na maldita biblioteca.
Observo enquanto ele anda de um lado para o outro, por vezes se virava em minha direção e acabava ficando calado, provavelmente por não encontrar uma justificativa para o desejo que começou a ficar incomodo.
Me ergue do sofá e caminho até onde ele havia deixado o copo no chão. Sinto os seus olhos me seguindo até a garrafa que leio ser um uísque escocês doze anos.
— Tenho quase vinte e um anos, senhor De Luca, não pense que sou uma garotinha insegura e indefesa. — Digo ao servir uma dose da bebida.
Ele continua parado próximo à cortina que estava entreaberta, deixando as luzes entrando na sala escura.
— Sou uma órfã que precisou aprender o que a vida pode fazer, senhor de Luca. — Digo me aproximando e bebo um gole do uísque que desce queimando minha garganta.
— Você não está entendendo... — O interrompo lhe entregando o copo e fazendo com que ele beba.
— Sim, estou entendendo. — Sorrio ficando ao seu lado e observo a movimentação. — Sou uma mulher segura e decidi entregar a minha virgindade para um homem que imaginei nunca mais ver. — Sinto o seu olhar em meu rosto.
Viro de frente para ele, apenas para que ele aceite o que direi.
— Mas, olha onde estou, você disse que seria gentil e deixou que a sua moralidade falasse mais alto...
Respiro fundo e dou um passo na sua direção.
— Se não vai cumprir o que falou, gostaria de voltar para a festa de onde me tirou! — Digo com segurança.
Posso não ter experiência sexual, mas não sou ingênua e muito menos estou preocupada com o que ele está pensando nesse momento.
Quero muito experimentar o que ele me propôs com carinho, mesmo que tenha sentido dor na minha primeira vez, no fim consegui sentir o prazer de um orgasmo.
— Quer saber, que se foda...
Suas mãos seguram em minha coxa e me erguem tirando do chão, grudo meus lábios no dele, deixando o tesão tomar de conta dos nossos desejos.
Percebo quando ele caminha em direção diferente do sofá onde estávamos ainda pouco.
— Vou te dar prazer em uma cama, ragazza... — sua voz estava rouca.
Entre um beijo e outro vejo quando entramos em um quarto claro, com delicadeza sou colocada na cama e observo quando ele se afasta.
Mattia de Luca é um homem inegavelmente bonito, assim como a sua filha italiana, ele tem um charme que nunca encontrei nos rapazes de minha faixa etária, seu peito definido assim como o seu abdômen com os pêlos descendo e fazendo uma trilha pecaminosa.
Adoro ver quando ele se livra dos sapatos e da calça jeans que deixou aparente a bunda redonda que ele possui. Começo a ficar ofegante quando ele sobe na cama de joelhos apenas de cueca box.
— Faremos como eu queria, antes que essa língua esperta me seduzisse. — Mordo o lábio inferior para reprimir um sorriso.
— Sente-se, quero tirar esse pano que você chama de vestido. — Faço o que ele pede.
Nossos olhos estavam presos um no outro e não consigo negar que adoro como seus dedos tocam na lateral do meu tórax, tirando de mim vários arrepios.
— Você é linda. — Seu elogio massageia meu ego.
— Você também é... — Falo antes de ser beijada e deitada na cama.
Retiro o vestido e o vejo ser arremessada de qualquer forma no quarto, meus seios não são fartos, mas adoro o tamanho deles, já estava com os mamilos enrijecidos pelo tesão.
Não consigo segurar a vontade de apertar uma coxa na outra, mas sou impedida por uma mão forte e grande que se acomoda no meio de minhas pernas.
— Se acalme, darei o que precisa!!! — Ele fala grosso.
Seguro com força na colcha que estava cobrindo a cama e tento relaxar sentindo seus beijos leves em meu pescoço.
Ver esse italiano se acomodando entre as minhas pernas estava me deixando ainda mais necessitada de seu carinho. Os seus beijos em meu pescoço, a sua barba arranhando meus seios antes de sentir sua língua brincando com meus mamilos.
— Viu, podia ter feito isso mais cedo. — Ele reclama.
— Mas cedo, se soubesse quem era, não estaria fazendo isso agora. — Retruco rindo.
— Com certeza não!!!
Suas mãos apertam a minha cintura deixando com toda certeza, uma marca, meus dedos adentram no meio de seus cabelos antes que sua boca habilidosa chegasse a minha abertura.
Abro os olhos no instante que ele ergue a cabeça e passa o indicador na minha fenda molhada.
— Está doendo? — Seu olhar estava preocupado, toco em seu rosto sustentando o seu olhar.
— Agora estou cheia de tesão, não estou sentindo dor. — Falo suave.
— Já que diz, vou experimentar o seu sabor. — Seus dedos abrem os meus lábios e uma pressão no meu ventre se forma quando sua língua toca em meu clitóris.
Ofego quando sua língua e seu dedo arrancam de mim sensações que nunca havia sentido, me rendo a experiência e pequenos espasmos se formam em minhas pernas, minhas costas arqueiam da cama e uma explosão acontece.
— Isso é um orgasmo! — Ele diz enquanto suga meus fluidos. — Quer mais?
Filho da puta convencido do caralho...
Minha mente estava nublada e só conseguia xingar o italiano que me deu um orgasmo diferente daquele na biblioteca, não consigo dizer nem que sim e muito menos não.
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