O PAI DA MINHA AMIGA romance Capítulo 3

Resumo de Capítulo 3 Mattia de Luca: O PAI DA MINHA AMIGA

Resumo de Capítulo 3 Mattia de Luca – Uma virada em O PAI DA MINHA AMIGA de Anne Vaz

Capítulo 3 Mattia de Luca mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O PAI DA MINHA AMIGA, escrito por Anne Vaz. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Mattia de Luca

Cazzo di merda...

Olho para a garota ao meu lado e só agora me recordo quando a Giulia estava no último feriado em casa e tentava convencer a amiga a se juntar conosco, conferi a imagem de relance, mas não decorei a sua fisionomia.

Agora o susto que considero ter certeza que é apenas uma garota e não uma mulher que apenas não havia encontrado a pessoa certa.

Sou um stupido, por não perceber que ela era apenas uma garota e que provavelmente deseja ter uma primeira vez mágica.

Tirei a sua virtude com ela de costas para mim e não fui delicado, pelo contrário fui um búfalo que adorou sentir o quanto ela é apertada. Aproveito que Giulia se afastou e sequestro a sua amiga da minha filha, preciso me redimir com essa garota pela merda de homem que fui.

Mas quando a coloco sentada no banco do carro o meu cheiro ainda estava ela, via como ela estava desejando o meu toque, por muito pouco não tomei novamente os seus lábios nos meus.

Preciso pensar o que fazer para que poder me redimir com ela, sei lá o que essa garota possa ter aprontado, posso ser apenas uma aposta para ela com seus amigos.

Dirijo o carro sem prestar atenção nas placas de trânsito, ouvia a respiração dela um pouco acelerada e o pouco que olhei para ela, via que estava presa em seus pensamentos e olhava para o lado de fora.

Não posso dizer que não estou da mesma forma tentando entender o que houve naquela biblioteca e principalmente agora, tirando a garota da festa e sem me justificar para a minha filha.

Ainda preciso pensar o que direi para a Giulia quando ela começar a me ligar. Respiro fundo e já avisto a entrada do prédio onde compre um para a Giulia, noto que ela parece nervosa.

— Nervosa mi, cara? — Sobrecarrego no sotaque.

— Acabo de ser sequestrada, como acredita que estaria? — Ela se vira na minha direção com os braços na altura dos peitos.

Sinto o pau endurecer apenas por notar que ela estava excitada, seus mamilos endurecidos e sua pele ganhando um tom roseado que a deixava ainda mais linda.

Volto a prestar atenção na direção, não posso sentir atração por uma garota, ainda mais pela amiga da minha filha. Tenho certeza que isso pode ser motivo de muita dor de cabeça. Não posso considerar ter essa garota novamente.

Giulia pode se magoar e principalmente a Alessa.

Porra até o nome dela é lindo, já não me basta que ela tenha uma beleza exótica com esse tom de loiro que tem, os olhos acinzentados e as poucas sardas que pintam o topo do seu nariz e as bochechas com sutileza.

Paro com o carro e espero que seja liberado a nossa entrada, quero conversar com ela sobre o que aconteceu e não a levarei para um hotel, o assunto já é delicado, só decidi trazê-la aqui por que fui um merda.

Com a nossa entrada liberada, estaciono o carro na vaga do apartamento, me viro em direção a minha passageira e espero que ela me olhe.

O seu olhar irritado e toda a sua postura que deixava claro que tinha vontade de me mandar a merda estava praticamente gritando, seguro uma risada antes de falar com ela.

— Não estou te sequestrando, mas gostaria muito de me redimir... — Ela franze a sobrancelha e antes que pudesse falar algo coloco meu indicado sobre os seus lábios.

— Vamos apenas conversar, estamos no apartamento que comprei para a Giulia. — Digo de uma vez.

A compreensão toma o seu rosto deixando suave, passeio com o dedo sobre a sua bochecha fazendo um carinho delicado assim como estava imaginando que ela seja.

— Espere, abrirei a porta para você! — Digo antes de sair do carro e abrir a porta para que ela possa sair.

Estendo a mão para que ela possa sair, vi que ela estava ainda olhando para o sapato que tinha em suas mãos, acho que estava na dúvida de calçava ou não. Reviro os olhos sem paciência e retiro o par de suas mãos.

— Ei, vou calçá-los. — Ela diz ao segurar em minha mão e sair do carro.

— Demorou de mais, agora vamos. — Passo a mão na base de sua coluna e a conduzo até o elevador.

Ela estava com os dedos entrelaçados na frente do seu corpo, conseguia sentir que ela estava nervosa, principalmente com o sinal sonoro assim que passava por cada andar.

Viro em sua direção e observo quando ela me fita, procuro em seus olhos algo que fosse o suficiente para me manter afastado dessa garota, mas ela estava tão necessitada como eu naquele momento.

Largo os sapatos no chão e me aproximo com o desejo tão pulsante, o qual é quase possível tocá-lo. Prendo o seu corpo contra o metal frio e faço o que estou desejando desde o momento que a vi ao meu lado.

Tomo o resto do que havia no copo e deixo no chão, me ergo do sofá e caminho lentamente até onde a garota estava sentada com um ar de nervosismo.

— Não machucarei, você. — Digo ao me sentar ao seu lado.

— Mas quero, sim, me redimir, mulher nenhuma merece uma primeira vez como foi a sua! — Digo em um tom mais baixo.

Ergo o seu queixo e espero que os seus olhos encontre os meus, preciso saber como ela está acima de tudo. Estou envergonhado por ser tão bruto como fui com ela.

Alessa tem um corpo que parece tão indefeso, fui um idiota como deixei que ela me envolvesse daquela forma e principalmente sei que ela deve estar toda dolorida.

— Não me olhe assim... — Ela diz indignada.

— Assim como? — Pergunto reprimindo uma risada.

Achei-a linda com o jeito irritado dela.

— Como se eu fosse uma garota inocente, que fui seduzida por alguém mais velho. — Dessa vez não resisto e deixo a risada sair.

— Muito pelo contrário, quem fui seduzido fui eu! — Me aproximo ainda mais de seu rosto.

— O que está fazendo? — Ela sussurra!

— Mostrando que posso ser gentil...

Prendo os nossos lábios novamente, sentindo quando ela se rende e passa os braços por meu pescoço.

— Aceito a sua oferta...

Era tudo o que precisava, que ela dissesse que aceita ser minha novamente.

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