O pecado original romance Capítulo 18

Resumo de Esse seu olhar: O pecado original

Resumo de Esse seu olhar – O pecado original por L.E. Soares

Em Esse seu olhar, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico O pecado original, escrito por L.E. Soares, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O pecado original.

Eva apertou o “T” no painel do elevador e aguardou por alguns momentos até que ele começasse a descer. Quando chegou no térreo, percebeu a luz do hall acesa e se questionou quem poderia ter passado por ali àquela hora, pois a luz era ativada por sensor de presença.

Abriu, então, a porta do Hall e logo sentiu o pesado olhar do entregador a passear por todo o seu corpo. Ela vestia a camisola de algodão e calçava um par de sandálias leves e apenas isso. Como já era tarde, não se incomodara em vestir o sutiã ou mesmo a calcinha que Jonathan havia arrancado. Ela sabia que seus mamilos marcavam o finíssimo tecido e sabia também que suas auréolas também ficavam evidentes naquela camisola.

— Boa noite. – Cumprimentou o entregador, incapaz de tirar os olhos de seus seios.

— Boa noite. Quanto deu mesmo? – Perguntou Eva, mostrando-lhe o cartão de crédito. – Vai ser no crédito.

— Oitenta com a entrega. – Respondeu o rapaz, enquanto abria o zíper do bag. – Vai querer ketchup e mostarda, senhora?

— Não, obrigada. – Apesar de seus cabelos completamente despenteados, Eva sentia-se especialmente atraente naquele dia. Talvez os olhares famintos que recebera de Jonathan e a avidez que o rapaz demonstrara ao toca-la tivessem-na feito olhar a si mesma com outros olhos.

Ela pagou, pegou sua pizza e voltou pela porta, que se fechava lentamente através de uma mola.

— Segure a porta, por favor. – Disse uma voz grave.

Sem pensar direito e sem saber quem poderia ser, Eva segurou a porta com o pé. Era o vizinho do andar de cima. O coroa que havia pego o elevador com ela no dia anterior. Mas, diferente daquela situação, naquela noite ele se vestia de maneira completamente casual. Uma bermuda leve, uma regata branca e um par de tênis confortável. Parecia roupa de academia e Eva estranhou por conta do horário.

Ele a encarou com um olhar que Eva evitou sustentar e logo percorreu todo o seu corpo de uma maneira faminta. Eva sentiu os pelos de sua nuca se eriçarem.

— Muito obrigado. – Agradeceu. Entrando pelo hall e seguindo em direção ao elevador, enquanto a acompanhava.

Um breve e desconfortável silêncio se fez quando ambos entraram no elevador. Eva havia flertado silenciosamente com ele no dia anterior e agora se sentia um tanto envergonhada.

— Esteve malhando? – Perguntou ela, percebendo que ele olhava novamente para o chão.

— Ah, sim. – Ele não parecia estar esperando que ela puxasse alguma conversa. – Mas não agora. Acontece que meus vizinhos do andar de baixo começaram a fazer muito barulho e eu preferi descer para ocupar um pouco a mente.

Eva se lembrou que ela mesma era a vizinha de baixo e se perguntou o quão alto esteve gemendo.

— É complicado, não é? Eu me chamo Eva. – Disse, esquivando-se do assunto.

— É, eu sei. – Disse, com um sorriso charmoso. – A esposa de Eric. Eu sou Walter. Me mudei faz pouco tempo, mas seu marido fez a gentileza de me explicar como funcionava o sistema de gás.

— Eric é assim mesmo. – Ela disse, se perguntando se aquele homem poderia lhe causar algum problema comentando algo com o esposo.

— Ele foi viajar, não é mesmo? – O homem se adiantou. – Se quiser companhia para comer essa pizza, tenho uma garrafa de vinho em casa que a acompanharia muito bem.

Eva sorriu, coquete. Gostou do atrevimento do homem e, apesar de certamente mais velho do que ela, ele possuía um charme jovial.

— É claro que não. – Ela se justificou, franzindo o cenho. – Seu toque é uma delícia. Você é uma delícia. E é por isso que tem me deixado louca.

— Então eu não entendo. Acha que não percebo que tem me provocado desde que cheguei aqui? – Ele perguntou, erguendo o tom de voz. – Me inundou de sinais nos últimos dias.

Eva se sentiu culpada por todas as provocações que havia protagonizado.

— Eu sei. – Ela se justificou. – Eu me encantei pela maneira como me olha com esse olhar repleto de desejo. Me encantei por você e por isso estou fazendo coisas que nunca havia feito em minha vida. Nos últimos dois dias, tenho me sentido uma completa vadia. Minha calcinha tem estado constantemente úmida, isso quando a estou usando. Eu mal consigo me concentrar no meu trabalho. Sempre tenho estado ansiosa para vestir algo para te provocar, só para sentir os seus olhos sobre mim.

Eva sentia as maçãs do rosto se aquecerem.

— Mas é errado. Sei que é errado. – Ela disse, desviando o olhar. – Eric é meu marido e eu o amo. Ele não merece isso. Você não merece isso.

Jonathan se virou, um tanto frustrado, abrindo as gavetas e pegando os pratos.

— Fala como se ele não tivesse feito tudo isso de propósito. – Jonathan resmungou.

— O que disse? – Perguntou Eva.

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