O pecado original romance Capítulo 17

— Como assim, corrompidos? – Perguntou Eva, ao telefone. – Eu chequei todos antes de enviar... Hã... Sério?

Ela foi em direção ao quarto, deixando um Jonathan completamente aparvalhado, sentado no sofá. Eva ligou novamente o computador e se sentou na cadeira enquanto esperava.

— Eu sei, Marcos. Eu passei a madrugada e o dia de hoje inteiro trabalhando nisso. – Ela parecia um tanto irritada ao se justificar. – Eu vou resolver, está bem? Pode deixar. Em alguns minutos mando tudo para você.

Quando o sistema terminou de se iniciar, ela se pôs a abrir seus projetos. Enquanto checava os formatos dos arquivos, ouviu os passos de Jonathan a se aproximarem. Ela o olhou por cima do ombro e sorriu para ele um sorriso cansado. “Talvez esse fosse o mundo tentando me avisar para não ir mais longe”.

— Precisa que eu prepare café? – Perguntou Jonathan, gentilmente.

— Talvez a minha noite seja longa. Pode me fazer esse favor? – Ela pediu, franzindo as sobrancelhas.

— É claro. Parece ter sido um longo dia. – Ele se virou e voltou para a cozinha.

Foram ao menos duas horas e três outras tentativas de envio até que Marcos fosse capaz de abrir os arquivos. Jonathan havia lhe servido algumas canecas de café e já era quase meia noite quando pôde, novamente, relaxar. Eva sentia seus ombros tão doloridos que já não se atrevia a virar o pescoço.

Ela sentia uma fome imensa e lembrou-se de pedir algo pelo aplicativo antes que o restaurante se fechasse. “Pizza cairia bem” pensou, ao escolher entre as opções. Como Jonathan já dormitava no sofá da sala, decidiu esperar por ali.

Quando se sentou no canto do sofá para esperar pela comida, viu o rapaz abrir os olhos.

Os dois sorriram um para o outro. Eva tinha o semblante cansado.

— Eu pedi uma pizza para a janta. – Disse ela.

— Me desculpe. Deveria ter preparado algo. – Ele se justificou.

— Não seja bobo. – Ela falou, enquanto levava a mão ao próprio pescoço, massageando-o. – Hm! Acho que terei um belo torcicolo pela manhã.

Jonathan a observou em silêncio, como se ponderasse se deveria ou não fazer algo a respeito. Então, se aproximou, cautelosamente e levou as mãos até os ombros de Eva.

— Me permite? – Perguntou, educadamente enquanto aplicava uma certa pressão nos músculos de Eva.

Eva sentiu os dedos de Jonathan pressionarem sua pele, em busca de algum nó.

— Hmm! – Ela gemeu. – Temos algum tempo antes de o entregador chegar.

Eva se ajeitou, virando-se de costas para Jonathan e ele se pôs a trabalhar. Seus dedos eram grossos e calejados, mas, ao contrário do que se poderia pensar, eram hábeis e gentis. Pressionavam os pontos onde a tensão era mais óbvia e se punham a trabalhar em movimentos circulares e ritmados. Eva gemia, as vezes de dor, por conta das tensões, as vezes de prazer por conta do relaxamento ante os toques de Jonathan.

— Diga-me onde doer. – Ele pediu, seguindo com as mãos para o fino e delicado pescoço de Eva.

Ela sentiu seu corpo se arrepiar por completo quando os dedos do rapaz pressionaram e massagearam sua nuca.

— Sente-se aqui. – Disse ele, abrindo as pernas e apontando para o espaço entre elas no sofá. Ele pareceu ter dito aquilo de maneira inocente, no intento de apenas trabalhar em uma posição mais confortável, mas naquele mesmo momento, a mente de Eva se encheu de pensamentos lascivos.

Ela o obedeceu, sentando-se entre as pernas do rapaz. Enquanto Jonathan a massageava, ela gemia. Sentiu seu corpo se aquecer ao perceber que a intensidade dos movimentos do rapaz aumentava quando ela soltava os gemidinhos.

Eva sentiu o ar deixar seus pulmões em um gemido lânguido quando Jonathan segurou com força a sua nuca enquanto massageava seus ombros. Os enormes dedos do rapaz pareciam tenazes, tão firme era sua pegada.

Eva, involuntariamente atirou o quadril para trás naquele momento, sentindo a ereção de Jonathan contra sua bunda. De maneira silenciosa, ela se ajeitou ali, encaixando o pênis entre as suas nádegas.

Ela o ouviu suspirar quando o pressionou contra o encosto do sofá. Jonathan descia suas mãos pelas costas de Eva, procurando por músculos tensos e ela apenas gemia ante seu toque.

— Gosta assim? – Ele perguntou.

— Oh! Meu deus, Jonathan. – Ela ronronou. – Está me deixando louca.

De maneira involuntária, Eva passou a esfregar sua bunda no pênis de Jonathan, que já estava duro como uma rocha. Ela sentia o algodão de sua calcinha roçar contra o seu ânus, pressionado pela enorme ereção do rapaz, que a apertava cada vez mais intensamente.

Ela sentiu as mãos de Jonathan a passear pelas suas costas e logo, viajarem para a sua barriga. Sua camisola, por conta de todos os seus movimentos e talvez com a ajuda de Jonathan, já havia subido até suas costas, fazendo com que pudesse sentir ainda mais o formato do pênis que a pressionava.

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