Jonathan abriu os olhos. O sol já havia se posto e a suíte estava completamente tomada pela penumbra. Ele mergulhou o rosto nos cabelos de Eva e inalou seu doce aroma, acariciando, com o mais leve toque, o seu braço, divertindo-se ao sentir os claros pelinhos se eriçarem. A mulher era completamente sensível ao seu toque e aquilo o fazia pensar em quão conectados os dois estavam. Ela murmurou algo inaudível e se remexeu na cama, espreguiçando-se manhosamente. Aquele movimento, após uma semana dividindo a mesma cama que Eva, já era conhecido e até mesmo corriqueiro, mas não deixava de encantar o rapaz, que sentia seu coração se acelerar ao presenciá-lo. Jonathan se virou lentamente, procurando não acordar sua amada e alcançou o interruptor, banhando o cômodo em luz.
Eva cobriu os olhos com um dos cantos do lençol que havia se desgarrado do colchão e choramingou. Jonathan sorriu, completamente hipnotizado por cada movimento que ela fazia.
— Ei. – Ele sussurrou. – Você está com fome?
Eva se remexeu, tropeçando em uma tentativa pífia de formar uma frase. Ela se virou sobre a cama, posicionando-se de bruços. O cobre leito que usava para cobrir o próprio corpo escorregou para o lado, revelando a Jonathan metade das costas e da bunda. Jonathan se sentou sobre a cama para observa-la. A alvura de sua pele somada ao fato de estar dormindo, conferia a Eva uma impressão de vulnerabilidade que fez Jonathan precisar se remexer, para liberar seu sexo que havia pulsado repentinamente.
O rapaz levou a mão até a parte de traz da coxa de Eva, acariciando-a com a ponta do dedo e percebendo os pelos de sua coxa, bunda e costas também se eriçarem.
— O que acha de darmos uma volta em algum lugar?
Eva tentou ignorá-lo, fingindo dormitar. Jonathan, resoluto, levou sua mão por entre as coxas dela e pressionou a pele fina, beliscando-a suavemente. Ele arrastou sua mão coxa acima, arrancando um suspiro da mulher. A mão calejada do rapaz aproximou-se perigosamente do vértice das pernas de Eva que, involuntariamente, afastou-as, permitindo sua passagem.
Eva gemeu quando o polegar de Jonathan tocou a lateral de sua vulva e ele sentiu seus músculos se contraírem quando ele esbarrou na joia do artefato que ela ainda tinha inserido em seu ânus. Jonathan segurou o objeto firmemente, fazendo Eva estremecer ao senti-lo ser puxado levemente.
A mulher empinou sua bunda, tentando acompanhar o movimento da mão de Jonathan. Ele, por sua vez, puxava o plugue para cima, fazendo-a gemer e suspirar, como se implorasse para deixa-lo aonde estava.
Jonathan levou sua segunda mão até a área lombar de Eva e pressionou-a contra o colchão, impedindo seu movimento. Com a outra, puxou o plugue, forçando o ânus de Eva, à base de muito esforço, a abrir-se para permitir a passagem do pomo que se encontrava dentro dela. No entanto, quando a base do pomo já podia ser vista, Jonathan aliviou sua puxada, fazendo o objeto ser, novamente, engolido e ir se acomodar no reto da mulher.
Eva ofegava, suspirando a cada vez que Jonathan repetia aquele movimento.
— Por que está me torturando? – Gemeu Eva. – Já não teve o suficiente de mim?
Jonathan puxou o plugue com mais força, esticando ao máximo a circunferência do pequeno orifício de Eva, fazendo-a morder a fronha do travesseiro para abafar um gritinho.
Ele soltou o plugue, permitindo que Eva desmoronasse sobre a cama, ofegante.
— Nunca será suficiente. – Ele se debruçou sobre ela, depositando beijos em sua nuca. – Eu estou viciado em você.
Eva torceu sua boca em um sorrisinho.
— Temos apenas uma semana até que eu parta. – Ele sussurrou, sua boca encostada na orelha de Eva. – Vamos aproveitar ao máximo.
Eva tornou-se notavelmente melancólica ao ouvir as palavras de Jonathan, o que acabou por fazer com que o rapaz se arrependesse por sua escolha de palavras. Ambos permaneceram em silêncio por alguns segundos que pareceram uma eternidade, buscando palavras para consolar um ao outro.
Eva se virou na cama e se sentou com as pernas cruzadas. Uma breve contração que podia indicar dor ou prazer se fez visível em seu rosto quando ela apoiou seu peso sobre o plugue anal.
— Então. – Ela o encarou, lutando para manter-se serena. – Onde gostaria de ir?
Jonathan pensou um pouco, organizando algumas ideias em sua cabeça.
— Quero ir em algum local com bastante pessoas. – Ele a encarou com seus olhos transbordando malícia.
Eva pegou o celular e checou as horas.
— A essa hora, acho que o shopping ainda está aberto. – Disse ela, claramente adivinhando os pensamentos do rapaz.
Jonathan se levantou, foi até o banheiro e abriu a água no chuveiro. Eva o seguiu, demorando-se entre um passo e outro. A pressão que o plugue exercia ainda parecia lançar ondas de prazer através de seu pequeno corpo ainda não acostumado à sensação. Ela foi capaz de avançar não mais do que cinco passos antes de começar a gemer. Então, acocorou-se no chão, ofegando. Ela olhou para Jonathan da porta do banheiro e apoiou-se com as mãos e os joelhos no chão.
— Nngh! – Ela gemeu, fazendo força para expelir o plugue.
Jonathan arregalou seus olhos de predador. Ela tentou forçar o plugue para fora por uma, duas, três vezes, sentindo-o dilatar dolorosamente seu ânus. Daquela maneira seria impossível.
— Vire-se e me mostre. – O rapaz ordenou.
Eva se virou hesitantemente, claramente embaraçada, ficando de costas para Jonathan, que sorriu, sentindo uma ereção se formar rapidamente.
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