Eva sentiu seu estômago se revirar em antecipação e estremeceu violentamente quando sentiu os dedos ágeis do homem agarrarem o seu fio dental de entre as suas nádegas e o puxarem para o lado.
O homem depositou uma mordida no pescoço de Eva, que sentiu seu corpo se aquecer ainda mais. A mão que lhe acariciava o seio desceu por sua barriga e foi, de maneira ávida, em direção à parte da frente da sua saia. A mão que segurava a calcinha avançou sobre o ânus de Eva, apertando-o violentamente, não o invadindo de rompante apenas por que, ao sentir tal pressão, Eva moveu seu quadril, desvencilhando-se em um ato reflexo em resposta à fisgadinha de dor que sentiu.
Entendendo a reação de sua vítima, o homem avançou seus dedos através do períneo e os deslizou por sobre os grandes lábios, contornando-os enquanto lubrificava seus dedos na umidade abundante que por ali se espalhava. Ele se demorou por ali por um par de minutos até que a respiração de Eva se normalizasse, mesmo que levemente e, então, enterrou-os até a base em sua vagina, fazendo-a soltar o ar de seus pulmões em um gemido tão alto que teria sido impossível que as pessoas ao redor não tivessem notado. Eva abriu ainda mais as pernas e empinou o quadril, dando por completo, o seu aval ao seu assediador.
O homem ergueu a parte da frente da saia de Eva e levou a mão até seu sexo, massageando seu clitóris de maneira um tanto desconfortável, o que, àquela altura, não pareceu incomoda-la. Os dedos do homem passaram a massagear o interior da sua vagina completamente ensopada, o que a mantinha em transe. Para ser capaz de empinar ainda mais seu quadril e buscar o máximo de prazer da situação, Eva se atirou adiante, apoiando as mãos sobre as costas do homem que estava a sua frente. Havia sido simplesmente incapaz de evitar e naquele momento, nem mesmo foi capaz de se importar. O homem a olhou por cima do ombro, claramente incomodado. Era um homem alto e massivo, com uma barba hirsuta e preta e um semblante que denotava uma certa intolerância, característica de quem havia passado por toda uma jornada de trabalho. Eva o encarou com olhos enevoados e suplicantes, tomada pela luxúria.
Impensadamente, ela enterrou suas unhas nas costas do homem à sua frente quando sentiu um polegar sorrateiro pousar sobre seu ânus e massageá-lo em círculos, trazendo à tona uma leve ardência. O homem alto se virou de frente para ela com um movimento rápido, reflexo da dor que sentira por conta da unhada e segurou as pequenas mãozinhas, pensando, claramente, em repreendê-la. Ele a encarou, tomado por uma raiva repentina, mas amainou sua expressão ao perceber o que acontecia. Permitiu, então, que Eva pousasse as mãos sobre seu peito massivo e trocou um rápido olhar de cumplicidade com o homem atrás dela.
Eva havia sido incapaz de perceber a troca de olhares, tomada completamente por uma onda de calor ao sentir a ponta do polegar do estranho atrás de si a abrir caminho para lhe invadir o ânus. Involuntariamente, ela enterrou seu rosto no peito do homem à sua frente, como que para abafar seus gemidos e ele se deixou ser usado como almofada. O leve cheiro de suor e desodorante na camisa do estranho invadiu suas narinas e apenas potencializou sua excitação.
Ao sentir o clímax que se aproximava perigosamente, ela abocanhou o tecido da camisa e um naco da pele do homem à sua frente, enterrando seus dentes e o fazendo soltar um gemido contido e enterrar seus grossos dedos em seus cabelos, puxando-os dolorosamente para trás. Eva foi atingida por um espasmo violento que a fez se atirar involuntariamente para frente para se libertar do homem que a estava violando. Eva enlaçou o homem a sua frente com os braços e cravou as unhas em suas costas enquanto apreciava um breve orgasmo, gemendo contra o peitoral largo. Ela movia seu quadril para cima e para baixo, como se por conta da memória muscular, seu corpo buscasse desesperadamente seu parceiro.
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