O pecado original romance Capítulo 45

O desconhecido atrás de si se aproveitava das lombadas e buracos nas estradas para colar o seu corpo no dela e, em uma curva particularmente sinuosa, segurou firmemente em sua cintura e puxou seu corpo para trás. Eva teve de segurar a respiração quando sentiu suas costas se colando contra o corpo do desconhecido. Ela fingiu não perceber, mas a mão do homem atrás de si permaneceu em sua cintura, acariciando discretamente sua pele com o polegar.

Ela se permitiu aproveitar daquele toque, ofegando à vibração de seu brinquedo. Absorta em seu prazer, Eva se sobressaltou ao perceber algo tomando forma e rigidez contra sua nádega. O homem atrás de si estava, gradualmente, se permitindo ter uma ereção e sem sombra de dúvidas era apenas um pouco mais alto do que ela, o que o deixava em uma posição relativamente confortável para aquilo que estava para acontecer.

Seu brinquedo ficou estático, indicando que Jonathan o havia desligado. Um misto de alívio e frustração tomou conta de Eva, que, tanto temia quanto urgia, logo chegar a outro orgasmo e ser incapaz de disfarçar.

Eva posicionou a bolsinha à sua frente, então, entreabriu suas pernas, levou suas mãos para baixo, entre suas coxas, da maneira mais discreta que conseguiu e ergueu lentamente a parte da frente da sua saia até que fosse capaz de alcançar sua calcinha. Ela então a puxou de lado com uma das mãos, expondo a parte externa do vibrador e com a outra segurou firmemente o brinquedo, puxando-o para fora. Ela sentiu sua própria umidade escorrer por sua coxa quando o brinquedo deixou sua vagina com um som molhado. Ela não pôde evitar o gemido lânguido que deixou sua garganta quando sentiu a pressão dentro de si ser aliviada e um sentimento de vazio tomar o seu lugar.

Eva se apressou em atirar o seu brinquedo para dentro de sua bolsinha e fechá-la o mais rápido que conseguiu, perscrutando os arredores em busca de olhos curiosos. Ninguém parecia ter se importado ou, sequer, ouvido, exceto o homem atrás de si, que, aproveitando o solavanco de uma lombada, se ajeitou atrás dela e posicionou sua ereção entre as suas nádegas, agora mais vulneráveis. Fingindo distração com um bocejo, Eva permaneceu estática, aproveitando a carícia sutil do polegar do estranho sobre sua cintura. Seu coração continuava a bater, descompassadamente, e ela sentia suas pernas amolecerem por conta da ansiedade. Ela tentava conter sua respiração, que teimava em soar como se ela tivesse acabado de correr uma maratona e os pelos de seu braço teimavam em se eriçar a cada vez que ela sentia o polegar do estranho avançar sobre um trecho ainda não explorado, centímetro a centímetro.

Eva decidiu por ousar quando, fingindo um bocejo, esticou seus braços para o alto, o que fez com que a parte de baixo de sua blusa subisse de maneira considerável. Ela empinou seu quadril, fingindo estar esticando os músculos, para pressionar ainda mais a ereção do estranho com sua bunda. O calor da respiração do homem em sua nuca em resposta ao seu movimento fez com que Eva contraísse todos os seus músculos e sentisse todos os pelos do seu corpo se eriçarem violentamente, o que a obrigou a soltar um gemidinho baixo.

A blusa que havia subido até a altura do polegar do estranho foi mantida erguida enquanto ele a acariciava, aplicando cada vez mais pressão sobre a pele nua. Eva sentiu a aspereza do dedo do homem a lhe raspar a pele quando ele enfiou o polegar por baixo de sua blusa. A outra mão do homem pousou despretensiosamente ao lado da coxa de Eva e ela percebeu que as pontas de seus dedos lutavam para lhe erguer a saia de maneira a não chamar a atenção. Eva não tinha em mente até que ponto ela o permitiria chegar, mas toda a brincadeira com Jonathan a havia deixado tão excitada que ela apenas ansiava pelo toque daquele estranho.

Eva entreabriu levemente as pernas, movendo o quadril em uma ondulação obviamente sedutora, como se tentasse engolir a ereção do homem com suas nádegas, o que o fez suspirar novamente em sua nuca. Sua mão avançou audaciosamente por sob a blusa e se pousou próxima ao umbigo de Eva, puxando-a contra si. Eva o auxiliou, atirando o quadril para trás quando sentiu o ônibus passar por sobre uma lombada.

Com a mão que se pousava sobre a coxa de Eva, o estranho lhe segurou a saia e começou a ergue-la lentamente. A mão pousada sobre o umbigo avançou para cima e pousou sob um dos seios, contornando-o lascivamente. Eva sentiu algo raspar seu ombro como uma escova e deu-se conta de que o homem tinha a boca próxima ao seu pescoço. Ele sorveu seu perfume sonoramente, encostando o nariz ao lado do lóbulo de sua orelha. Eva sentiu um misto de ansiedade e medo de ser notada que fez com que seu coração batesse ainda mais rápido.

Eva sentia sua saia ser erguida e os calos da mão do estranho lhe rasparem a pele da parte de trás de sua coxa e nada fazia além de ansiar pelo que estava por vir. Ela se sobressaltou quando um dos dedos que estava sob o seu seio avançou ainda mais para cima e chegou absurdamente próximo a sua auréola. Eva não pode evitar um gemido um pouco mais alto quando, repentinamente, o estranho pinçou seu mamilo, já há muito, entumecido.

De maneira quase involuntária, Eva se esfregava no estranho, como se seu corpo estivesse completamente tomado pela luxúria. O homem abriu sua mão completamente e abarcou um dos seios de Eva, acariciando-o e apertando-o com força. Eva já quase não era capaz de controlar seus gemidos e apenas esporadicamente observava as pessoas ao seu redor, que pareciam ignorá-la e cuidarem de seus próprios problemas. Ela ficou paralisada quando sentiu a palma calejada da mão do estranho pousar em sua nádega, apertando-a com violência e puxando-a dolorosamente para o lado. A brincadeira com o plugue anal apenas algumas horas atrás a havia deixado levemente dolorida e ela não pôde evitar um profundo suspiro ao sentir aquela dor.

O estranho pousou os lábios sobre o seu pescoço e pôs-se a chupá-lo e a beijá-lo suavemente, o que fez o corpo de Eva responder com um espasmo. O estranho passeou com sua mão por sobre a nádega de Eva, afastando sua ereção para abrir mais espaço para aquela exploração despudorada. Uma onda de prazer a atingiu quando um dos dedos do homem chegou perigosamente próximo ao seu ânus.

— Está molhada. – Ouviu a voz grave sussurrar.

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