A água morna da banheira lhe causou um breve arrepio quando Eva se ajoelhou. Havia muita espuma sobre a superfície e ela sorriu, imaginando se a Eva de duas semanas atrás teria imaginado que um dia estaria observando dois homens nus a se aproximarem em sua direção enquanto ela acariciava seus seios repletos de sardinhas, expondo-se despudoradamente, sendo que nenhum dos dois homens seria seu amado Eric, com quem jurara passar o resto da sua vida.
Jonathan e o motorista eram distintos entre si de várias formas possíveis. Jonathan ostentava uma pele quase tão branca quanto a dela, era alto e musculoso, possuidor de olhos de um verde quase cinzento e cabelos lisos e claros, enquanto o motorista, de cujo qual, mal se lembrava o nome, apesar de quase tão alto quanto Jonathan, era negro e esguio, possuía lábios fartos e olhos tão pretos que Eva mal conseguia lhe distinguir a pupila da íris. Devia ser alguns anos mais velho do que ela e tinha os cabelos crespos e cortados rente à cabeça. Ambos ostentavam seus membros viris endurecidos e imponentes, brilhantes e encharcados de seus fluidos. Ela já conhecia cada veia do pênis de Jonathan, afinal, o havia recebido de várias formas dentro de si na semana que havia se passado, mas o do motorista a atraía como um brinquedo recém ganhado atrai a uma criança afoita. Escuro como chocolate, possuía uma glande arroxeada e veias grossas e pulsantes. Seus enormes testículos pendulavam, pesados e, olhando daquele ângulo, parecia um pouco mais longo do que o de Jonathan.
Eva beliscava seus mamilos, sentindo seu corpo responder aos estímulos, sensível e quente de desejo.
— O que achou do meu cuzinho, moço? – Ela encarou o motorista, mordendo o lábio inferior.
— A partir de hoje, rosa vai se tornar minha cor favorita. – Respondeu o motorista, risonho. – É o cu mais gostoso que eu já comi.
Eva riu, levando a boca até um mamilo e lambendo-o sem que seus olhos deixassem os do negro à sua frente.
— E dos meus peitinhos, o que achou? – Ela perguntou de maneira dengosa.
O motorista passou o pé pela borda da banheira, avançando devagar. Ele se aproximou de Eva, levando a mão até um dos mamilos e pinçando-o com força, obrigando Eva a gemer de dor.
— Você é a putinha mais linda e gostosa desse mundo. – Ele respondeu, entre os dentes.
Eva o encarou com olhos suplicantes, levando uma mão até a coxa daquele que a machucava.
— Sou mais linda e gostosa do que a sua esposa? – Seu olhar passou de suplica a sedução enquanto sua mão alcançava o testículo do motorista.
O homem continuou a encará-la e não foi capaz de conter um semblante de prazer quando a mãozinha delicada de Eva envolveu a haste de seu pênis. Ele permaneceu em silêncio, observando seu rosto se aproximar de seu membro.
— Não vai responder minha pergunta? – Eva inquiriu, autoritária, aproximando sua boca perigosamente do membro do homem.
Ele levou sua mão até a nuca de Eva e a forçou contra si, evitando a resposta. Eva levou sua outra mão até a outra coxa do homem e se forçou para trás.
Ela o encarou de maneira cruel e meneou a cabeça em uma negativa, chantageando-o.
— Você é. – Ele respondeu, resignado, puxando novamente a cabeça de Eva, que continuou empurrando as coxas do motorista.
— Eu sou o que? – Eva mordeu o lábio inferior, seduzindo-o ainda mais.
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