O pecado original romance Capítulo 62

Resumo de Descobertas: O pecado original

Resumo de Descobertas – Capítulo essencial de O pecado original por L.E. Soares

O capítulo Descobertas é um dos momentos mais intensos da obra O pecado original, escrita por L.E. Soares. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

— Vou sentir sua falta. – Marissa pousou a cabeça sobre o ombro de Eric, fazendo-lhe um afago no peito. – Você volta na segunda feira?

Eric segurou a mãozinha, absorto em seus próprios pensamentos.

— Hã? O que foi? – Ele olhou para Marissa, que se sentava ao seu lado, recostada à cabeceira da cama do hotel.

Os dois haviam preferido permanecer no quarto e pedir comida por ali mesmo, enquanto assistiam a um filme.

Ele se sentia preocupado, tomado constantemente por um sentimento de culpa que, apesar de consumi-lo aos poucos, tornava a aventura que vivia ainda mais excitante.

-Quando você volta, Eric? – Marissa parecia um tanto irritada. – Meu deus, você anda com a cabeça nas nuvens nos últimos dias.

Eric não tinha defesa contra aquela acusação. Sabia bem que o que fazia era condenável e, nem Eva nem Marissa mereciam o que ele estava a fazer com as duas. Não tinha exatamente um plano traçado, mas tinha ciência de que, em algum momento, teria de escolher um coração para partir.

— Me desculpe, pequena. – Ele a beijou no topo da cabeça. – Estava prestando atenção no filme.

Ele se desvencilhou e se levantou, trajando apenas uma cueca boxer.

— No domingo à noite já devo estar de volta. – Ele olhou por cima do ombro, sorrindo sem mostrar os dentes. – Vai ter algum tempo para explorar a cidade sem mim.

Marissa encolheu as pernas, cruzando os braços em volta delas e pousando a bochecha sobre um dos joelhos.

— Eu preferia que ficasse aqui comigo. – Ela olhava para ele com olhos tristes. – Mal tivemos tempo para ficar juntos e você já vai voltar.

Eric entrou no banheiro e fechou a porta.

— Já vai completar uma semana e meia que estamos aqui. E depois, podemos aproveitar o resto de suas férias. – Disse ele de lá de dentro enquanto urinava. – Além do que, você não queria visitar uma amiga sua? Por que não passa esse fim de semana na casa dela?

— Mas você tem que trabalhar na maior parte do tempo. – Ela choramingou. – Por que não diz para a Eva que eles querem que você trabalhe durante o final de semana para que a gente possa ficar juntos?

Eric sentiu uma pontada de culpa ao ouvir o nome da esposa. Ele não podia demonstrar para Marissa, mas ele mesmo havia pedido para a empresa para que pudesse ir para casa durante o final de semana. Sentia que as coisas entre ele e Eva haviam esfriado ainda mais desde que havia viajado e gostaria de ter a certeza de estar imaginando coisas.

Havia sido no domingo, quando ele havia telefonado enquanto Marissa estava no banho e Eva atendeu, supostamente, da academia do prédio, que uma pulguinha havia começado a lhe incomodar atrás da orelha. Eva nunca gemia daquela maneira enquanto se exercitava e ele suspeitava fortemente de que ela o atendera enquanto se masturbava com algum dos brinquedos que gostava de comprar no sex shop.

Que Eva era uma mulher cheia de fogo, ele já sabia bem. Mas não havia motivos para ela mentir sobre estar dando prazer a si mesma enquanto os dois conversavam ao telefone. Estaria ela começando a ter receios de compartilhar seus desejos com ele? Eric queria ter prolongado a conversa para questioná-la no dia, mas, como o barulho do chuveiro havia cessado, decidiu desligar. Era como se os dois já não se conhecessem mais.

— Eu prometo que esse final de semana vai passar rápido, tá bom? – Ele puxou a descarga. – E eu vou compensar te trazendo um presente.

A porta do banheiro se abriu. Marissa vestia apenas a parte de cima de seu pijama e uma calcinha de algodão.

— Um presente, é? – Ela sorria um sorriso quase infante. – Que tipo de presente?

Ela veio se aproximando enquanto Eric lavava suas mãos. Ele se virou para ela, ficando de costas para a pia e então levou as mãos molhadas até seu esguio quadril para abraça-la.

Marissa jogou seus braços em volta do pescoço de Eric, aproximando seu corpo do dele e empurrando-o contra a pia.

— Ainda vou pensar. – Ele respondeu, sem ter a mais remota ideia do que iria comprar. – Que tipo de presente quer?

As mãozinhas de Marissa passearam sobre o peitoral de Eric. Ela usava um perfume simples, mas que em sua pele se tornava único e quase indecente. Eric conseguia distinguir notas de tangerina, pitanga e pera na composição. O aroma o avassalava, abria-lhe os sentidos, quase como uma droga e, algumas vezes, bastava-lhe cheirar a pequena Marissa para que se esquecesse de tudo o mais.

Ela o encarou, desafiadoramente. “Incrivelmente pura”, pensou Eric, ao aproximar sua boca da dela e envolve-la em um beijo.

— Hm! – Ela gemeu ao ter seu lábio inferior mordido.

Um sorrisinho se abriu nos jovens lábios e ela se afastou para falar.

— O presente que eu mais quero, é que fique aqui comigo. – Ela fingiu um muxoxo. – Mas já que não posso ter esse, pode trazer o que preferir.

Ela levou a mãozinha até o elástico da cueca e o puxou para baixo, expondo o membro ainda flácido. Marissa se acocorou, emparelhando sua cabeça com a virilha de Eric e depositou um beijinho sobre a ponta de seu pênis, que respondeu com um leve pulsar.

Ela o envolveu com a mão e o bombeou, para trás e para a frente, fazendo-o ganhar tamanho e rigidez. Quando se deu por satisfeita, depositou uma rápida lambida sobre a glande e não pareceu se importar com o fato de Eric ter acabado de urinar.

Marissa, como Eric sabia, ainda não era completamente competente nas artes do sexo oral. Por vezes, o arranhava com os dentes ou tinha dificuldade em manter o ritmo e a constância. Mas compensava a falta de experiência com o que ele gostava de chamar de “carinha de pura”, que ela costumava fazer quando o encarava enquanto o tinha na boca. Olhá-la do ângulo que estava, o preenchia com desejos que gostaria de realizar, mas, para não a assustar, continha-se. Permanecia terno e carinhoso, mesmo que seus instintos o mandassem tratá-la com o mesmo ímpeto com o qual costumava tratar Eva durante seus intercursos.

— Aah! – Eric gemeu quando Marissa abocanhou sua glande. – Isso. Que boquinha deliciosa.

— Oi Thiago. – Ela disse, de maneira simpática. – Tudo bem com você?

Eric a observava enquanto ela conversava com o ex. Uma ideia trespassou sua mente e ele começou a se achar um tanto ingênuo. Seu coração passou a se acelerar e, sem entender exatamente o porquê, avançou sobre Marissa, arrancando sua calcinha com ímpeto, fazendo-a se esforçar para não soltar um gritinho.

Eric se lembrou, de rompante, da conversa que havia tido com Eva ao telefone no domingo. As frases desconexas e os gemidos de urgência. Os gritinhos fora de hora e os comentários sobre seu primo que pareceram um tanto estranhos. Estaria sua esposa... Não. Eva não seria capaz.

Ou seria?

Eric puxou Marissa para a beirada da cama, fazendo com que ela erguesse o quadril e se ajoelhou atrás dela. Aproximou sua boca do sexo da garota e o abocanhou, mesmo ante seus protestos silenciosos, fazendo com que ela gemesse involuntariamente ao telefone.

— Que? Não, não foi nada. – Marissa conseguiu dizer. – Pode continuar. Estou prestando atenção. Hmm!

Ela se remexia, tentando sair do aperto firme com o qual Eric a apertava. Parecia indecisa entre desligar ou não o telefone.

A língua de Eric passeou, provocativa, por toda a extensão do sexo da garota, por vezes, seguindo até seu pequeno orifício anal, fazendo-a precisar tampar sua boca com a mão para não soltar gritinhos de susto. Eric sentia seus músculos se retesarem a cada vez que ia até aquele ponto.

Nunca havia feito sexo anal com Eva. Havia lido, uma vez, uma entrevista que dizia que a maior parte das mulheres fazia sexo anal mais para agradar seus parceiros do que pelo prazer propriamente dito e levara aquilo como verdade absoluta. Eva havia até mesmo se oferecido para ele e, apesar da curiosidade que tinha, havia recusado, dizendo que aquilo não lhe fazia a cabeça. A lembrança da conversa com Eva o açoitava, deixando-o cada vez mais preenchido de uma ansiedade intensa e quase dolorosa. A ideia de ela ter experimentado com outro o que nunca havia feito com ele o enchia de ciúmes.

Ele se ergueu do chão, acariciando seu pênis e posicionou o quadril próximo ao de Marissa. Apontou a glande na pequena entrada da vagina da garota e a invadiu devagar, fazendo-a suspirar. Ela precisou morder o lençol sobre a cama para não gemer.

— O que? Claro que não, Thiago. Da para parar com isso? – Sua voz vacilava a cada palavra. – Ahn! Ahn! Não, não. Eu só estou passando por um local meio apertado aqui. Hmmm!

Eric passou a se mover um pouco mais rapidamente, entrando e saindo de dentro da garota, fazendo com que seus gemidos ficassem mais evidentes. Ele se deixava tomar pela raiva ao perceber o quão semelhantes as frases de Marissa começavam a ficar das que Eva dissera no domingo.

Melissa soltou um gritinho de susto ao sentir algo molhado e quente sobre o seu ânus.

— Não, não. – Ela disse ao telefone, olhando para trás, confusa. – Acho que vou precisar desligar. Hmmm! Aaahn! Aai!

Eric apontou seu dedo indicador sobre o pequeno orifício de Marissa e forçou-o para dentro, obrigando-a a gemer de maneira sôfrega. Por conta da dor e da surpresa, a garota largou o celular na cama.

A ligação não havia sido desligada.

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