Resumo de Me segure – Capítulo essencial de O pecado original por L.E. Soares
O capítulo Me segure é um dos momentos mais intensos da obra O pecado original, escrita por L.E. Soares. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Depois de comer a salada, Eva se serviu de um generoso pedaço do pernil, que estava muito suculento. Ela se serviu também dos tomatinhos cereja e algumas lâminas de batata que haviam sido usadas como cama para o pernil e haviam absorvido todo o sabor do caldo que havia escorrido do porco. O purê, para a surpresa de Eva, era feito de batata baroa e algum tipo de queijo havia sido misturado. O sabor e a textura casavam perfeitamente bem com o pernil e Eva achou que o rapaz daria um bom chef de cozinha.
Quando terminou de comer, a garrafa de vinho já havia sido esvaziada por completo e Jonathan já estava corado e rindo de qualquer piada. Eva achou adorável a maneira como o jovem se deixava levar rapidamente pela bebida. Decidiu ver até onde ele aguentava ir, abrindo outra garrafa. Não soube se o vinho que havia bebido até então tivera alguma parte nisso, mas, em vez de se esticar para alcançar a outra garrafa, decidiu usar um método um pouco mais ousado. Sentiu aquela característica onda de calor atravessar toda a extensão do seu corpo ao maquinar a ideia e se dirigiu até a lavanderia. Lá, pegou uma pequena escada de pouco mais de um metro e meio de altura e a trouxe até o armário, armando-a.
— Ah, não precisava disso. – Jonathan se levantou e já ia levando a mão à garrafa de vinho mais próxima quando foi interrompido por Eva.
Ela pôs a mão em seu peito, como que para pará-lo. Sentiu a pele do rapaz esticada sobre os músculos com a ponta dos dedos e deu-lhe um leve empurrão.
— Eu quero uma outra garrafa. – Disse ela enquanto subia os poucos degraus. – Apenas me segura.
Ela segurou nas mãos do rapaz e as posicionou em suas ancas quando virava de costas para ele. Jonathan hesitou, segurando-a terna e respeitosamente, à medida do possível, para um homem segurando a cintura de uma mulher casada.
— Essa é toda sua força? – Perguntou Eva, provocativamente. – Pode apertar. Eu não vou quebrar.
Jonathan apertou seus dedos, sentindo a pele de Eva ceder, macia, sob o vestido. Ela resistiu, evitando gemer.
— Mais forte. Quer me deixar cair?
O rapaz a apertou com força, enterrando as pontas dos dedos nas ancas de Eva, que, sem poder evitar, soltou um gemido baixo enquanto outra onda de calor atravessava seu corpo.
— Agora sim. – Disse, corada e com a voz inevitavelmente trêmula.
Ela se pôs a subir, degrau por degrau, deliciosa e vagarosamente, com as mãos firmes de Jonathan a lhe segurarem a cintura. Quando sua bunda ia atingindo a altura do rosto do Rapaz, ele precisou começar a reposicionar as suas mãos e Eva iniciou um sutil rebolado felino e provocante. Ela sabia que, nem seu vestido, nem sua calcinha fariam muito para esconder seus atributos e usaria isso para provocar ainda mais o garoto que já deveria estar atingindo seu limite. As mãos de Jonathan já estavam na altura dos quadris de Eva quando ela sentiu um sutil movimento de carícia partindo dos polegares do rapaz. Ela se debruçou para a frente, empinando muito a bunda em direção ao seu rosto, fingindo procurar algo dentro do armário. Ela percebeu que os polegares de Jonathan faziam movimentos verticais, a tento de subir-lhe o vestido de maneira que ela não percebesse. E era realmente o que acontecia. Eva decidiu se demorar por ali.
— Não estou achando. – Disse ela. – É uma bebida especial. Quero que experimente.
O quadril de Eva estava na altura do abdome do rapaz e ela o envolveu com as pernas. Deixou-se, então, escorregar um pouco para baixo, permitindo que sua vagina tocasse a ponta da ereção de Jonathan, desencadeando um pequeno gemido, tanto de sua garganta quanto da dele.
Ela não soube quanto tempo se havia passado, mas ambos se permitiram ficar estacados naquela posição, enquanto a vagina de Eva era pressionada pelo próprio peso contra a ereção de Jonathan através da fina bermuda que havia vestido. Ela ficava imaginando seu pênis enfiado em sua vagina até a base, repleto de veias a lhe emprestar texturas que, sabia, lhe causariam muito prazer. Um fino pedaço de pano e uma insignificante tira de lycra separavam os sexos naquele momento e ela se pegou movendo seu quadril para cima e para baixo de maneira sutil, sentindo seus lábios se ajustarem para engolir, dolorosa e prazerosamente a ereção do rapaz, sua bermuda e o fio dental. Teria delirado de dor e prazer, caso não tivesse voltado a si.
— Pode me soltar agora. – Ela disse, desejando permanecer naquela posição indefinidamente.
— Ah, sim, claro. – Disse o rapaz, tanto encabulado quanto frustrado.
Eva o sentiu ergue-la, desencaixando-a de si, momento no qual suspirou e gemeu baixinho, e desce-la no chão rapidamente. Eva ainda manteve sua barriga pressionada contra o membro do rapaz pelo tempo de alguns segundos antes de se afastar, fingir que nada havia acontecido e se dirigir para a garrafa sobre a mesa.
— Vamos beber. – Disse ela, erguendo a garrafa.
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