Resumo de Capítulo 40 – O Sheikh e Eu(Completo) por Diana
Em Capítulo 40, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Sheikh e Eu(Completo), escrito por Diana, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Sheikh e Eu(Completo).
– Ele o que? – Quase gritou Fernanda no celular. Ela parecia abalada e não tinha por menos.
Eu ainda estava achando que o dia anterior tinha sido um pesadelo. Um terrível sonho do qual eu tinha acordado e que não fazia sentido nenhum na realidade. Contudo, ao olhar as marcas que ainda se mantinham sobre a minha pele, eu só conseguia sentir a certeza no ar. Não tinha sido um pesadelo, era a realidade fria, tangível e forçada pela bebida.
No fundo, eu não queria sentir raiva de Matheus, mas era inevitável. Tentava pensar que tudo tinha sido por conta da bebida, que ele não tinha feito por mal, mas eu ainda estava apavorada! Ele tinha me enforcado, ele tinha me forçado e iria até o final, sem dúvida, se Seth não aparecesse. Pensar nessas coisas fazia a minha alma doer até o último e me impedir de pensar um pouco melhor sobre Matheus, ainda mais perdoá-lo.
– Sim. – Disse ainda num estado de torpor momentâneo. Também não acreditava nas palavras que saíam da minha boca.
– Ele precisa ser preso! Meu Deus! Ag! Você tem que fazer alguma coisa a respeito! – Gritou Fernanda indignada. Mas o que eu poderia fazer? Sinceramente, não conseguia pensar muito a respeito disso. Aparentemente, Seth já tinha feito boa parte do trabalho desfigurando o meu ex-namorado.
Pensar em Seth me fazia lembrar de que tínhamos que comprar o anel de casamento da sua noiva. Também me fazia lembrar em como eu tinha acordado essa manhã, morta de vergonha ao lembrar que tinha dormido sobre o seu colo tão gentil e acordado, assustada, sozinha na cama. Fiquei frustrada num primeiro momento, sem saber onde ele tinha estado, mas depois fiquei a pensar e tinha sido a melhor coisa. Afinal, não éramos namorados ou coisa assim para dormirmos na mesma cama. Ainda mais eu apoiada sobre ele como um típico casalzinho romântico de novela mexicana.
Só que Seth não tinha descumprido a sua promessa em momento algum. Fiquei boquiaberta ao observar que ele tinha feito um ninho de cobertas e toalhas e coisas mais fofas e feito uma cama no chão na qual ele tinha deitado e se coberto. Era uma cama bem dura e bem ruim, mas que me deixava aliviada ao perceber que ele tinha cumprido a sua promessa e não tinha me abandonado. Ali estava ele, comigo.
Mas ele não estava deitado na cama e havia um bilhete sobre a mesma. Peguei o mesmo com cuidado, sem saber se era, de fato para mim, e quando vi o meu nome escrito na letra do árabe, só pude sorrir.
“Ag.,
Estou tomando um banho no quarto ao lado. Os guardas estão do lado de fora. Quando você se aprontar, os guardas arrumarão a bagunça que fiz. Quando estiver pronta, é só me chamar.
PS: Estou atento a qualquer som no seu quarto. Qualquer coisa, corro para te salvar. ;)
Seth.”
Fiquei encarando a letra. Era desenhada, o que achei diferente para a maioria dos garranchos que estava acostumada a olhar. Não era uma letra desleixada, pelo contrário, era pequena, mas bonita. Feito com esmero. Sorri e então decidi me arrumar e, enquanto o fazia, liguei para Fernanda para contá-la as incríveis novidades que eu tinha tido.
Fernanda era minha melhor amiga. Então não menti para ela enquanto a falava sobre a viagem que tinha tido com Seth, tampouco as últimas novidades e a salvação que ele tinha me dado. Fernanda parecia sem fala, provavelmente boquiaberta, enquanto dizia:
– Meu Deus! Esse Seth é um máximo! Jesus, me abana, por que esse homem ainda vai fazer eu morrer! – Tentei não rir de como Fernanda estava abalada, mas era impossível. – Ele então cuidou de você? Meu Deus, que homem fofo, amiga! – Ela disse e eu dei de ombros. Tinha que concordar com ela. Seth não parecia ser um homem que se encontrava na esquina.
– E agora eu vou ajudá-lo, em troca da minha salvação, a achar um lindo anel para a noiva dele. E acho que agradecê-lo mais uma vez por ter feito tudo isso por mim. – Fernanda deu palminhas do outro lado.
– Acho justo. Se não pode pegar o bofe, ao menos junte-se a ele. – E eu não fazia ideia de onde Fernanda tinha tirado aquela, mas só conseguia rir achando graça. – Relaxa amiga, vai dar tudo certo. Do jeito que Seth deve ter batido nele, como você me disse, você não vai dar nem os ares de graça naquele moleque insolente. – Fernanda bufou. – E eu nem preciso te falar que te avisei, não é? – Rolei os olhos levemente irritada.
– Não. Você sempre me falou que Matheus era um caso perdido. E que eu fazia bem em acabar. – Fernanda parecia a razão naquele momento e estava batendo palmas novamente.
– Sempre ouça sua amiga. – Ri.
– Acho que não.
– Por que não? – Ela perguntou fingindo-se de ofendida.
– Você lembra a última vez o que você disse para eu fazer? Agarrar Seth? Não se esqueça que ele tem namorada. ADA. – Disse e Fernanda bufou novamente do outro lado.
– Meras causalidades, ora essa. Se ele conhecesse um corpo como o meu, tenho certeza de que mudaria de ideia na hora. – Disse Fernanda se oferecendo, como se Seth estivesse do meu lado me ouvindo. Não pude deixar de achar engraçado.
– Ok, ok. Agora eu vou sair, Fer. – Disse terminando de passar batom e Fernanda pareceu ficar um tempo no silêncio antes de me responder:
– Tem certeza de que não quer que eu te visite na mansão, amiga? – Ela não parecia brincar agora. Pelo contrário, seu tom era sério, quase como uma mãe preocupada com a filha. Fer sempre parecia preocupada comigo quando se tratava principalmente de Matheus. – Eu não quero ver você mal. Você tem certeza que está bem? Por que eu posso ir para aí te encher de sorvete e filmes românticos. – Gargalhei.
– Não vou sofrer por conta do fim desse relacionamento, Fer. – Rolei os olhos, embora ela não pudesse ver. – Não é como se tivesse o que sofrer. Eu só me sinto aliviada por estar longe daquelas mãos estupradoras. – Fernanda deu uma risadinha ácida.
– Ai que bom, amiga. Por que aquele não merece uma lágrima sua. – Silêncio. Fiquei pensando nas lágrimas que tinha derrubado por conta dele na noite anterior, mas não eram lágrimas de tristeza e sim lágrimas de pavor, medo. A sensação de que ele voltaria e terminaria o seu trabalho e eu não queria ele nem pintado de ouro na minha frente! Acho que as circunstancias tinham sido diferentes, então eu não podia, realmente, achar que eram lágrimas de saudades. – Ah, quase me esqueci. Sua irmã está começando o tratamento hoje! Muita felicidade! Está tudo indo muito bem! – Concordei balançando a cabeça. Eu tinha fé de que esse conseguiria impedir um pouco os problemas para Sofia. Ainda tinha muito medo do que quer que fosse acontecer com ela, mas sabia que estaria tudo bem. Ao menos, pelo que Fernanda falara, ainda estava. Ela pareceu perceber o clima estranho que aos poucos se formava na minha cabecinha, tornando tudo mórbido e estranho pelo ar e decidiu encerrar a conversa. – Então vai lá. – Disse-me Fernanda depois de ver o meu estado momentâneo de torpor sem respondê-la ao telefone. – Arrasa menina. Levanta a cabeça e continue por cima. Matheus perdeu e que bom para ele! Você merece alguém mais homem. Como o gato do Seth. – Ela gargalhou e eu a acompanhei.
– Vamos, senhorita Agnes? – Perguntou-me um Seth profissional. Concordou saindo de meu transe e seguindo a sua figura que já adentrava a loja sem esperar muito por mim.
Uma mulher chegou até nós rapidamente. Ela tinha os cabelos loiros tingidos lindamente cortados até os ombros. Usava brincos que só de olhar me davam vontade de chorar de tão lindo que eram. Eu não tinha palavras. Eram duas gotas tão brilhosas que fiquei a contemplar aquela peça tão belíssima me perguntando onde eu estava e porque eu não podia ter uma daquelas.
Depois, óbvio, voltei para a minha realidade e fechei a minha boca que estava entreaberta, tentando arrumar a minha voz. Talvez porque eu precisasse de, no mínimo, dois anos de trabalho inteiro para comprar apenas um daqueles brincos, acho que já era suficiente para eu estragar os meus sonhos.
A mulher tinha lindos olhos azuis e uma maquiagem que parecia que ela tinha acabado de sair de uma balada. Os lábios estavam em vinho e ela usava um terninho cinza com saltos que a deixava mais linda ainda. Eu ainda estava sem ação até que ela deu um polido sorriso, os dentes incrivelmente brancos e eu deixei todo o meu ego de que um dia eu poderia me considerar bela cair sob o chão. Aquela mulher sim era bela.
– Bom dia, senhor, senhora. – Ela voltou a atenção para nós e Seth concordou balançando a cabeça levemente.
– Sheikh Salal. – Disse Seth cortando a mulher e ela arregalou os olhos pôr o que pareceu apenas um segundo – talvez acostumada já com a realeza, porque acho que só a realeza para fazer compras num lugar daqueles – e voltou a sua expressão de pouco caso polido.
– Sim, claro. O senhor Sheikh Salal gostaria de comprar alguma coisa para sua... Esposa? – Ela arriscou me olhando. Eu que estava ainda absorta na loja em si dei um pulo do lado de Seth a olhando como se ela tivesse acabado de me xingar. O que não era verdade. Só tinha me assustado. Tudo bem, em outras circunstancias ela poderia ter acertado. Afinal, pessoas do mundo árabe não costumavam andar com outras mulheres, exceto se fossem suas irmãs ou mães, o que não era o meu caso, claro, mas, como eu disse, nenhum desses era o meu caso. E isso era ainda mais fato quando ela me olhava. Por que, claro, esperava que a esposa do Sheikh andasse coberta e não do jeito que eu estava: De vestido.
– Não, não. – Neguei antes que Seth falasse alguma coisa. – Sou a governanta da família dele e vim ajudá-lo a escolher um anel para a senhorita Nadirah, sua noiva. – A mulher deu um sorriso azedo que certamente faria meu estômago embrulhar em outras condições e concordou com um polido aceno de cabeça e frase:
– Claro. – E voltou a sua atenção totalmente para Seth, já que eu não era mais tão importante assim. Dei de ombros. Já sabia que aquele não era meu lugar. Isso não me impedia de admirar as coisas ali, claro, mas eu não ia ligar se me renegassem atenção.
– Gostaria de um anel de noivado. – Começou Seth. – E um de casamento também. – Ele disse e a mulher concordou enquanto dizia:
– Pois não. Acompanhe-me Senhor Salal. Estarei mostrando-o algumas das nossas peças. – E ele a seguiu. Fiquei a fitar algumas peças que estavam por ali espalhadas e os outros funcionários que atendiam outras pessoas polidamente, me sentindo tímida, inexplicavelmente. Até que Seth parou de caminhar e virou-se para trás, me chamando:
– A senhorita não vem? – E eu voltei meu olhar para o pequeno sorriso no canto dos lábios de Seth e concordei enquanto o seguia até onde eles estavam indo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Sheikh e Eu(Completo)
Não tem final. Não percam seu tempo. É muita enrolação pra nada...
adorei a historia......