Perdição de Vizinho romance Capítulo 12

Resumo de Capítulo 11: Perdição de Vizinho

Resumo de Capítulo 11 – Uma virada em Perdição de Vizinho de Alê Santos

Capítulo 11 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Perdição de Vizinho, escrito por Alê Santos. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Tu vai me xingar na cama e dizer que me ama

Só porque eu fiz o que a tua ex nunca te fez

Pode se soltar, não é sua primeira vez

Já sabe o caminho, se quiser de novo, chama

Primeira Vez - Clau

(...)

Justin

Fazia alguns dias que eu e o Nando estávamos ansiosos para ir naquele restaurante, já havíamos marcado algumas vezes, mas sempre acontecia algo para ferrar com nosso esquema. Mas, por sorte, hoje finalmente conseguimos uma brechinha para ir até lá. Eu precisava muito espairecer, relaxar a mente e, principalmente, afastar um pouco meus pensamentos da Ella — que, por sinal, estavam me matando. 

Tenho fugido dela igual ou pior de como o diabo foge da cruz. Para tornar a noite perfeita, Nando arranjou duas mulheres lindas para nos acompanhar. Tudo seria perfeito, esplendoroso, porém, o destino decidiu foder comigo e pregar uma peça em meu caminho, fazendo com que Ella, minha vizinha gostosa, pessoa que não sai da minha cabeça, estivesse justamente no lugar onde planejamos ir.

Puta que pariu! 

Quando eu vi aquela beldade dentro daquele macacão, marcando cada uma de suas curvas… Porra! Eu só pensei em tudo que poderia fazer com ela, em cada posição, cheguei até mesmo a imaginar como ela devia gemer gostoso. Caralho! 

Como não poderia ser diferente, enviei um sorrisinho safado para ela e uma piscadela. Eu adoro provocá-la, deixá-la com raiva. 

Percebi também que ela estava acompanhada de um bunda mole qualquer e, por alguma razão, me subiu uma raiva inexplicável, passei boa parte da noite dando um jeito de olhar para ela, de admirá-la… Mentira, eu só queria fuzilar aquele cara para quem ela estava distribuindo sorrisos como uma miss. 

Vi a oportunidade perfeita de encurralá-la quando foi ao banheiro. Esperei ao lado de fora e quando a vi passar pela porta e pude enxergá-la de perto, meu coração até disparou, faltou sair pela boca. O que mais me chamou a atenção foram seus seios fartos naquele decote. Eu só queria afundar minha cabeça ali e saciar minha sede. 

E quando a prensei entre a parede e meu corpo… Nossa! Meu pau até latejou de tanto desejo por aquela mulher. Eu só queria que ela se soltasse, que se entregasse. Que largasse aquele filho da puta que a estava acompanhando e sumisse comigo. Foda-se ele! Tô pouco me lixando. 

Fiquei puto quando vi que ela estava resistindo e ainda mais puto pelo fato de saber que estou perdendo a cabeça por causa de uma mulher, quando já tive e tenho muitas aos meus pés. A verdade é que Ella não é uma mulher qualquer. É diferente, aquele jeitinho espevitado, a língua afiada, a forma atrapalhada como costuma agir, tudo isso faz dela um ser único.

Nessa história, percebo o quanto estou fodido.

Após Ella sair do restaurante com o babaca, mesmo tentando tirar da mente, não conseguia, só queria saber se ela foi para casa, para a casa dele ou se estavam transando àquela altura. E, somente em imaginar o que poderia estar acontecendo, meu sangue ferveu ainda mais.

Comentei com o Nando que iria embora e, por sermos muito amigos, ele não permitiu que eu fosse sozinho. Apesar de estar puto comigo, deixamos as mulheres em suas residências e fomos para casa.

— Tá, agora me fala que porra foi essa? — ele me pergunta enquanto retorna a estrada, a caminho do condomínio onde moramos.

Pelo visto ele não notou a presença da Ella. Mas também como iria reparar, estava fissurado em nossas acompanhantes, tentando ganhar a noite.

— Não foi nada, eu só não estava no clima… — coloco o braço na janela, observando as ruas e evitando encará-lo.

— Você pode enganar a qualquer pessoa, menos a mim, Justin. Aquelas garotas estavam no papo e você fez questão de estragar. Então, ao menos que tenha uma boa desculpa para eu ter perdido uma foda, eu juro que vou te matar. — seu tom de voz está irritadiço e, mesmo não o olhando diretamente, sei que está me fuzilando.

Bufo.

— Tá, ok. Ella estava lá. Satisfeito? — respondo impaciente.

Ele ri, inclinando a cabeça para trás, mas logo retornando para não perder a atenção da direção.

— Como que minha vizinha gostosa estava lá e eu não vi? Aquela beldade não passa despercebida. 

— Tem razão, mas você estava muito interessado em uma das mulheres que estavam com a gente, senão nas duas né… — devolvo com sarcasmo.

— Claro, porra. Não tenho uma vizinha para me satisfazer, tenho que me contentar com pouco… — dou risada, balançando a cabeça para os lados.

— Você não vale nada. 

— Eu não valho nada? Você tá aí cheio de vontade de comer a advogada e eu não valho nada.

— Não fala assim dela, cara. Ella não é como essas mulheres que passamos uma noite e tchau.

— É por isso que está fazendo de tudo para não se render a ela? Porque depois do que aconteceu, você não está disposto a se relacionar com ninguém? — Nando toca em minha ferida. Sei que está fazendo de propósito, porque sabe se tratar de um assunto delicado e enterrado a sete chaves.

— Sei o que está fazendo e não vou entrar na sua. 

— Eu só acho que você deveria se permitir, cara. Ella é uma mulher espetacular e não me refiro ao corpo, porque apesar de ser um estouro, é uma grande pessoa, parece ter personalidade forte e, sim, você merece alguém assim, caralho! — eleva a voz ao final sem me dar a chance de rebater.

Fico em silêncio por alguns instantes, apenas processando o que acabo de ouvir — e que ouço sempre — decido não retrucá-lo.

— Chegamos. — Nando informa, parando o carro aos poucos e manobrando.

— Valeu pela carona. — saio do carro.

— Valeu o cacete, vai ter que me pagar. — diz em tom de brincadeira.

— Vai se foder. — dou o dedo do meio a ele, que ri.

— Boa noite, garanhão. — meneio a cabeça brevemente e entro no prédio em frente.

Minha cabeça está a mil, Nando tem razão, eu quero essa mulher e não é só na cama, por isso é tão complicado tê-la por perto. Sei que não é do tipo que cairá em minhas garras e eu nem teria coragem de magoá-la. 

Entro em meu apartamento já puxando a camisa para tirá-la e abrindo o botão da calça, retirando os sapatos com os calcanhares. Ando somente de cueca e abro a geladeira, pegando uma cerveja, entornando goela abaixo. Paro em frente a janela que dá para o apartamento da Ella e fico tentando imaginar o que poderia estar acontecendo lá. Queria ser um mosquitinho para acabar com a farra.

De tanto encarar a porra da janela, quando dou por mim, estou me direcionando ao guarda-roupa, pegando uma bermuda de moletom qualquer e saindo de casa. Não me importando em deixar meu peitoral exposto.

Eu sou louco, não há outra explicação.

(...)

Após pegar o elevador, paro em frente a porta do apartamento de Ella e ergo a mão direita para tocar a campainha. Analiso minha ideia insana de vir até aqui, percebendo que não pensei em que desculpa daria quando ela me perguntasse o que vim fazer aqui.

Foda-se! Já cheguei até aqui.

Toco a campainha e aguardo ser atendido. Toco novamente porque ela não veio e só de pensar o motivo de sua demora, meu sangue ferve. Continuo apertando o maldito botão, atrapalhando o que estiver acontecendo. Quando a porta finalmente é aberta, revelando uma mulher maravilhosa, coberta apenas por uma toalha. Há gotas de água em seu busto, parece ter acabado de sair do banho.

— Justin? — ela franze o cenho ao me ver.

Com uma mão segura a porta e com a outra, prende mais a toalha ao corpo, para não cair.

— O que está fazendo aqui? Precisa de algo? — dou um jeito de olhar em volta, descaradamente, procurando se há mais alguém na casa, já que não me convidou para entrar.

— É… Está sozinha? — não consigo evitar a pergunta.

— Você veio aqui só para ver se estou acompanhada? Tenha dó, Justin! O que faço ou deixo de fazer da minha vida não é da sua conta.

— Posso entrar? 

— O que você quer? 

— Apenas conversar. — mesmo sem sua permissão, passo por ela, entrando no apartamento.

— Qual é o seu quarto? — ela aponta para uma das portas no corredor.

Com certa habilidade, abro a porta, a colocando delicadamente sobre a cama.

— Fica de quatro, quero ver esse rabo de perto… — ela vira, fazendo o que pedi e empina bem a bunda, fazendo meu pau pulsar.

Dou um tapa em sua bunda, salivo vislumbrando a visão mais perfeita que já vi, é a verdadeira visão do paraíso, sua buceta e o cu expostos, totalmente a minha mercê. Me ajoelho no colchão, passando a língua desde a sua vagina até o ânus, lambuzando-os.

— Justin… 

Coloco um dedo em sua buceta e outro no cu, penetrando bem devagar.

— Gosta disso? — dou um tapa em sua bunda.

— Ooooh… — ela geme e agarra o lençol.

— O que você quer, Ella? Me fala… — provoco sem parar de penetrá-la duplamente com meus dedos.

— Você… Quero… Você… 

Não suportando mais, tiro a bermuda e a cueca, fazendo meu pau saltar desesperado e faminto. Umas gotas do líquido pré gozo escapam dele. Pego uma camisinha e o envolvo, a penetro, entrando o mais fundo que posso.

— Porra! — rosno entredentes ao sentir sua umidade.

— Aaah… — ela geme.

Começo a mover meu quadril, não tão depressa, me esforçando para não acabar a brincadeira muito rápido, mas isso se torna quase impossível quando Ella dá uma enforcada de leve na cabeça do meu pau. Fecho os olhos, respiro fundo e me concentro. Cada estocada se torna mais prazerosa, fazendo nossos gemidos se unirem. O barulho das minhas bolas batendo em sua buceta se torna extremamente excitante.

Seguro forte em seu quadril e cada vez que meu pau sai e volta a entrar nela, fico mais sedento de prazer, como se ainda não fosse o suficiente e eu precisasse de mais. Muito mais. Meu desejo era satisfazê-la por completo para que ela jamais se esquecesse dos meus toques.

Agarrei seu pescoço, puxando seu tronco para mim, queria gozar com a sensação de tê-la bem perto de mim. Seguro seu seio esquerdo e estimulo seu clitóris. Ela vira o rosto e põe o braço em meu pescoço para me beijar, chupando minha língua e, em seguida, chegamos ao orgasmo juntos e ofegantes. 

Mesmo tendo acabado de gozar, ainda não me sinto satisfeito, quero tudo dessa mulher. A coloco deitada na cama e, antes de qualquer coisa, chupo todo líquido que escorre de sua buceta ao gozar, sem desperdiçar uma gota sequer.

Me ajoelho, colocando suas pernas sobre meus ombros e metendo ainda mais forte.

— Isso, assim… — ela vai ditando o ritmo, parece estar tão desejosa quanto eu, o que só me faz querer ainda mais.

Desejei esse momento por muito tempo e, mesmo querendo me manter distante, querendo negar o quanto ela me excitava e me fazia querer, se tornou impossível. 

Abro suas pernas, inclinando meu corpo sobre o dela, apoiando meu peso sobre os cotovelos, prendo suas mãos no alto da cabeça, impedindo-a de me tocar e a deixando completamente vulnerável a mim.

Continuo metendo, porém, dessa vez, um pouco mais devagar, provocando-a, vendo até onde vai seu limite.

— É assim que você quer? — me movo cada vez mais devagar, mas em movimentos precisos e profundos.

Deposito toda a força do meu braço esquerdo sobre os dela, na cama, que está se contorcendo para se soltar. E com a mão direita, estimulo seu clitóris.

— Aaaah… — arqueia as costas.

— Goza gostoso pra mim… Quero te ver gozar… — sussurro.

Isso soou como gatilho para ela, pois, no segundo seguinte, Ella liberou todo seu prazer, gozando deliciosamente, tendo espasmos e contraindo a vagina, prendendo meu pau. Isso fez com que eu também gozasse, urrando alto e rouco, de prazer. 

Não sei se é ela, eu, ou os dois, mas ainda dentro dela, sinto pulsar.

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