Perdição de Vizinho romance Capítulo 16

Resumo de Capítulo 15: Perdição de Vizinho

Resumo do capítulo Capítulo 15 de Perdição de Vizinho

Neste capítulo de destaque do romance Romance Perdição de Vizinho, Alê Santos apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Venha me preencher

Eu posso te amar loucamente, baby

Não consigo me satisfazer, não

Só o seu toque

Pode me possuir, venha me levar para

A viagem da minha vida

Alone With You - Ashlee

(...)

Justin

Tudo que eu mais queria e desejava naquele momento era tê-la em meus braços. Poder sentir mais uma vez seu cheiro impregnado em minha pele, nossos corpos se chocando, suando e pedindo por mais. O problema sou eu e minha mente fodida. Meus medos, meus traumas, todos os meus demônios do passado, ainda me atormentam, insistindo a todo momento em me dizer que não devo, que é errado. 

Ella merece alguém melhor que você…

Essa frase fica martelando em minha mente várias e várias vezes, tento escapar, fugir, gritar, mas não consigo. É inevitável. 

Soco o volante, despejando nele toda minha indignação e frustração. Porque eu queria me entregar, mas não consigo. Não é certo envolvê-la em meus conflitos, ninguém merece conhecer esse lado meu. 

Saio do carro, batendo a porta com força, estou tão aéreo, tão imerso em mim mesmo, que quando percebo, já entrei em meu apartamento. 

— Porquê? Porque não consigo? Porra! — arremesso um jarro de vidro contra a parede, como se assim, o que estou sentindo fosse melhorar.

Ainda posso sentir a sensação dos lábios dela sobre os meus, tão macios, tão saborosos… Ella estava sob o meu domínio, estava totalmente entregue a mim, sem suas preocupações e eu estraguei tudo, por que é isso que eu faço. Não sou capaz de manter as coisas intactas.

Ela me disse tantas coisas, parece ser tão frágil, tão delicada, mas ao mesmo tempo, tão forte e decidida. Provavelmente o filho da puta do ex dela a machucou tão profundamente, que acredito que não enxerga o quanto é boa e maravilhosa. O quanto qualquer homem adoraria tê-la ao lado. 

Ando de um lado para o outro com as mãos na cabeça, pois, nem mesmo consigo fazer nada. Nada além de pensar naquela boca, naquele corpo. 

Porra! 

Minhas mãos estão fechadas, os punhos cerrados, porque se eu pudesse, daria um soco em mim mesmo por ser tão fraco, por não saber bater de frente com meus problemas. 

Encaro o apartamento dela através da minha janela, imensamente tentado a ir lá. Mas o que eu diria? Que sou um idiota? Pois, é exatamente dessa forma que me sinto. Nem mesmo tenho o número dela para tentar conversar e me redimir. Dizer que fui um imbecil. Sim, porque eu fui.

Respiro fundo, decidido a parar de pensar demais e agir. Eu posso fazer isso, não sei como, mas posso.

Saio de casa e, no caminho, penso em recuar. Talvez seja a maior burrada que eu vá fazer nessa vida. Porém, já fiz tanta cagada, que essa será apenas mais uma.

Após sair do elevador, paro em frente a porta, ergo a mão para tocar a campainha, mas o medo ameaça me tomar outra vez. 

Você consegue!

Profiro mentalmente e toco a bendita campainha, preparado para o que está por vir. Demora um tempinho até eu ser atendido e, com isso, penso que talvez já tenha ido dormir. Penso em tocar novamente a campainha, porém, deixo para lá. Quando iria virando os calcanhares para sair, ouço sua voz.

— O que você quer? — sua voz soa indiferente. Não consigo decifrá-la.

— Podemos conversar? — pergunto sem jeito e entorto os lábios.

— O que você quer, Justin? Já não basta o que aconteceu naquele carro? Vamos fingir que nada aconteceu e tá tudo bem. — suspira pesadamente.

— Esse é o problema, Ella. Não quero esquecer o que aconteceu. Eu sei, fui um idiota, tenho convicção disso. Só… — respiro fundo — Só me deixa explicar. 

— Você não tem nada para explicar, é um homem livre e desimpedido, pode fazer o que quiser. Não precisa dar satisfações a ninguém. Vai embora, por favor.

Ela iria bater a porta em minha cara, porém, a impeço, colocando o pé. Confesso que senti uma pequena fisgada, mas nada que me impedisse de prosseguir. Não lhe dou tempo para nada, nem mesmo para pensar ou falar. Seguro seu corpo, encostando-a na parede ao lado e ponho a mão em sua nuca, ela entreabre os lábios, assustada com minha atitude.

— Não vou permitir que se afaste, eu quero você… — sussurro.

É incrível como, em questão de segundos, quando estou perto dela, todos os meus medos se dissipam. 

Vejo seu peito descer e subir freneticamente, sua respiração descompassada. Sinto seu hálito quente escapar. Aspiro seu delicioso aroma na curva do pescoço.

— Seu cheiro… — deposito um beijo molhado — Sua boca… — outro beijo molhado no canto de sua boca. Ela estremece aos meus toques.

Gosto de como reage a mim, de como fica tão vulnerável, mesmo querendo dizer o contrário.

Levo minha mão para dentro de sua calcinha, onde sinto a umidade se acumular, então chupo meus dedos encharcados por ela, sorvendo todo seu sabor. Retiro delicadamente cada peça de roupa, vendo-a se permitir, se deixar levar pelo momento, assim como eu, sem reservas. 

Completamente nua em minha frente, fico parado por um instante, apenas vislumbrando e apreciando a vista — que é fantástica. Noto como seu peito sobe e desce, como sua respiração está pesada, seus lábios entreabertos… Ela me encara com expectativa, mas não age, não se move, apenas espera que eu a toque, que eu a faça minha. E somente minha. Desejo tocá-la, fazer dessa noite inesquecível.

Abro suas pernas, chupando a buceta tão molhada, tão pronta para mim. Ela geme e, olhando para seu rosto, vejo-a segurando o próprio seio. Gosto disso.  Mordisco a pele de seus grandes lábios, acumulando uma boa quantidade de saliva ali, ao soltar, se forma um fio de lubrificação que gruda entre meus lábios e sua vagina. Traço uma linha de beijos na parte de interna de suas coxas, vendo-a estremecer e sabendo exatamente onde ela quer que eu chegue. 

— Justin… — cada vez que geme meu nome, é como música para os meus ouvidos.

Abro ainda mais suas pernas, puxando-a para mais perto de minha boca e, assim, afasto a pele que recobre seu clitóris e chupo repetidamente, estimulando-o e aproveito para penetrá-la com meus dedos, tocando na parte interna dele. Cada vez mais, a mulher a minha frente se contorce, geme e crava as unhas no lençol, arqueando as costas e, por vezes, rebolando em minha boca. É a cena mais perfeita que existe. Aqui e agora, ela é minha, somente minha e eu desejo eternizar esse momento.

Quando percebo que está prestes a gozar, paro o que estou fazendo e pincelo meu pau na entrada de sua buceta, ela põe as mãos em meus ombros, tentando me puxar, mas não permito. Envolvo meu comprimento com uma camisinha e, me debruçando sobre ela, deslizo para dentro deliciosamente e soltando um rosnado. Seguro na cabeceira com ambas as mãos, tentando não ir tão fundo, porque estou com tanto tesão que posso acabar machucando-a. 

— Mais forte… — ela suplica, prendendo suas pernas em minhas costas e apertando minha bunda, fazendo com que nossos corpos fiquem o mais perto possível.

— Porra… — solto um grunhido entredentes, porque já não consigo mais me conter, solto a madeira da cabeceira segurando firme em seus cabelos, beijando-a, enfiando minha língua em sua boca, metendo o mais fundo e mais forte que posso.

— Gostoso… — geme, dizendo safadezas e revirando os olhos.

Aperto a carne de sua bunda, quase cravando minhas unhas.

— Eu vou… — está tão inebriada, que não consegue completar a frase.

— Goza pra mim… Quero te ver gozar, gostosa… — ela fecha os olhos e, ainda com uma mãos em seus cabelos, balanço sua cabeça — Olha pra mim, Ella. Quero te ver gozar assim… 

Mesmo com dificuldade em manter os olhos abertos, ela o faz. Rebola embaixo de mim e, seus gemidos aumentam, tanto em intensidade, quanto em volume. Em seguida, essa deusa em forma de mulher, goza, tendo espasmos, cravando as unhas em minhas costas e me apertando. 

Admiro a imagem à minha frente, é maravilhoso ver que eu acabo de ser o responsável pelo seu orgasmo, pelo seu prazer. Dou um beijo em seus lábios, ainda ereto, porém, não insisto para continuarmos, porque sei que está cansada e não conseguirei gozar agora. Não com o tesão filho da puta que estou sentindo por essa mulher.

— O que você está fazendo comigo, Ella? Porque não consigo me afastar? 

— Você quer se afastar? — ainda retomando o fôlego, ela pergunta.

— Acho que é justamente esse o meu problema… Eu pensei que queria, mas agora já não sei mais. Não sei de mais nada. — sorrio.

Volto a beijá-la, dessa vez com ternura, algo que jamais pensei em fazer novamente com uma mulher. Ela retribui, envolvendo meu pescoço com seus braços. Ficamos assim por algum tempo, até terminarmos a noite transando mais uma vez, talvez mais que uma.

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