Resumo de Capítulo 5 – Perdição de Vizinho por Alê Santos
Em Capítulo 5, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Perdição de Vizinho, escrito por Alê Santos, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Perdição de Vizinho.
Justin
Saí do apartamento da Ella com um enorme sorriso no rosto e, se me perguntarem a razão, não saberei responder. Desde que deixei meu passado para trás e mudei de cidade para começar uma nova vida, eu a observo pela janela. Nem que eu quisesse, conseguiria evitar olhar, essa mulher é um estouro.
A pele tão moreninha, que parece um chocolate humano e eu morderia todinha. Alguns músculos definidos nos lugares certos e sem exageros. Um quadril largo que a faz requebrar a bunda a cada passada que dá, enquanto anda. Seios fartos e, pelo que vi quando estava só de pijama, bem firmes. Daquele tipo que dá vontade de mamar como uma criança faminta.
A bunda nem se fala… Que bunda! Ali, sim, é um corpo de uma verdadeira negra. Ella é uma perdição para qualquer homem hétero.
Quando a vi me encarando pela primeira vez pela janela de seu quarto, eu estava nu. Na verdade, desde que passei a morar sozinho, adquiri o hábito de andar pelado pela casa. Afinal de contas, sou solteiro e dono do meu próprio nariz.
Não tinha certeza de que estava me encarando, porque ela não olhou diretamente, mas isso se repetiu diversas vezes, até que passei a querer ter certeza do que estava acontecendo, então passei a ficar bem perto da janela peladão para garantir o óbvio.
Daí, também passei a observá-la, muitas vezes enquanto saia do banho, somente de toalha e tenho quase certeza de que também a vi nua. Ela tem mania de fechar a cortina enquanto se veste, então a imagem ficava distorcida. Porém, não sei explicar se é por Ella ter se tornado fruto do meu desejo, ou qual seria a razão para explicar esse fato. O que sei, é que tenho pensado muito nela e isso só piorou desde a primeira vez que nos esbarramos na entrada do prédio e nos falamos.
Talvez seja apenas tesão reprimido e espero muito que seja, porque ela não é mulher para mim. Merece alguém melhor do que eu.
Mas, isso não quer dizer que não posso tê-la em minha cama, nem que seja somente uma vez.
Devo admitir que ela é o oposto do que eu imaginava, jamais passou pela minha mente que tivesse a língua tão afiada. Porém, isso apenas me excitou ainda mais, apenas serviu para aumentar a vontade que tenho de fodê-la gostoso. E só Deus sabe o que se passava em minha cabeça enquanto jantávamos. Eu vendo aquela miniatura de pijama e o corpo dela exposto.
Oh, porra de mulher gostosa!
Com os pensamentos longe, meu celular toca e tento lembrar onde o deixei. Sigo o som do toque de chamada e o encontro em cima do balcão da cozinha.
É o Jordan, meu irmão.
— Fala, Jor! — o atendo com entusiasmo.
— Você também.
Encerramos a ligação e meio que instintivamente, olho pela janela, na direção do apartamento da Ella.
— Será que eu deveria ter dado meu número a ela? Está com o pé machucado e mora sozinha, se precisar de ajuda para alguma coisa, a quem irá recorrer? — penso alto.
Percebo que estou me preocupando com essa mulher mais do que queria e deveria. Não temos nada e ela fez questão de deixar claro que não somos amigos, mesmo sem dizer exatamente essas palavras. Então, porque será que minha mente insiste em pregar peças em mim?
É, Justin, você precisa transar com urgência.
Penso alto, encarando meu pau volumoso, quase rasgando o tecido da bermuda.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Perdição de Vizinho
Lindo, estou chorando 😢 😢 até agora...