Justin
Saí do apartamento da Ella com um enorme sorriso no rosto e, se me perguntarem a razão, não saberei responder. Desde que deixei meu passado para trás e mudei de cidade para começar uma nova vida, eu a observo pela janela. Nem que eu quisesse, conseguiria evitar olhar, essa mulher é um estouro.
A pele tão moreninha, que parece um chocolate humano e eu morderia todinha. Alguns músculos definidos nos lugares certos e sem exageros. Um quadril largo que a faz requebrar a bunda a cada passada que dá, enquanto anda. Seios fartos e, pelo que vi quando estava só de pijama, bem firmes. Daquele tipo que dá vontade de mamar como uma criança faminta.
A bunda nem se fala… Que bunda! Ali, sim, é um corpo de uma verdadeira negra. Ella é uma perdição para qualquer homem hétero.
Quando a vi me encarando pela primeira vez pela janela de seu quarto, eu estava nu. Na verdade, desde que passei a morar sozinho, adquiri o hábito de andar pelado pela casa. Afinal de contas, sou solteiro e dono do meu próprio nariz.
Não tinha certeza de que estava me encarando, porque ela não olhou diretamente, mas isso se repetiu diversas vezes, até que passei a querer ter certeza do que estava acontecendo, então passei a ficar bem perto da janela peladão para garantir o óbvio.
Daí, também passei a observá-la, muitas vezes enquanto saia do banho, somente de toalha e tenho quase certeza de que também a vi nua. Ela tem mania de fechar a cortina enquanto se veste, então a imagem ficava distorcida. Porém, não sei explicar se é por Ella ter se tornado fruto do meu desejo, ou qual seria a razão para explicar esse fato. O que sei, é que tenho pensado muito nela e isso só piorou desde a primeira vez que nos esbarramos na entrada do prédio e nos falamos.
Talvez seja apenas tesão reprimido e espero muito que seja, porque ela não é mulher para mim. Merece alguém melhor do que eu.
Mas, isso não quer dizer que não posso tê-la em minha cama, nem que seja somente uma vez.
Devo admitir que ela é o oposto do que eu imaginava, jamais passou pela minha mente que tivesse a língua tão afiada. Porém, isso apenas me excitou ainda mais, apenas serviu para aumentar a vontade que tenho de fodê-la gostoso. E só Deus sabe o que se passava em minha cabeça enquanto jantávamos. Eu vendo aquela miniatura de pijama e o corpo dela exposto.
Oh, porra de mulher gostosa!
Com os pensamentos longe, meu celular toca e tento lembrar onde o deixei. Sigo o som do toque de chamada e o encontro em cima do balcão da cozinha.
É o Jordan, meu irmão.
— Fala, Jor! — o atendo com entusiasmo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Perdição de Vizinho
Lindo, estou chorando 😢 😢 até agora...