Perdição de Vizinho romance Capítulo 6

Justin

Saí do apartamento da Ella com um enorme sorriso no rosto e, se me perguntarem a razão, não saberei responder. Desde que deixei meu passado para trás e mudei de cidade para começar uma nova vida, eu a observo pela janela. Nem que eu quisesse, conseguiria evitar olhar, essa mulher é um estouro.

A pele tão moreninha, que parece um chocolate humano e eu morderia todinha. Alguns músculos definidos nos lugares certos e sem exageros. Um quadril largo que a faz requebrar a bunda a cada passada que dá, enquanto anda. Seios fartos e, pelo que vi quando estava só de pijama, bem firmes. Daquele tipo que dá vontade de mamar como uma criança faminta.

A bunda nem se fala… Que bunda! Ali, sim, é um corpo de uma verdadeira negra. Ella é uma perdição para qualquer homem hétero. 

Quando a vi me encarando pela primeira vez pela janela de seu quarto, eu estava nu. Na verdade, desde que passei a morar sozinho, adquiri o hábito de andar pelado pela casa. Afinal de contas, sou solteiro e dono do meu próprio nariz. 

Não tinha certeza de que estava me encarando, porque ela não olhou diretamente, mas isso se repetiu diversas vezes, até que passei a querer ter certeza do que estava acontecendo, então passei a ficar bem perto da janela peladão para garantir o óbvio.

Daí, também passei a observá-la, muitas vezes enquanto saia do banho, somente de toalha e tenho quase certeza de que também a vi nua. Ela tem mania de fechar a cortina enquanto se veste, então a imagem ficava distorcida. Porém, não sei explicar se é por Ella ter se tornado fruto do meu desejo, ou qual seria a razão para explicar esse fato. O que sei, é que tenho pensado muito nela e isso só piorou desde a primeira vez que nos esbarramos na entrada do prédio e nos falamos. 

Talvez seja apenas tesão reprimido e espero muito que seja, porque ela não é mulher para mim. Merece alguém melhor do que eu.

Mas, isso não quer dizer que não posso tê-la em minha cama, nem que seja somente uma vez.

Devo admitir que ela é o oposto do que eu imaginava, jamais passou pela minha mente que tivesse a língua tão afiada. Porém, isso apenas me excitou ainda mais, apenas serviu para aumentar a vontade que tenho de fodê-la gostoso. E só Deus sabe o que se passava em minha cabeça enquanto jantávamos. Eu vendo aquela miniatura de pijama e o corpo dela exposto.

Oh, porra de mulher gostosa!

Com os pensamentos longe, meu celular toca e tento lembrar onde o deixei. Sigo o som do toque de chamada e o encontro em cima do balcão da cozinha.

É o Jordan, meu irmão.

— Fala, Jor! — o atendo com entusiasmo. 

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