Perverso romance Capítulo 12

Resumo de Capítulo 11: Perverso

Resumo de Capítulo 11 – Perverso por Winnie_welley

Em Capítulo 11, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Perverso, escrito por Winnie_welley, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Perverso.

Enrolei o máximo que pude, não queria voltar para o quarto, aqui eu teria mais chances de fugir, porém, Marília, muito menos os seguranças não abaixaram a guarda momento algum, enquanto eu me matava de comer pão.

Anna saiu da casa muitos minutos depois, eu soube porque foi quando Sebastian voltou para a sala de jantar. Ele franziu o cenho assim que me viu.

— O que ela ainda faz aqui? — Perguntou para o segurança como se eu não estivesse lá.

— Não queria que eu comesse, majestade?

Percebo suas narinas ressaltarem.

— Marília, leva a Jade pra cima, por favor.

— Ainda estou comendo. — Alego.

— Ainda temos o almoço, prometo a você que a comida não vai acabar. — Respondeu num tom de voz sarcástico.

Reviro os olhos e levanto.

Marília me escoltou de volta para o quarto, como de costume passou a chave pelo lado de fora.

Sentei no sofá encarando o nada, aquela moça de mais cedo me deixou com um nó na cabeça. Era perceptível que ela e Sebastian tinham algo mais.

Deito a cabeça no braço do sofá.

Por que ele não se casa com ela de uma vez por todas?

Eu diria "não" no altar, na frente de todos, não seria melhor evitar que eu enfiasse qualquer coisa pontiaguda em um dos convidados ou no meu próprio noivo?

Noivo... essa palavra deveria ter mais significado para mim, se fosse com Ethan tudo seria diferente, eu com certeza seria a noiva mais feliz e radiante do mundo.

Mais uma vez senti que iria chorar.

Não penso que ele iria querer me ver assim, Ethan iria dizer para eu tentar até conseguir, e será o que vou fazer. Sempre. Sebastian terá a pior esposa de todos os tempos, eu seria seu fim.

— Tenho pena de você. — Sussurro.

° ° °

Ouço a porta ser destrancada após horas. Com certeza Sebastian me puniu por mais cedo, pois não almocei. Marília abriu a porta quando já estava a noite, com um vestido vermelho sangue nas mãos e um scapim da mesma cor.

Ela joga os sapatos no chão e se aproxima de mim.

Me ajeito no sofá colocando uma mecha do cabelo para trás da orelha.

— Sebastian quer que você conheça os irmãos dele essa noite, senhorita. — Ela segura o vestido, era curto e provavelmente colado. Meu cenho franziu. — Ele também deseja que vista isso.

— Nem pensar! — Balanço a cabeça.

— Vamos voltar a mesma ladainha de mais cedo? — Ela arqueia a sobrancelha. — Só estou fazendo meu trabalho.

Bufo.

Vesti o tal vestido no banheiro, era tão colado, parecia que eu estava sendo vestida a vácuo. Não ousei olhar no espelho, seria humilhação demais.

Saí do banheiro, vi Marília segurando os saltos nas mãos.

— Isso já é demais, Marília! — Passo por ela indo para o sofá novamente.

— Prefere que ele venha até aqui obrigá-la? — Ela alerta.

Tudo que eu menos queria era ver o Sebastian mais uma vez.

Peguei os sapatos das mãos dela e coloquei nos pés, incrivelmente era o tamanho perfeito. Olhei para Marília assustada.

— Como ele sabia disso?

— Sebastian é bom em dedução.

— Seu chefe é um sádico, isso sim.

Marília começou a trançar meu cabelo, era estranho ter alguém tocando meus cabelos, minha mãe nunca fez isso muito menos May. Fiquei apreensiva enquanto ela usava os dedos ágeis para laçar mechas do meu cabelo, mas depois me acostumei, passei até a gostar, na verdade.

— Aquela moça é namorada do Sebastian? — Pergunto.

— Anna?

— Sim. Eu acho.

— Por que deseja saber?

— Se vou me casar obrigada — enfatizo — tenho que saber pelo menos essas coisas, não acha?

Ela exclama um "tsc" com a ponta da língua.

— Deveria perguntar isso a ele. Não tenho permissão para dizer nada.

Cruzo os braços.

— Ele deveria se casar com a tal Anna.

— Não entendo porque está tão reclusa. Sebastian é um homem rico, jovem e muito bonito. Aposto que muitas mulheres dariam a vida para viver isso no seu lugar, aposto não, tenho certeza.

Olho para ela fazendo a mesma largar as tranças em meu cabelo.

Corria com a dor aumentando cada vez mais, meus dentes batiam um no outro com força enquanto atravessava o vendo, meu corpo tremia, coloquei as mãos nos braços e continuei andando pelo acostamento.

Enquanto eu corria, uma luz forte irradiou na estrada, à medida que se aproximava eu percebi ser um farol. Voltei para o meio da rua e comecei a acenar, gritar e implorar por socorro. O carro — um conversível preto — parou bem em frente a mim. Um alívio percorreu meu corpo. Eu finalmente sairia daquele inferno, só que não. Sebastian saiu do carro batendo a porta com força, tentei correr na direção oposta, mas ele me alcançou e agarrou na minha cintura por trás me levantando do chão.

— Me larga, seu verme! — Continuei me debatendo. — Socorro!

— Pode gritar a vontade, ninguém vai te ouvir! — Respondeu ele num tom de pura raiva.

— Me solta. Você é maluco!

Ele me coloca sentada no capô do carro, segura firme minha bochecha me forçando a olhar para ele enquanto o outro braço apertava minha cintura contra seu corpo.

Ainda não vira ele com tanta raiva.

— Eu estou a polegadas de atirar na sua cabeça, porra!

— Atira. Vai ser o único favor que vai estar me fazendo. — Falei com dificuldade, pois sua mão ainda apertava meu rosto.

De repente Sebastian saca um revólver do bolso de sua calça, encosta o cano na minha cabeça.

Seus olhos ainda fitavam os meus com tanta ira que fez um arrepio subir na minha espinha.

— É isso que você quer, não é? Os seus malditos miolos espalhados pelo asfalto. — Rosnou. Seu hálito foi de encontro com meu rosto.

Engoli a seco quando ouvi a arma sendo engatilhada.

— Sabe o porquê da minha casa ser tão distante? — Perguntou, seus olhos pareciam os de alguém que estava disposto a fazer qualquer merda. Não ousei responder. — Pra ninguém ouvir seus gritos. Jade, eu estava realmente disposto a fazer as coisas serem mais fáceis, porém você quer o pior de mim, quer me ver dessa maneira, com uma arma na sua cabeça.

— Faça isso de uma vez, seu frouxo — Esbravejo.

Ele sorri sarcasticamente.

— Você é esperta. — Sua mão aperta na minha bochecha puxando meu rosto para perto, ele gruda sua cabeça na lateral da minha, encostando os lábios na minha orelha. O toque de seu lábio no lóbulo da minha orelha quase me fez gritar. — A morte será sua recompensa. Ainda quero te fazer sofrer um pouco mais.

Ele me larga e caminha em direção a porta do motorista.

Eu não tinha mais para onde correr. Enxuguei minhas lágrimas e pulei no chão, foi quando lembrei que torci o tornozelo. Caí no chão apertando o local e reclamando de dor, a adrenalina passou, só restava a dor.

Vejo Sebastian sair do carro mais uma vez e olhar-me como se eu fosse uma barata, ele passa seus braços no meu corpo me erguendo do chão, passei meus braços ao redor do pescoço dele por reflexo. O corpo dele era quente, parecia estar pegando fogo, seu peito descia e subia exasperado e o cheiro de perfume caro invadiu minhas narinas.

— Espero mesmo que tenha quebrado. — Disse olhando para meu pé.

Respirei fundo e olhei para o outro lado. Era humilhante demais.

Ele me colocou no banco do carona e entrou em seguida dando partida de volta para a mansão.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Perverso