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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 299

— Não… — saiu dela, mais ríspido do que queria. — Você não pode dizer isso. Quem ama não tira a vida de quem ama. Quem ama não mata.

— A frase explodiu no quarto como um soco: simples, direta, impossível de ignorar. Havia no tom de Bianca mais do que reprovação

- havia um absoluto desdém moral que cortava o sentido das justificativas dele.

Walter a olhou como se tivesse sido ferido por aquela fala. Um riso seco escapou-lhe, raivoso.

— Cala a boca — ordenou, a voz dura como um açoite.

— Você não sabe de nada. Não tem ideia do que se passou. — A inflexão era definitiva.

Valentina, assustada, deixou-se escorregar mais junto ao corpo da mãe, e um soluço escapou alto demais. O barulho irritou Walter como cascalho arranhando o pé. Seus olhos travaram num brilho cortante.

— Faça essa menina calar a boca — disse, como quem profere uma sentença. O pedido não era delicado; era uma imposição que sacudia a atenção de todos.

Lá fora, um carro aproximava-se pela estrada de terra. O ruído do motor rasgou o silêncio tenso da sala e fez o coração de Bianca saltar. Pensou em Fernando — não podia ser outro. Esperou com uma mistura de esperança e pavor: se ele viesse, poderia salvá-las; se viesse e errasse, poderia custar-lhes a vida. O ar parecia cada vez mais pesado, como se apertassem o peito dela com as mãos.

A porta abriu-se. Fernando entrou, olhos de fogo, o rosto endurecido como pedra. A cena que encontrou — Walter de pé, arma à vista; Bianca pálida, Valentina encolhida — acionou uma reação primitiva. Não pensou: foi adiante.

Walter virou-se lentamente para encará-lo, um sorriso cruel curvando os lábios.

— Bom — disse ele, com voz venenosa.

— Você fez exatamente o que eu pedi. Claro que faria. Não seria idiota de colocar a vida das pessoas que ama em risco.

Fernando não respondeu com palavras. Avançou com passos firmes, os músculos prontos para explodir. Walter, como um predador, aproximou-se e, de repente, desferiu um soco seco no rosto de Fernando. O impacto soou alto como o estalo de um chicote; sangue explodiu no lábio, e Fernando cambaleou, sentindo o ardor da humilhação e da dor física.

— Fala logo, seu desgraçado, covarde! — cuspiu Fernando, a voz grossa de ódio.

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