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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 295

A água ainda escorria quente, deslizando como um véu de fogo sobre a pele deles. Fernando tinha Bianca contra o azulejo frio, o contraste arrepiando-a por inteiro. Seus corpos se moviam em sincronia, como se tivessem esperado toda a vida por aquele instante. O ritmo era intenso, desesperado, e ao mesmo tempo doce, como se cada estocada fosse uma confissão de amor e arrependimento.

— Eu não vou te perder… nunca mais — murmurava Fernando, a voz rouca de desejo e dor, como se fosse uma promessa gravada na alma.

Bianca não conseguiu responder. Seus gemidos suaves ecoavam pelo banheiro, se misturando ao som da água que caía sem cessar. As mãos dela agarravam os ombros dele, as unhas marcando sua pele como se temesse que ele desaparecesse se a soltasse.

Ele a puxou ainda mais para perto, os lábios colados em seu pescoço, sugando, beijando, provando cada pedaço dela. A sensação era tão arrebatadora que Bianca fechou os olhos e deixou o corpo guiar-se pelo dele.

O clímax veio arrebatador, quase cruel de tão intenso. Bianca arqueou-se toda, gemendo o nome dele, enquanto Fernando a envolvia com força, enterrando-se fundo nela uma última vez antes de se desfazer em seu interior, o corpo inteiro tremendo com a explosão do prazer.

Ofegantes, os dois permaneceram abraçados sob o jato quente, como se o mundo tivesse parado ali. Só existia o calor, a pele colada, os corações batendo no mesmo compasso.

Ele a pegou no colo, sem soltá-la, e a carregou até o quarto. Bianca descansou a cabeça no ombro dele, exausta, mas com um sorriso pequeno e sereno nos lábios. Pela primeira vez em muito tempo, ela se sentia em casa.

Antes de deitar, Bianca insistiu em ver Valentina. Caminhou até o quarto da menina, ainda envolta na toalha, e ficou alguns minutos ali, observando-a dormir tranquila. Os cachinhos espalhados pelo travesseiro, a respiração leve e compassada… Bianca sentiu os olhos marejarem.

Fernando aproximou-se por trás, passando os braços pela cintura dela.

— A nossa filha tem sorte de ter você — sussurrou contra seu ouvido.

Ela virou-se, com sorriso feliz , ao ouvi-lo falar “nossa filha”. Os olhos dele estavam cheios de ternura, e Bianca sentiu o coração se apertar.

Voltaram juntos para o quarto, deitaram-se. Fernando puxou-a para o peito, como se quisesse fundi-la nele. O silêncio entre eles não era vazio; era cheio de tudo o que ainda não tinham dito.

— Eu estive agindo como um tolo ciumento e possessivo… — ele começou, a voz baixa, carregada de arrependimento.

— Deveria ter ouvido minha mãe. Mesmo sem te conhecer como eu conheço, ela nunca duvidou de você, do seu caráter.

As lágrimas rolaram pelas bochechas dela. Bianca o abraçou com força, como se temesse acordar a qualquer momento. E no silêncio que seguiu, os dois se beijaram de novo, não com a urgência do chuveiro, mas com uma lentidão carregada de promessa e redenção.

Fizeram amor mais uma vez, agora na cama, sob a penumbra suave do quarto. Foi diferente — calmo, íntimo, profundo. Cada toque, cada carícia, parecia selar um pacto silencioso entre eles. Bianca se entregou sem reservas, e Fernando a amou como se estivesse tentando apagar cada dor que já lhe causara.

Quando adormeceram, estavam entrelaçados, os corpos colados, os corações finalmente em paz.

Dois anos se passaram. Bianca não podia estar mais feliz. A vida que construíra ao lado de Fernando parecia finalmente completa: a pequena Valentina, agora com cinco anos, era a alegria constante da casa. Seus risos enchiam os corredores, sua curiosidade incessante encantava e às vezes exaurecia a mãe, mas cada abraço apertado, cada “mamãe” dito com entusiasmo, fazia Bianca sentir que nada poderia ameaçar a felicidade que finalmente conquistara.

Era uma manhã ensolarada, e a pequena Valentina estava empolgada para o seu primeiro dia de escola. Bianca ajustava a mochila lilás nas costas da filha, ajeitando as meias, o cabelo, verificando cada detalhe com aquele misto de orgulho e ansiedade que só os pais conhecem. Fernando, ausente naquela manhã devido a uma reunião importante, ligou minutos antes para desejar sorte à filha e ouvi-la dizer com orgulho que seria corajosa. Bianca sorriu para ele, sentindo uma paz que há muito não sentia, e decidiu que registraria cada instante, mesmo que fosse apenas mentalmente.

Ela fechou a porta de casa, segurando firme a mão de Valentina. O carro estava estacionado, pronto para a escola, e o sol refletia nos vidros, iluminando a expressão ansiosa da menina. Bianca sentou-se ao lado da filha, ajeitando a mochila mais uma vez e acariciando o cabelo dela com ternura.

O que Bianca não sabia era que, a alguns quarteirões de distância, alguém a observava. Walter, sempre meticuloso e obcecado, estava ali, silencioso, cada detalhe da cena gravado em sua mente. Seu olhar não continha amizade ou saudade; havia apenas um plano frio e calculista, tecido por anos de frustração, desejo e ódio que ele mantivera ocultos até então. Ele vigiava cada passo, cada gesto, cada sorriso, analisando rotas, horários, rotinas. Ele sabia que a vida de Bianca e Fernando era perfeita demais, e para ele, isso nunca poderia continuar, não era justo ele ter uma vida perfeita , se a dele nunca poderia ser graças a ele.

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