A pergunta bateu em Fernando como uma lâmina. O mundo reduziu-se a dois nomes, dois corpos ali, ao alcance de um dedo. O desespero inundou-o — escolher, escolher quem morrer? Era um absurdo que esmagava qualquer razão.
— Você é doente — tosseou Fernando, tentando conter o desespero.
— Nunca farei isso. Nunca escolheria entre as duas , eu prefiro morrer.Disse Fernando fora de si.
Walter sorriu com malícia e já conhecia a resposta antes mesmo de Fernando falar:
— Já que você não quer decidir.Eu decidi por você. — Ele apontou a arma com intenção, o dedo no gatilho, a boca curvada num sorriso cruel.
— Então comece a dizer adeus à sua esposa.
Fernando agora implorava, rasgava a garganta:
— Não faça mal a elas ,Por favor! Eu faço o que você quiser! Faça o que quiser comigo. — as palavras saíam desconexas, o desespero levando-o a prometer qualquer coisa.
Walter aproximou-se de Bianca, como se desfilasse uma sentença, e com os olhos incendidos sussurrou:
— Você devia ter pensado nisso antes de colocar a mulher que amava na sua cama.
— Eu nunca fui para a cama com Olívia! — vociferou Fernando, com veemência tamanha que a sala tremeu.
O rosto de Walter distorceu, o controle rompeu-se. Num movimento brutal, desengatilhou a arma e deu uma coronhada violenta na cabeça de Fernando. O golpe o derrubou; a dor explodiu, as estrelas e a escuridão cuspiram na mente. Enquanto Fernando caía, com sangue na boca e visão turva, Walter puxou novamente o gatilho, engatilhando o revólver, e falou, com uma calma que gelou:
— Pensei bem. vou acabar com sua esposa e que todos os Venturinis da fqce da Terra.
Enquanto ele falava, Bianca, que ainda tremia, falou baixinho no ouvido de Valentina:
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